Carregando ofertas com cashback...

A mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, é uma infecção viral que tem chamado a atenção devido à sua capacidade de transmissão entre humanos. Neste artigo, vamos explicar de forma clara e objetiva o que é a mpox, seus principais sintomas, como ocorre a transmissão e quais são as formas de prevenção e tratamento. Além disso, abordaremos a existência de vacinas e se a doença tem cura, trazendo informações validadas por fontes confiáveis da área da saúde.

Este conteúdo foi elaborado pela farmacêutica Júlia Takiuti, com apoio de referências bibliográficas do Ministério da Saúde, da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Probióticos ajudam na diarreia? Veja se são eficazes no tratamento.

Biografia da farmacêutica Júlia Correa Takiuti, CRF/SP: 59.683

O que é mpox?

Mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, é uma doença viral causada pelo vírus Monkeypox, do gênero Orthopoxvirus. A infecção pode causar febre, lesões na pele e inchaço dos gânglios linfáticos. O vírus pode ser transmitido entre humanos por contato próximo com lesões, fluidos corporais e objetos contaminados.

Publicidade

Quais os sintomas de mpox?

Os sintomas de mpox surgem entre 5 a 21 dias após a exposição ao vírus e podem incluir:

  • Febre, calafrios e fadiga
  • Dores musculares e dor de cabeça
  • Ínguas (gânglios linfáticos inchados)
  • Erupção cutânea, que evolui para bolhas e crostas

A progressão da doença geralmente ocorre em duas fases: primeiro, os sintomas gripais e, depois, o aparecimento das lesões na pele, que podem se espalhar pelo corpo, incluindo rosto, mãos, pés e região genital.

Antibiótico de dose única? SAiba como a azitromicina tem um esquema de tratamento diferenciado e como isso impacta sua eficácia.

Como ocorre a transmissão de mpox?

A transmissão da mpox ocorre principalmente por contato direto com lesões na pele, secreções respiratórias e objetos contaminados, como roupas e toalhas. O vírus também pode ser transmitido através de gotículas respiratórias em interações próximas e prolongadas, além do contato íntimo, incluindo relações sexuais.

Embora o principal meio de transmissão seja de pessoa para pessoa, a infecção também pode ocorrer por contato com animais contaminados, como roedores e primatas, em regiões endêmicas.

Febre pode ser sintoma de qual doença? Descubra as possíveis causas.

Não há um tratamento específico para mpox, mas os cuidados são voltados para o alívio dos sintomas e prevenção de complicações. Em casos leves, o manejo inclui repouso, hidratação e uso de medicamentos para febre e dor.

Em quadros mais graves, antivirais como o Tecovirimat podem ser indicados para pacientes imunossuprimidos ou com risco elevado de complicações. Além disso, é essencial evitar coçar as lesões para prevenir infecções secundárias.

Alergia tem cura? Descubra se é possível eliminá-la.

Prevenção de mpox

Para reduzir o risco de infecção, algumas medidas preventivas incluem:

  • Evitar contato direto com pessoas infectadas
  • Higienizar as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool 70%
  • Não compartilhar objetos pessoais, como roupas e toalhas
  • Usar preservativo em relações sexuais, embora não elimine totalmente o risco de transmissão

O isolamento de pessoas infectadas até a completa cicatrização das lesões também é recomendado para evitar novos casos.

Existe vacina para mpox?

Sim, há vacinas disponíveis para prevenção da mpox, principalmente em grupos de risco. A vacina Jynneos (ou Imvanex) é aprovada para proteção contra o vírus Monkeypox e pode ser aplicada em pessoas expostas ao vírus ou com alto risco de infecção.

A imunização ainda não está amplamente disponível para toda a população, sendo priorizada para profissionais de saúde e pessoas imunossuprimidas.

Está em tratamento com Cloridrato de Sertralina? Entenda os cuidados necessários.

Mpox tem cura?

Sim, a mpox tem cura e, na maioria dos casos, os sintomas desaparecem espontaneamente em duas a quatro semanas. No entanto, alguns pacientes podem desenvolver complicações, como infecções bacterianas secundárias ou cicatrizes permanentes.

A recuperação pode ser mais lenta em pessoas imunocomprometidas, reforçando a importância do acompanhamento médico e das medidas de prevenção.

Atenção! As informações contidas neste artigo têm caráter informativo. Consulte sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tratamento medicamentoso. A automedicação pode ser prejudicial. Siga as orientações e prescrições de um profissional de saúde qualificado e respeite as regulamentações da ANVISA para o uso seguro e adequado de medicamentos.

Leia mais sobre
especialista

Ainda está na dúvida? Nossos especialistas em produtos estão prontos para te ajudar!

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Carregando artigos...
Publicidade