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A busca por padrões de beleza e a incessante busca pela perfeição têm impulsionado o uso crescente e, muitas vezes, indiscriminado de medicamentos legais e até mesmo ilegais com promessas de emagrecimento. Esse consumo desenfreado, que afeta tanto mulheres quanto homens, é uma preocupação crescente.

O preconceito em torno da obesidade frequentemente foca apenas no peso, ignorando a doença em si, que impacta profundamente a saúde física e mental do paciente. Por isso, a popularização de termos como "remédio para emagrecer" podem reforçar a ideia de que a obesidade se limita a um estereótipo, sugerindo equivocadamente que qualquer pessoa pode utilizar esses medicamentos sem risco para a saúde.

Nesse texto, vamos explicar os riscos envolvidos no uso desse tipo de medicamento e quando eles são realmente indicados. Todas as informações deste texto foram revisadas pela farmacêutica Júlia Takiuti.

Por que o termo “remédio para emagrecer” não é indicado?

Se você chegou até este artigo em busca de uma solução milagrosa para emagrecer, é importante que fique até o final e compreenda que as promessas de resultados rápidos e fáceis podem representar um risco significativo para a sua saúde.

É fundamental entender que o uso inadequado de medicamentos para emagrecer ou dos “medicamentos para tratar obesidade” como deveriam ser chamados traz riscos associados. Eles devem ser usados apenas por quem realmente necessita desse tipo de tratamento por questões de saúde, e não apenas por motivos estéticos.

A obesidade deixa de ser uma mera questão estética quando começa a impactar na saúde e no funcionamento do corpo como um todo. E são esses os pacientes que podem se beneficiar de tratamentos medicamentosos, sempre sob a orientação de uma equipe multidisciplinar, incluindo médico, nutricionista, psicólogo e psiquiatra, farmacêutico e educador físico.

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Quando é indicado usar remédio para emagrecer?

O uso de medicamentos para tratar a obesidade é recomendado quando o paciente tem um índice de massa corporal (IMC) maior que 30. Também pode ser indicado para pessoas com IMC acima de 25 que têm problemas de saúde relacionados ao excesso de peso, caso as mudanças na alimentação, exercícios e comportamento não tenham sido eficazes.

Se você não se encaixa nesses critérios, o uso de medicamentos para tratar a obesidade pode representar mais riscos do que benefícios para sua saúde.

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Principais remédios para emagrecer: para quem são indicados e quais seus efeitos colaterais?

O tratamento para obesidade é multidisciplinar e busca romper padrões de hábitos e rotinas. A abordagem inicial geralmente envolve mudanças no estilo de vida, incluindo reeducação alimentar, acompanhamento nutricional, início de atividades físicas e suporte psicológico. Caso essas estratégias não sejam suficientes, mesmo com a adesão do paciente ao tratamento não medicamentoso, pode ser necessário recorrer a medicamentos para o tratamento da obesidade.

Nesses casos, o endocrinologista trabalhará em conjunto com o paciente para escolher o tratamento mais adequado. Existem várias classes de medicamentos utilizados no tratamento da obesidade, como:

  • Anorexígenos: Que atuam como inibidores do apetite.
  • Antidepressivos: Que podem ser incluídos no tratamento medicamentoso.
  • Análogos da lipstatina: Outra classe de medicamentos utilizados.

É fundamental que qualquer tratamento medicamentoso para “emagrecer” seja supervisionado por um médico. Embora os ditos remédios para emagrecer ou inibidores naturais de apetite possam trazer resultados rápidos, eles podem ter efeitos colaterais significativos para a saúde.

Lembre-se sempre de que a mudança de hábitos, especialmente no estilo de vida, é a forma mais eficaz e sustentável de emagrecer. Sem essas mudanças, a perda de peso pode ser temporária e o uso de medicamentos não prescritos pode resultar em efeitos rebote, efeito sanfona e até mesmo problemas de saúde adicionais.

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Principais remédios usados para emagrecimento

O tratamento medicamentoso para emagrecimento é iniciado quando os métodos não medicamentosos, como mudanças na dieta e no estilo de vida, são ineficazes ou insuficientes.

Os principais tipos de medicamentos usados pelos endocrinologistas incluem anorexígenos, também conhecidos como inibidores do apetite; antidepressivos e análogos da lipstatina.

Além dessas classes, o médico pode prescrever outros medicamentos conforme necessário, pois o tratamento para emagrecimento é complexo e requer uma avaliação completa do paciente.

Existe remédio natural para emagrecer?

Os emagrecedores naturais são complexos, pois precisam comprovar sua eficácia e segurança junto à ANVISA antes de serem comercializados no Brasil.

Para verificar se um produto ou medicamento é seguro, consulte se ele está autorizado pela ANVISA. Verifique também se ele consta na lista de produtos naturais para emagrecimento que não têm autorização ou estudos de segurança e eficácia, ou coloque o nome do produto no portal de consulta da ANVISA.

Antes de buscar soluções rápidas e muitas vezes ineficazes para emagrecimento, é crucial procurar ajuda médica, nutricional ou até mesmo psicológica. A terapia medicamentosa deve ser reservada para pacientes que realmente necessitam, como aqueles com obesidade, que requerem tratamento específico para a condição.

O uso indiscriminado de medicamentos, especialmente para emagrecimento, movimenta bilhões de reais globalmente e pode trazer inúmeros riscos à saúde. Um exemplo disso é o medicamento Ozempic, que, devido ao seu efeito colateral de emagrecimento, teve uma alta demanda que dificultou o acesso para os pacientes com diabetes tipo 2, que realmente precisam do medicamento.

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Atenção! As informações contidas neste artigo têm caráter informativo. Consulte sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tratamento medicamentoso. A automedicação pode ser prejudicial. Siga as orientações e prescrições de um profissional de saúde qualificado e respeite as regulamentações da ANVISA para o uso seguro e adequado de medicamentos.

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