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Ter ou não ter uma smartband – eis a questão. Se você é um adepto à prática de exercícios físicos, é possível que você já tenha ouvido falar em smartband. A smartband nada mais é do que uma pulseira inteligente com foco em monitoramento de atividades físicas – e, na minha humilde opinião, com praticidade para o dia a dia.

Dependendo da smartband escolhida, ela ainda pode trazer funcionalidades como controle das notificações do celular, da oxigenação do sangue, da qualidade do sono, do ciclo menstrual, das calorias perdidas e dos batimentos cardíacos (spoiler alert: só melhora!). Mas, será que vale a pena investir em uma pulseira inteligente para treinar?

Neste artigo, eu conto a minha opinião sobre os diferenciais deste gadget para treinos – e explico o sucesso deste dispositivo no Brasil e no mundo.

Será que vale a pena ter uma smartband para treinar? (Imagem: Reprodução/Shutterstock)

Também aproveite para conferir os reviews que eu fiz das smartbands da Xiaomi:

O que é uma smartband?

A smartband é um dispositivo wearable, ou seja, um dispositivo vestível, que serve para acompanhar a sua rotina por um ótimo custo-benefício. Ela traz um design intuitivo, que costuma ser minimalista – e mais se parece com uma pulseira do que com um relógio, apesar de também contar com funções como hora, despertador, cronômetro e temporizador.

A pulseira inteligente apresenta recursos avançados por um preço democrático. Leve, discreta e confortável, ela ainda consegue resistir entre 15 a 30 dias longe das tomadas. No entanto, são as funcionalidades que despertam o interesse dos usuários por uma smartband. Afinal, a construção deste dispositivo foi pensada para quem pratica exercícios físicos.

No topo dos wearables, a smartband faz sucesso por aliar design anatômico (e fácil de usar), monitoramento de atividades físicas e custo-benefício. Assim como outros eletrônicos, existem pulseiras inteligentes de diferentes qualidades, funções e preços. Ao escolher a sua, é importante levar em consideração as suas necessidades reais e os seus objetivos pessoais.

Até porque, vamos combinar: de nada adianta ter um dispositivo como esse, e não precisar nem da metade das funcionalidades que ele pode entregar, certo? Então, vamos lá!

Quais as diferenças entre smartband e smartwatch?

Antes de mais nada, é interessante entender que uma smartband não é um smartwatch. Para além do design, as principais diferenças entre um e outro estão em seus recursos. Eles têm características semelhantes, mas um smartwatch é mais independente que uma smartband. Entretanto, a autonomia de bateria de uma smartband é superior a de um smartwatch.

O preço também é um aspecto que os distingue, já que, por conter mais tecnologias, o smartwatch é inifintamente mais caro que a smartband. No campo de atividades físicas, a smartband não é o único dispositivo que pode ser usado para monitorar os seus treinos – mas, sem dúvidas, é tão eficiente quanto um smartwatch (para quem não é profissional).

Neste link, nós explicamos melhor as diferenças entre uma smartband e um smartwatch!

Como funciona uma smartband?

Entenda como funciona uma smartband (Imagem: Reprodução/Shutterstock)

Não há como escapar: a utilidade para a qual uma smartband é mais conhecida está relacionada ao momento de se exercitar. A pulseira inteligente funciona de forma a coletar alguns dados para gerar um panorama – normalmente, por meio de um aplicativo para o seu smartphone – acerca do que você fez naquele período.

Monitoramento de frequência cardíaca, acompanhamento de atividades físicas, controle de passos, contagem de calorias, avaliação de estresse, reprodução de música e exercícios de respiração são as funcionalidades que podem servir para auxiliar na performance dos seus treinos. Veja a seguir:

Monitoramento de frequência cardíaca

É comum que uma smartband traga como recurso o monitoramento de frequência cardíaca. Ela mede automaticamente os batimentos cardíacos ao longo do dia. Para quem lida com problemas no coração, essa função pode ser uma aliada durante uma caminhada, corrida ou atividade qualquer.

Acompanhamento de atividades físicas

Na minha opinião, esse é um dos pontos altos em ter uma smartband. Ela costuma marcar a data, o horário, as calorias perdidas, a duração do treino e a média da frequência cardíaca. A Mi Band 6, da Xiaomi, por exemplo, traz 30 modos esportivos diferentes. Talvez seja um exagero? Talvez, já que a maior parte dos exercícios pode não ser tão interessante para um usuário só. Mas, há de se concordar que a oferta é farta.

Avaliação de estresse e exercícios de respiração

Esses são recursos que eu pude testar tanto na Mi Band 5 quanto na Mi Band 6 – não são exclusivos de uma smartband. O estresse é medido automaticamente a cada 5 minutos e, como todas as outras funcionalidades, as alterações de estresse ao longo do dia são gravadas no aplicativo. Para os ansiosos como, os exercícios de respiração guiada funcionam quase como uma meditação no meio da rotina.

Reprodução de música

Para quem gosta de correr, caminhar e treinar sem distrações, essa função é 10/10. É possível controlar a música que você está escutando no Spotify, por exemplo, pela tela da pulseira inteligente.

Definição de alarme

Assim como um relógio, a smartband conta com definições de alarme – um recurso até que interessante para quem, como eu, quer parar de acordar para treinar com o alarme do smartphone. Ela também possui cronômetro, timer e temporizador, o que pode ser ótimo para quem prefere fazer exercícios em casa.

Estabelecimento de metas

As smartbands da Xiaomi que eu testei também trazem esse tipo de funcionalidade. Nela, você pode "setar" metas para acompanhar o seu desenvolvimento.

Vale a pena investir em uma smartband?

Mas, e aí? Vale a pena investir em uma smartband? Apesar dos inúmeros benefícios, ao pensarmos que não são todas as smartbands que possuem a capacidade de executar as funcionalidades que foram citadas – ou que algumas performam ainda mais, quase beirando ao exagero –  surge a dúvida: Esse tipo de produto é realmente necessário para quem treina?

Para isso, a minha resposta é: depende. Necessário, não. Mas, pode, sim, ser um grande aliado. Além dos recursos relacionados à saúde e ao bem-estar, uma pulseira inteligente traz um design minimalista, tela nítida, bateria duradoura, proteção contra água, poeira e arranhões e tempo de resposta rápido (e invejável).

Há, entretanto, um porém: diferentemente do smartwatch, a smartband não costuma ter GPS integrado. Esse é um fator que exige o uso de um smartphone para monitorar a quilometragem ou a localização de um exercício físico, por exemplo. A falta do GPS pode não ser favorável a quem gosta de correr ou caminhar sem levar o celular.

No entanto, apesar de não possuir GPS, a pulseira inteligente exerce todos os recursos sem o smartphone por perto. Depois, é só pareá-la novamente que ela repassa os dados coletados. Portanto, na minha opinião, esse não seria um motivo que me fizesse dizer que não vale a pena investir em uma smartband.

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