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O calor excessivo tem se tornado um problema cada vez mais frequente em diversas regiões do mundo, trazendo impactos significativos à saúde das populações que enfrentam o aumento constante das temperaturas. Ondas de calor, além de complexas, podem ser extremamente perigosas, afetando principalmente os grupos mais vulneráveis, como idosos, crianças e pessoas com condições médicas preexistentes. A exposição prolongada ao calor extremo compromete a capacidade do corpo de regular sua temperatura, elevando o risco de desidratação, insolação e complicações cardiovasculares.

Neste artigo, abordaremos os principais riscos que o calor extremo representa para o organismo, as doenças mais comuns relacionadas às altas temperaturas e como você pode se proteger. Também discutiremos os sinais de alerta que indicam a necessidade de procurar atendimento médico e porque o calor pode ser fatal em determinadas situações.

Este conteúdo foi produzido pela farmacêutica Julia Takiuti, com referências do Hospital do Coração (Hcor) e orientações do Ministério da Saúde.

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Quais são os riscos do calor excessivo para a saúde?

O calor extremo impõe uma grande sobrecarga ao corpo humano, dificultando a regulação da temperatura interna. A exposição prolongada a altas temperaturas pode resultar em problemas como desidratação, fadiga intensa, sobrecarga cardiovascular, insolação e agravamento de condições respiratórias. Quando o corpo não consegue se resfriar adequadamente por meio da transpiração, a temperatura interna aumenta de forma perigosa, especialmente em grupos vulneráveis como idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas.

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Que doenças e problemas de saúde estão relacionados ao calor extrema?

O calor excessivo pode provocar uma série de condições médicas que podem ser graves. As mais comuns incluem:

Insolação

A insolação ocorre quando o corpo não consegue regular sua temperatura interna, resultando em hipertermia grave, com temperaturas superiores a 40°C. Essa condição pode causar danos cerebrais, lesões em órgãos vitais e, se não tratada rapidamente, pode ser fatal. Os sintomas mais comuns incluem pele quente e seca, confusão mental e perda de consciência. O tratamento imediato consiste em reduzir a temperatura corporal. Para isso, é essencial retirar a pessoa do ambiente quente e iniciar o resfriamento, utilizando toalhas úmidas, banhos de imersão, jaquetas de resfriamento ou compressas de gelo.

Desidratação

A desidratação ocorre quando o corpo perde mais líquidos do que ingere, resultando em sintomas como tontura, fraqueza e confusão mental. Em casos graves, pode evoluir para insuficiência renal e choque. O tratamento nesses cenários requer suporte hospitalar imediato, com reposição de líquidos e eletrólitos diretamente na corrente sanguínea por meio de soro intravenoso.

Até a chegada ao atendimento médico, é recomendável oferecer água e soluções de reidratação oral ao paciente para minimizar os efeitos da desidratação. Cuide para evitar esse sintoma que pode aparecer de forma muito sutil. Em dias quentes, sempre tome bastante líquido, preferencialmente água, além de oferecer às crianças e idosos.

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Problemas cardíacos

O calor extremo força o coração a trabalhar mais e isso pode aumentar o risco de infarto, especialmente em pessoas com condições cardíacas preexistentes.

Problemas respiratórios

Pessoas com doenças respiratórias, como asma e bronquite crônica, podem ter seus sintomas agravados durante ondas de calor, especialmente em ambientes poluídos. O ar quente e seco pode causar irritação nas vias aéreas e dificuldades respiratórias.

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Como se proteger durante as ondas de calor excessivo?

Durante ondas de calor, é essencial adotar medidas preventivas para minimizar os riscos à saúde. Algumas ações recomendadas incluem:

  • Manter-se hidratado, bebendo água regularmente.
  • Evitar sair ao ar livre, principalmente nas horas mais quentes do dia (entre 10h e 16h).
  • Usar roupas leves, de cores claras e feitas de tecidos respiráveis.
  • Manter o ambiente fresco, utilizando ventiladores, ar-condicionado ou circuladores de ar. Ainda pode-se usar os purificadores e umidificadores, com as devidas ressalvas de limpeza dos dispositivos.
  • Evitar atividades físicas intensas em ambientes quentes.
  • Aplicar protetor solar para prevenir queimaduras, mesmo em ambientes internos bem iluminados.

Essas são algumas medidas paliativas para minimizar os danos causados pelo calor excessivo. O ideal é buscar áreas com menor intensidade de calor, de preferência próximas a locais arborizados. Evitar as ilhas de calor, formadas em regiões com grande concentração de edifícios e asfalto, também é importante.

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Calor excessivo pode matar?

Sim, o calor excessivo pode ser fatal, especialmente em casos de insolação, desidratação severa e sobrecarga cardiovascular. Ondas de calor são responsáveis por milhares de mortes ao redor do mundo, afetando principalmente pessoas vulneráveis, como idosos, portadores de doenças crônicas e crianças.

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Quando procurar um médico?

É essencial procurar atendimento médico em casos de:

  • Tosse persistente ou falta de ar, que pode indicar agravamento de doenças respiratórias.
  • Confusão mental, desmaios ou tontura intensa, que podem ser sinais de insolação.
  • Batimento cardíaco acelerado, dor no peito ou sinais de desidratação severa.
  • Fraqueza muscular ou cãibras, que podem estar associadas à desidratação grave.

Procure um médico imediatamente se esses sintomas ocorrerem ou uma unidade de urgência em saúde.

Atenção! As informações contidas neste artigo têm caráter informativo. Consulte sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tratamento medicamentoso. A automedicação pode ser prejudicial. Siga as orientações e prescrições de um profissional de saúde qualificado e respeite as regulamentações da ANVISA para o uso seguro e adequado de medicamentos.

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