Tosse persistente: como tratar e quando se preocupar?
Entenda as causas da tosse que não passa e veja o que tomar
A tosse persistente pode ser um sintoma comum de diversas condições de saúde, mas quando ela não passa após um certo período, é importante investigar suas causas e buscar o tratamento adequado.
Neste artigo, vamos explorar as possíveis razões por trás da tosse prolongada, como tratá-la de maneira eficaz e em quais situações é essencial procurar orientação médica. Além disso, abordaremos a tosse cardíaca, uma condição menos conhecida, mas que pode ser indicativa de problemas graves. Entender melhor esses aspectos ajudam a identificar quando a tosse deve ser motivo de preocupação.
Esse conteúdo foi produzido pela farmacêutica Julia Takiuti, tendo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia como referência.
Quando a tosse é considerada persistente?
A tosse é considerada persistente quando dura mais de três semanas, mesmo com tratamento inicial. Pode ser classificada em aguda (dura menos de três semanas), subaguda (entre 3 e 8 semanas) ou crônica (mais de 8 semanas). Se ela persistir além desse período, pode indicar problemas respiratórios ou outras condições de saúde.
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Tosse persistente: o que pode ser?
A tosse persistente pode ser causada por várias condições, desde condições mais simples incluindo infecções respiratórias como resfriados, e sinusites e podem começar a ter mais complexidade quando há bronquite, asma, refluxo gastroesofágico ou uso de certos medicamentos, como inibidores da ECA (usados para hipertensão). Também pode estar associada a doenças mais graves e complexas, como tuberculose ou câncer de pulmão.
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Tosse seca persistente pode ser covid?
Sim, uma tosse seca persistente é um dos sintomas mais comuns da COVID-19, especialmente nas fases iniciais da doença. Entretanto, a tosse por COVID-19 geralmente vem acompanhada de outros sintomas, como febre, cansaço e dificuldade para respirar. Se houver suspeita de COVID-19, é importante fazer o teste e procurar orientação médica.
Tosse persistente: o que tomar?
O tratamento da tosse persistente deve ser direcionado à causa, já que a tosse é um sintoma e não uma doença em si. Portanto, a abordagem mais eficaz é identificar e tratar a origem do problema, permitindo que o sintoma seja controlado de forma mais eficiente.
Dependendo da causa, diferentes medicamentos podem ser indicados. Para tosse alérgica ou asma, broncodilatadores e anti-histamínicos são opções comuns. Se o motivo for refluxo gastroesofágico, fármacos que diminuem a acidez estomacal são recomendados. Em casos de infecções, antibióticos ou antivirais podem ser necessários, sempre sob orientação médica.
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Quando a tosse persistente é preocupante?
A tosse persistente se torna preocupante quando está acompanhada de sintomas como perda de peso inexplicada, sudorese noturna, falta de ar, dor no peito, presença de sangue no escarro ou quando não melhora após três semanas. Nesses casos, é fundamental procurar um médico, preferencialmente um pneumologista, para avaliação detalhada e exames complementares.
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Como é a tosse cardíaca?
A tosse cardíaca está associada à insuficiência cardíaca e ocorre devido ao acúmulo de líquidos nos pulmões. Ela é geralmente seca e pode piorar quando a pessoa está deitada. Além da tosse, pode haver falta de ar, inchaço nas pernas e fadiga. Se houver suspeita de tosse cardíaca, é importante procurar um cardiologista para diagnóstico e tratamento adequados.
Atenção! As informações contidas neste artigo têm caráter informativo. Consulte sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tratamento medicamentoso. A automedicação pode ser prejudicial. Siga as orientações e prescrições de um profissional de saúde qualificado e respeite as regulamentações da ANVISA para o uso seguro e adequado de medicamentos.
