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O iPhone 13 foi lançado em setembro de 2021 com o sistema de câmera dupla mais avançado em um iPhone até hoje, segundo a Apple. O modelo ganhou sensores maiores, estabilização óptica por deslocamento de sensor e novos modos de fotografia. Além disso, tem responsabilidade de manter a boa fama para fotografia que os celulares da maçã têm. Mas será que a câmera do iPhone 13 é isso tudo mesmo?

Para responder essa questão, levei o iPhone 13 para minha viagem de férias, em Nova York, em fevereiro de 2022. Como o aparelho me acompanhou durante toda o passeio, pude testar a câmera em diferentes condições de iluminação e me surpreendi bastante com os resultados. Abaixo, compartilho com vocês a minha experiência com as câmeras do smartphone da Apple.

Confira o resultado das fotos do iPhone 13 em Nova York (Foto: Mosaico)

Câmeras do iPhone 13

Antes de falar sobre a minha experiência, vale citar as principais características de câmera do iPhone 13. Na teoria, não houve mudanças em relação ao iPhone 12, já que a Apple manteve os sensores de 12 MP. No entanto, o aparelho trouxe melhorias significativas a nível de hardware e software, além de ter um processador mais potente.

A câmera principal do iPhone 13 ganhou um sensor maior e agora captura até 47% mais luz, em relação à geração anterior. Assim, a Apple promete menos ruídos e brilho mais alto. Além disso, o smartphone vem com estabilização óptica por deslocamento do sensor. O recurso estabiliza o sensor, em vez de estabilizar a lente, para garantir fotos sem tremidos.

Na câmera ultra-wide, a fabricante também manteve o sensor de 12 MP, mas ele está mais rápido. Segundo a Apple, o aparelho faz imagens com mais detalhes nas áreas escuras.

Nova York vista do observatório Top of the Rock (Foto: Aline Batista/Mosaico)

Em relação à câmera frontal, o sensor também recebeu melhorias. A promessa da fabricante é de uma câmera de selfies que não deve em nada para a principal. Além de fotos com alta qualidade, a Apple oferece os recursos mais usados das câmeras traseiras para as selfies.

O iPhone 13 também tem variedade de recursos para fotos, como os novos Modo Cinema e Estilos Fotográficos. Além disso, o aparelho trouxe melhorias em recursos que já faziam sucesso, como modo Noite, HDR Inteligente e Deep Fusion.

A seguir, veja como foi a minha experiência com a câmera do iPhone 13 durante a viagem. Vale ressaltar que as fotos abaixo foram redimensionadas, porque os arquivos eram muito grandes. No entanto, não sofreram nenhum outro tipo de edição.

Como esperado, ótimas fotos durante o dia

Nos dois primeiros dias de viagem, peguei chuva, neve e uma cidade bem cinzenta. Depois, o sol apareceu (apesar do frio) e pude vivenciar uma Nova York colorida e vibrante. Logo, consegui explorar bastante o iPhone 13 para fazer fotos em diferentes condições de iluminação.

De forma geral, os registros feitos durante o dia ou em condições adequadas de iluminação são ótimos. A qualidade das imagens é muito boa, com alto nível de detalhes e nitidez. Aqui, não tem nenhuma grande novidade, porque esse já era o resultado esperado de um iPhone. Veja abaixo algumas fotos tiradas com o iPhone 13.

Estação Oculus em Nova York (Foto: Aline Batista/Mosaico)
Little Island, no Pier 55, em Nova York (Foto: Aline Batista/Mosaico)
Estátua da Liberdade e The Vessel em dias chuvosos (Foto: Aline Batista/Mosaico)
Central Park em dia de neve (Foto: Aline Batista/Mosaico)
Ruas de Nova York em dias de sol (Foto: Aline Batista/Mosaico)
Brooklyn Bridge vista do Brooklyn Bridge Park (Foto: Aline Batista/Mosaico)
Manhattan Bridge vista do Dumbo e do Brooklyn Bridge Park (Foto: Aline Batista/Mosaico)
Ruas da Times Square durante o dia (Foto: Aline Batista/Mosaico)

Até mesmo uma foto despretensiosa de uma gaivota voando (não sei se acertei o nome do pássaro) no East River Greenway ficou bonita.

Gaivota voando sobre o East River Greenway (Foto: Aline Batista/Mosaico)

E não poderiam faltar as clássicas fotos da janela do avião.

Fotos tiradas da janela do avião com o iPhone 13 (Foto: Aline Batista/Mosaico)

Abaixo, uma foto panorâmica de Manhattan provando que o iPhone também manda bem nesse modo. Observe como a união das imagens ficou perfeita.

Foto panorâmica de Manhattan tirada com o iPhone 13 (Foto: Aline Batista/Mosaico)

Em algumas situações, senti falta de maior saturação nas fotos. Às vezes, tive a impressão de que elas ficaram meio "lavadas". Essa é uma questão bastante pessoal e pode ter relação com o fato de que estou mais acostumada com as câmeras dos celulares Samsung, que têm essa característica e eu gosto bastante. Ainda assim, o iPhone 13 consegue apresentar cores vivas e que correspondem à realidade.

Além disso, uma característica interessante dos modelos de 13ª geração são os Estilos Fotográficos, que oferecem opções de personalização como Contraste Rico, Vibrante, Quente ou Frio. Dessa forma, o usuário consegue fazer ajustes conforme seu gosto pessoal.

Abaixo, separei dois exemplos de foto com um aspecto mais "lavado", que comentei anteriormente. As imagens feitas durante um entardecer na Brooklyn Bridge ficaram menos vivas.

Fotos tiradas ao entardecer na Brooklyn Bridge (Foto: Aline Batista/Mosaico)

Em compensação, a foto a seguir, tirada de manhã e com sol bem forte, ficou ótima.

Fotos tirada em dia ensolarado na Brooklyn Bridge (Foto: Aline Batista/Mosaico)

Em relação à câmera ultra-wide, os resultados também foram muito bons na maioria das vezes. O ângulo é bem aberto, ótimo para registrar paisagens, e raramente o aparelho causa distorções às imagens.

Parte interna do Metropolitan Museum of Art com câmera principal do iPhone 13 (Foto: Aline Batista/Mosaico)
Parte interna do Metropolitan Museum of Art com câmera ultra-wide do iPhone 13 (Foto: Aline Batista/Mosaico)
Fotos do One World Trade Center tiradas com a câmera principal (à esquerda) e com a câmera ultra-wide (à direita) do iPhone 13 (Foto: Aline Batista/Mosaico)

A foto abaixo foi a única em que eu observei uma distorção. Meu corpo ficou estranhamente alongado, em comparação com a imagem capturada pela câmera principal (à direita).

Fotos em frente à New York Public Library: a da esquerda, tirada com a lente ultra-wide, ficou distorcida (Foto: Aline Batista/Mosaico)

O HDR do iPhone 13 também é bastante eficiente. O recurso ajuda a tirar fotos em situações de contraste alto e garante ótimas imagens, como essas a seguir, que ficaram com um efeito bem bonito.

Fotos tiradas com o HDR do iPhone 13 (Foto: Aline Batista/Mosaico)

Além disso, o iPhone 13 também manda bem no zoom. As fotos abaixo foram tiradas no Metropolitan Museum of Art do mesmo lugar, sem e com zoom. Até mesmo a foto com zoom mantém a alta qualidade, desde que você não aproxime muito, a ponto de usar o zoom digital. Nesse caso, a imagem perde a nitidez.

Foto tirada dentro do Metropolitan Museum of Art com câmera principal do iPhone 13 (Foto: Aline Batista/Mosaico)
Foto tirada dentro do Metropolitan Museum of Art com o zoom da câmera do iPhone 13 (Foto: Aline Batista/Mosaico)

Embora tenha usado poucas vezes, por gosto pessoal mesmo, também não posso deixar de elogiar o modo retrato, que tem recorte bastante preciso.

Foto tirada com modo Retrato do iPhone 13 (Foto: Aline Batista/Mosaico)

Falando da câmera de selfies, o desempenho é bem semelhante. A câmera frontal do iPhone faz ótimas fotos, com alta qualidade, cores bem definidas

Selfie tirada de dia com a câmera frontal do iPhone 13 (Foto: Aline Batista/Mosaico)
Selfies tiradas de dia com a câmera frontal do iPhone 13 (Foto: Aline Batista/Mosaico)

Mas e as fotos noturnas?

Já era esperado que, durante o dia, o iPhone 13 rendesse ótimas fotos, mas e à noite? Será que o smartphone da Apple se saiu tão bem assim? Bom, nesse caso, o aparelho teve um comportamento mais inconstante. Em alguns casos, ele fez, sim, excelentes fotos noturnas ou em baixas condições de iluminação. Já em outras situações, o resultado não foi tão bom assim e percebi uma certa dificuldade para equilibrar as cores.

Vamos, então, começar por essas fotos. Vale lembrar que o iPhone ativa o modo noturno automaticamente quando detecta condições de baixa iluminação.

No Empire State Building à noite, o iPhone 13 teve bastante dificuldade em equilibrar as cores. O observatório do 86º andar tem uma parte aberta e, como era noite, estava escuro. Apesar disso, algumas lâmpadas iluminavam o local. O problema é que o smartphone não acertou nas cores. Todas as fotos em que eu apareço ficaram com um aspecto meio rosado (observe a minha pele e o casaco, que era preto) e precisaram ser editadas posteriormente.

Fotos tiradas à noite do observatório do Empire State Building (Foto: Aline Batista/Mosaico)

Como disse, peguei dois dias com tempo bem cinzento e acredito que isso tenha influenciado nas fotos noturnas ao ar livre. Parece que tem sempre uma neblina nessas imagens. Além disso, como Nova York é uma cidade muito iluminada, nem sempre o celular consegue equilibrar bem luzes e sombras. Ainda assim, dá para conseguir bons registros. Veja alguns exemplos abaixo.

Rockefeller Center (à esquerda) e vista aérea de Nova York (à direita), ambas à noite (Foto: Aline Batista/Mosaico)
Empire State Building e Flatiron Building à noite (Foto: Aline Batista/Mosaico)
Manhattan vista da Brooklyn Bridge no entardecer (Foto: Aline Batista/Mosaico)

Isso também aconteceu nas imagens feitas em locais fechados com a iluminação mais baixa. As fotos a seguir, foram tiradas no Madison Square Garden durante o jogo do New York Knicks. Mais uma vez, é possível perceber uma dificuldade para equilibrar as cores. Na primeira, meu rosto ficou mais escuro, com muitas sombras, enquanto o estádio ficou com cores bem equilibradas. Já na segundo aconteceu o inverso: meu rosto ficou mais visível, mas o estádio lá atrás ficou estourado.

Foto tirada dentro do Madison Square Garden (Foto: Aline Batista/Mosaico)
Foto tirada dentro do Madison Square Garden (Foto: Aline Batista/Mosaico)

O mesmo comportamento pude observar no Madame Tussauds, que tem uma iluminação bastante diversificada. Algumas fotos, em lugares mais claros, ficaram ótimas, como essas abaixo.

Estátuas da Rainha Elizabeth e Kris Jenner no Madame Tussauds (Foto: Aline Batista/Mosaico)

Outras, nem tanto...

Estátuas do Thor e Ed Sheeran no Madame Tussauds (Foto: Aline Batista/Mosaico)

Essas observações também são válidas para a câmera frontal. A selfie da esquerda foi feita à noite na rua bem escura. Mais uma vez, é possível perceber certa dificuldade em equilibrar cores e a imagem chegou a ficar pixelada. O cabelo, por exemplo, não tem textura nenhuma. Já a selfie da direita foi tirada à noite no Madison Square Garden, com iluminação mais baixa, e também peca no nível de detalhes.

Selfies tiradas à noite com o iPhone 13 (Foto: Aline Batista/Mosaico)

Já as fotos abaixo, também tiradas no Madame Tussauds e com boa iluminação tiveram um resultado bem melhor.

Selfies com as estátuas de Kate Middleton e Príncipe William e Rihanna no Madame Tussauds (Foto: Aline Batista/Mosaico)

Acredito que o fato de Nova York ser tão iluminada também tenha causado certa “confusão” no processamento das fotos. Isso pode ter dificultado na hora de equilibrar cores e sombras. Mas o iPhone 13 também mandou muito bem em diversas situações à noite ou em locais mais escuros, como nessa foto do palco de O Fantasma da Ópera, antes de a apresentação começar.

Palco de O Fantasma da Ópera, na Broadway (Foto: Aline Batista/Mosaico)

Inclusive, na Times Square, o iPhone 13 me surpreendeu positivamente. Apesar das dezenas de letreiros luminosos, o aparelho conseguiu equilibrar bem as cores e rendeu ótimos registros.

Times Square à noite (Foto: Aline Batista/Mosaico)
Times Square à noite (Foto: Aline Batista/Mosaico)

Por fim, mais uma vez, não posso deixar de elogiar a amplitude de câmera ultra-wide. Veja as duas fotos abaixo tiradas do mesmo lugar.

Foto do estádio Madison Square Garden tirada com a câmera principal do iPhone 13 (Foto: Aline Batista/Mosaico)
Foto do estádio Madison Square Garden tirada com a câmera ultra-wide do iPhone 13 (Foto: Aline Batista/Mosaico) 

Gravação de vídeos em 4K

Em relação à gravação de vídeos, o iPhone 13 mantém a resolução do modelo anterior: 4K a 60 frames por segundo. A qualidade é muito boa e os vídeos, no geral, são bastante estáveis. Consegui ótimos registros para compartilhar nas redes sociais, inclusive, à noite.

O destaque, porém, vai para o modo Cinema, que mantém o foco na pessoa em cena, enquanto cria um efeito desfocado em todo o resto. O celular ainda consegue prever a mudança de foco para outra pessoa e faz isso automaticamente. A Apple promete uma experiência cinematográfica de forma muito fácil. De fato, o recurso facilita muito a gravação de vídeos. Nem sempre o celular acerta a mudança de foco, mas é possível fazer a edição posteriormente. Então, isso não chega a ser um problema.

Como o modo Cinema faz mais sentido para vídeos com alguém apresentando ou encenando, acabei não usando durante a viagem.

Conclusão: a câmera do iPhone 13 é boa?

Dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras. Aqui, mostrei diversas fotos tiradas com o iPhone 13 e acredito que elas sejam suficientes para mostrar o poder de fotografia do smartphone. O modelo tradicional da 13ª geração mantém a boa fama que os celulares da Apple têm para fotos.

Apesar das minhas críticas às fotos noturnas ou em ambientes menos iluminados, o modelo me surpreendeu positivamente e se saiu muito bem durante os testes. De forma geral, as imagens são nítidas, têm alto nível de detalhes e cores fiéis à realidade. Falando da minha experiência com o aparelho, fiquei muito satisfeita com os registros da viagem.

Além disso, uma característica que me agrada bastante é a facilidade em fotografar com o smartphone. Se você preferir, pode usar e abusar dos recursos que a Apple oferece. No entanto, se quiser praticidade, basta deixar no tudo no automático que o iPhone 13 faz um excelente trabalho.

Por isso, afirmo que, se você está em busca de um bom celular para tirar fotos, o iPhone 13 é uma ótima opção. O investimento vale a pena! A única ressalva que faço é para quem tem o iPhone 12. Em relação à geração anterior, não percebi mudanças tão grandes, porque o aparelho já registrava ótimas imagens. Nesse caso, pode ser mais interessante investir no iPhone 13 Pro ou 13 Pro Max, que têm câmera tripla, com lente teleobjetiva e outros recursos, como os modos Macro e ProRes.

Também vale lembrar que a câmera do iPhone 13 Mini é exatamente a mesma do iPhone 13. Portanto, se você está pensando em investir na versão menor, pode ir sem medo de se arrepender.

Além do excelente conjunto de câmeras, não posso deixar de citar que a experiência com o iPhone 13 foi muito positiva. O aparelho teve ótimo desempenho e bateria que aguentou o dia todo durante a viagem, mas isso é papo para o review completo.

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