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A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) que tem crescido nos últimos anos, tornando essencial o conhecimento sobre sua transmissão, sintomas e tratamento.

Muitas pessoas não percebem que estão infectadas, pois a doença pode permanecer silenciosa por um longo período. No entanto, se não for tratada, a sífilis pode evoluir para estágios mais graves, comprometendo órgãos vitais como o coração e o cérebro.

Felizmente, o diagnóstico é simples e o tratamento eficaz, sendo a penicilina benzatina a principal forma de cura. Neste artigo, explicamos como identificar a sífilis em cada estágio, quais exames são indicados, como realizar o teste rápido gratuito no SUS e quais os melhores métodos de prevenção.

Este conteúdo foi elaborado pela farmacêutica Júlia Takiuti, com base em referências bibliográficas do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Infectologia, garantindo informações técnicas com linguagem acessível e confiável.

Breve biografia da farmacêutica Júlia Correa Takiuti, CRF/SP: 59.683

O que é Sífilis?

A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum. Embora seja uma doença antiga, o número de casos tem aumentado nos últimos anos, tornando essencial o conhecimento sobre sua transmissão, sintomas e tratamento.

Se não for diagnosticada e tratada a tempo, a sífilis pode levar a complicações graves, afetando órgãos vitais como o coração e o cérebro. A boa notícia? A sífilis tem cura! Mas é preciso agir rápido.

O que são ISTs?

As ISTs são infecções causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos, transmitidas principalmente por contato sexual sem proteção. Doenças como sífilis, HIV, HPV e gonorreia fazem parte desse grupo e podem ser assintomáticas, facilitando sua disseminação.

Por isso, a melhor forma de prevenção é o uso de preservativos e a realização de exames regulares, mesmo que você não apresente sintomas.

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Quais são as fases da Sífilis?

A sífilis se desenvolve em quatro estágios, cada um com características próprias:

  • Sífilis primária: Surgimento de uma ferida indolor (cancro duro) nos órgãos genitais, boca ou ânus, que desaparece sozinha em poucas semanas.
  • Sífilis secundária: Pode causar manchas avermelhadas na pele, febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas inchadas. Nesta fase, a doença já está espalhada pelo organismo.
  • Sífilis latente: A infecção não apresenta sintomas, mas a bactéria continua ativa no corpo, podendo ser transmitida. Pode durar anos!
  • Sífilis terciária: Surge anos depois da infecção inicial, afetando o sistema nervoso, o coração e outros órgãos vitais, podendo levar à morte.

Como a Sífilis é transmitida?

A transmissão da sífilis ocorre de diversas formas, sendo a principal via o contato sexual desprotegido com uma pessoa infectada. No entanto, a bactéria também pode ser transmitida:

  • Da mãe para o bebê (sífilis congênita): Pode causar aborto, parto prematuro ou malformações graves.
  • Pelo contato direto com feridas da sífilis: Mesmo sem penetração, o risco de transmissão existe.
  • Por transfusão de sangue contaminado: Embora seja raro atualmente devido ao controle rigoroso dos bancos de sangue.

Importante: A sífilis não é transmitida por abraços, beijos, talheres ou objetos pessoais.

  • Estresse e ansiedade podem causar enxaqueca? Entenda essa relação.

Como tratar a Sífilis?

O tratamento da sífilis é simples e eficaz, desde que iniciado rapidamente. O medicamento de escolha é a penicilina benzatina, aplicada por injeção intramuscular.

  • Sífilis primária e secundária: 1 a 2 doses da penicilina já resolvem o problema.
  • Sífilis latente e terciária: O tratamento pode ser mais longo e exige acompanhamento médico.
  • Gestantes: Devem ser tratadas imediatamente para evitar a transmissão ao bebê.

Após o tratamento, é essencial realizar exames periódicos para confirmar a cura.

Como saber se a Sífilis está ativa?

Para saber se a sífilis está ativa, é necessário fazer exames específicos, que podem ser encontrados gratuitamente no SUS. Existem duas formas principais de diagnóstico:

Teste rápido de sífilis (disponível no SUS)

O teste rápido é um exame simples, feito com uma pequena amostra de sangue coletada da ponta do dedo. O resultado sai em cerca de 30 minutos e indica se há infecção ativa ou se a pessoa já teve contato com a bactéria.

Vantagens do teste rápido: ️

  • Disponível gratuitamente nos postos de saúde e Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA);
  • Rápido e eficaz, sem necessidade de jejum;
  • Permite o diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento.

Testes sorológicos (VDRL e FTA-ABS)

Os testes sorológicos são exames de sangue mais detalhados, usados para confirmar a infecção e acompanhar o tratamento.

  • VDRL (Veneral Disease Research Laboratory): indica se a sífilis está ativa e mede a resposta ao tratamento. É um exame quantitativo – ou seja, quanto maior o número no resultado, maior a atividade da infecção. ️Após o tratamento, o número deve diminuir, indicando cura.
  • FTA-ABS (Fluorescent Treponemal Antibody Absorption): identifica anticorpos específicos da bactéria Treponema pallidum. Permanece positivo para sempre, mesmo após a cura, pois indica que a pessoa já teve contato com a infecção.

Onde fazer os exames?

Os testes rápidos de sífilis estão disponíveis gratuitamente no SUS, em unidades básicas de saúde (UBS) e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA). Se o teste rápido der positivo, um exame sorológico confirmatório será solicitado.

Sífilis tem cura?

Sim, a sífilis tem cura! O tratamento com penicilina benzatina elimina a bactéria do organismo. No entanto, se a doença estiver em um estágio avançado, algumas sequelas podem ser irreversíveis.

Após o tratamento, é fundamental repetir os exames para garantir a erradicação da infecção. E lembre-se: tratar a sífilis não gera imunidade! Se houver nova exposição, a infecção pode ocorrer novamente.

Atenção! As informações contidas neste artigo têm caráter informativo. Consulte sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tratamento medicamentoso. A automedicação pode ser prejudicial. Siga as orientações e prescrições de um profissional de saúde qualificado e respeite as regulamentações da ANVISA para o uso seguro e adequado de medicamentos.

Fontes bibliográficas:

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/sifilis

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