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A mononucleose infecciosa é uma doença viral transmitida principalmente pela saliva, sendo popularmente conhecida como "doença do beijo". Neste artigo, abordaremos os principais sintomas da mononucleose, como ela é transmitida, os exames utilizados para o diagnóstico e as alterações laboratoriais que podem ocorrer.

Além disso, explicaremos o tempo de permanência do vírus no organismo e as melhores formas de tratamento para a recuperação.

Com informações embasadas em fontes confiáveis, este conteúdo foi elaborado pela farmacêutica Júlia Takiuti, com apoio de referências bibliográficas do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Infectologia.

Foto e bio da Júlia Correa Takiuti, farmacêutica que assina a matéria

O que é mononucleose e quais são seus sintomas?

A mononucleose infecciosa é uma doença viral causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV). Ela afeta principalmente adolescentes e adultos jovens, causando sintomas semelhantes aos de uma gripe forte. Os principais sinais incluem:

  • Febre alta
  • Dor de garganta intensa
  • Fadiga extrema
  • Aumento dos gânglios linfáticos (pescoço e axilas)
  • Esplenomegalia (aumento do baço em alguns casos)

A doença pode durar algumas semanas, mas a fadiga pode persistir por meses.

A mononucleose infecciosa é transmitida principalmente pela saliva, o que justifica o apelido "doença do beijo". O contato direto com saliva infectada, seja pelo beijo ou pelo compartilhamento de copos e talheres, é a forma mais comum de transmissão.

Também pode ocorrer, embora extremamente raro por outros meios como: transfusão de sangue ou secreções respiratórias.

Quanto tempo o vírus da mononucleose fica no corpo?

Após a infecção, o vírus Epstein-Barr pode permanecer latente no organismo por toda a vida. Mesmo após a recuperação dos sintomas, o indivíduo pode eliminar o vírus na saliva por meses. Em alguns casos, ele pode ser reativado, mas sem sintomas visíveis.

Qual o exame que detecta a mononucleose?

A mononucleose é diagnosticada por exames laboratoriais, como:

  • Teste de anticorpos heterófilos (Monospot) - detecta resposta imunológica ao vírus
  • Sorologia para EBV - identifica anticorpos específicos (IgM e IgG)
  • Hemograma completo - pode indicar alterações sugestivas da infecção

O que a mononucleose altera no hemograma?

No hemograma, a mononucleose pode causar:

  • Linfocitose atípica (aumento dos linfócitos atípicos) - Geralmente é a pista mais comum no hemograma completo.
  • Leucocitose moderada (elevação do número total de leucócitos)
  • Plaquetopenia leve (redução das plaquetas em alguns casos)

Essas alterações auxiliam no diagnóstico da doença.

Como tratar mononucleose infecciosa?

Não há tratamento específico para a mononucleose infecciosa. O manejo da doença é sintomático e inclui:

  • Repouso (para reduzir a fadiga)
  • Hidratação adequada
  • Uso de analgésicos e antitérmicos (como paracetamol ou dipirona)
  • Evitar atividades físicas intensas (principalmente se houver aumento do baço)

A recuperação pode levar de 2 a 4 semanas, mas a fadiga pode persistir por mais tempo.

Atenção! As informações contidas neste artigo têm caráter informativo. Consulte sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tratamento medicamentoso. A automedicação pode ser prejudicial. Siga as orientações e prescrições de um profissional de saúde qualificado e respeite as regulamentações da ANVISA para o uso seguro e adequado de medicamentos.

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