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Desde o seu lançamento, em junho de 2019, a Mi Band 4 foi uma das smartbands mais vendidas da Xiaomi. Porta de entrada para o universo das pulseiras inteligentes, ela segue como uma opção de compra até hoje, dois anos após o sucesso de vendas da empresa chinesa. Ao unir tecnologia e custo-benefício, a Mi Band 4 ainda se destaca por ser um aparelho com desempenho avançado e funcionalidades como monitoramento de atividades físicas, da qualidade do sono e do nível de estresse. No entanto, com duas sucessoras já no mercado, será que ainda vale a pena investir nela?

Aqui vai um spoiler: a resposta para a pergunta acima é que depende do seu perfil e, é claro, dos seus objetivos. A Mi Band 4 entrega ao usuário recursos atrativos e preço competitivo. Mais básica (mas não menos importante) que a Mi Band 5 e a Mi Band 6, a quarta geração da smartband da Xiaomi é uma adição interessante no dia a dia de quem está apostando em um estilo de vida saudável. Para ajudar nessa decisão, nós testamos a Mi Band 4. Neste review, foram levados em consideração os critérios a seguir: design, tela, bateria, conectividade, recursos extras e custo-benefício. Confira abaixo as minhas principais impressões sobre a Mi Band 4!

Quer saber como nós avaliamos uma smarband? Entenda melhor os critérios que utilizamos em nossos reviews!

Prós e contras da Mi Band 4

Prós: A Mi Band 4 se destaca pela leveza, discrição e conforto. Com uma tela AMOLED, nítida e colorida, a smartband chama a atenção por juntar recursos avançados em um aparelho compacto. A bateria de 20 dias, o acesso às notificações, o controle de música e o monitoramento de atividades físicas comuns aos usuários, como corrida, caminhada e natação, fazem com que essa pulseira inteligente ainda seja uma das mais vendidas no Buscapé. Ainda que ela apresente menos funcionalidades que as sucessoras, o custo-benefício pode falar mais alto quando o assunto é a Mi Band 4.

Aproveite para conferir o nosso review sobre a Mi Band 5!

Contras: Assim como acontece na Mi Band 5 e na Mi Band 6, a falta do GPS é desfavorável à quarta geração de pulseiras inteligentes da Xiaomi. Esse é um fator que exige o uso de um smartphone para monitorar a quilometragem ou a localização de um exercício físico, por exemplo. Outra questão é que, infelizmente, o monitoramento da qualidade do sono não é tão preciso quanto poderia ser. A smartband não detecta com precisão as fases do sono, diferentemente das duas sucessoras, que conseguem diferenciar um cochilo de um sono profundo. Para finalizar, o carregamento não-magnético também me faz arrancar pontos da Mi Band 4.

Veja aqui o review que fizemos sobre a Mi Band 6!

Encontre as melhores ofertas para a Mi Band 4 no Buscapé:

O que vem na caixa da Mi Band 4

Mi Band 4 vem com smartband (ecrã e pulseira) e carregador especializado (Imagem: Buscapé)

A Mi Band 4 traz apenas o básico na caixa: a smartband, o carregador especializado e o manual do usuário em nove línguas diferentes. Ao contrário das sucessoras, o carregador da smartband não é magnético – vamos falar sobre isso à frente. Na embalagem, é possível visualizar informações significativas sobre a pulseira inteligente, como a tela colorida, o acesso às notificações e o monitoramento da frequência cardíaca, qualidade do sono e atividades físicas.

Design da Mi Band 4

Mi Band 4 é leve, discreta e confortável no pulso (Imagem: Buscapé)

O design da Mi Band 4 é simples: a smartband é leve, com peso de 22g, discreta, disponível na cor preta, e confortável, passando quase imperceptível no uso diário. Ela realmente não gera qualquer incômodo, e acredito que o segredo para tal está, de fato, em seu tamanho compacto (somado à pulseira macia). Vale ressaltar que a Mi Band 4 foi a primeira da categoria a aparecer com uma tela colorida, diferentemente da Mi Band 2 e da Mi Band 3, que ainda trazem um display monocromático.

O painel de 0,95 polegada com resolução de 240 x 180 pixels é AMOLED, sendo um dos grandes trunfos da smartband. O impacto acerca da qualidade, nitidez e brilho é tanto que parece até que estamos lidando com um pequeno smartwatch, e não com uma clássica band. Já a pulseira é confeccionada em TPU, material que mistura plástico e silicone, conferindo durabilidade e elasticidade ao aparelho. Caso você enjoe dela, é possível trocá-la por outras cores disponíveis no mercado.

No punho, a Mi Band 4 não deve ficar solta. Caso ela se mova para cima e para baixo, o monitor de frequência cardíaca até recolhe os dados, mas não como poderia. Para isso, a Xiaomi recomenda que a smartband esteja posicionada a 2cm de distância do ossinho do pulso, ou seja, nem folgada, nem apertada. Além disso, a tela é resistente a arranhões e o aparelho é resistente à poeira e água (5 ATM), podendo ser usado na hora de lavar as mãos. Pessoalmente, eu não recomendaria entrar no banho com ele.

A tela da Mi Band 4 sofreu uma evolução para lá de significativa em comparação à antecessora. Com tamanho e resolução maiores (e melhores), a smartband foi a primeira da Xiaomi a ter o display colorido, como já mencionado anteriormente. Além de performar sob a luz do sol, o que é essencial para quem pratica exercícios ao ar livre como eu, o painel é nítido e fornece eficiência energética e contrastes satisfatórios, apesar de, particularmente, eu ter achado as letras pequenas de enxergar.

Assim como nos smartphones, a imagem da Mi Band 4 é exibida em full display, abrindo lugar apenas para uma borda fina. O painel é totalmente touchscreen, o que faz com que a navegação da smartband seja feita por meio de deslizes com os dedos – ou pressionando um botão inicial, como em um iPhone. Com um deslize para cima ou para baixo, você consegue ter acesso a todos os recursos da pulseira inteligente, que podem ser personalizados no app Mi Fit.

Mi Band 4, Mi Band 5 e Mi Band 6 lado a lado (Imagem: Buscapé)

Já que o meu uso está voltado para a saúde, coloquei na minha Mi Band 4 os dados que a Xiaomi define como "Status", que faz a contagem de passos, calorias e ociosidade, "Frequência cardíaca", para marcar os meus batimentos cardíacos, "Treino", em que aparecem as modalidades esportivas para você escolher "Notificações" e "Música". Configurar esses atalhos me deu mais controle sobre as funcionalidades, mas, ao mesmo tempo, como a smartband não possui recursos "infinitos", essa personalização, no geral, talvez nem faça sentido.

Pessoalmente, o tamanho da tela é ideal para mim, que não costumo andar com pulseiras, relógios ou até mesmo o meu smartphone por aí. Neste sentido, uma das funções que me chamou a atenção foi a do espelhamento de notificações. Ao longo do dia, eu consegui ler as mensagens do WhatsApp sem ter que pegar no celular, mas com falhas de formatação. Por fim, as watchfaces (ou interfaces) podem ser customizadas pelo app oficial e, apesar de não-clicáveis, algumas são dinâmicas.

Bateria da Mi Band 4

Mi Band 4 não vem com carregador magnético (Imagem: Buscapé)

A bateria da Mi Band 4 é de 132 mAh e apresenta uma autonomia de até 20 dias de uso moderado, ou seja, não operando-a com 100% dos recursos ativos. Com o uso constante, a duração do componente deve depender das funcionalidades que foram acionadas por você. Por exemplo: a autonomia da bateria sofre um pouco quando a frequência cardíaca é monitorada continuamente. E se você praticar exercícios físicos todo dia, esse tempo de duração cai para 5 a 7 dias – o que não traz preocupação alguma, já que, ainda assim, será possível ficar sem carregá-la por duas semanas.

Em relação ao carregamento, a Mi Band 4 levou cerca de 2 horas para ser carregada totalmente. Neste sentido, o único ponto negativo é que o carregador não é magnético, diferentemente da Mi Band 5 e da Mi Band 6. Nela, é preciso retirar a "cápsula" da pulseira para deixá-la carregando em uma fonte USB, seja em uma tomada ou um notebook. Na prática, isso significa que o bracelete do aparelho pode se desgastar mais facilmente com o passar do tempo, diminuindo a durabilidade do produto.

Mi Band 4 é conectada por Bluetooth facilmente pelo aplicativo (Imagem: Buscapé)

A conectividade da Mi Band 4 funciona de forma integrada com o seu smartphone, que é pareado através do Bluetooth 5.0. Essa é uma versão de Bluetooth mais atual, que oferece transmissão de dados sólida e tempo de resposta melhorado. É com ela que você consegue ler as notificações e controlar a música na smartband, por exemplo. De acordo com a Xiaomi, a Mi Band 4 é compatível com Android 4.4 e iOS 9.0 ou versões posteriores, o que confere possibilidades ao usuário.

Conectar a pulseira no celular é fácil, rápido e intuitivo, sendo o pareamento realizado por meio do app Mi Fit, que entrega as instruções para emparelhar os dispositivos. Particularmente, eu consegui usar a Mi Band 4 pelos cômodos da casa sem que ela fosse desconectada do meu iPhone. Apesar de não possuir GPS, a smartband exerce todos os recursos sem o smartphone por perto. Depois, é só pareá-la novamente que ela repassa os dados coletados.

Recursos da Mi Band 4

Na Mi Band 4, os recursos estão voltados, principalmente, para a saúde e o bem-estar. Vale destacar que essas funcionalidades são personalizáveis pelo app Mi Fit, que armazena os dados obtidos pela smartband. Entre os atributos que fazem dela uma das pulseiras inteligentes mais vendidas no Brasil estão o monitoramento da frequência cardíaca e das atividades físicas, além do controle de passos, calorias queimadas e distâncias percorridas. Confira:

Monitoramento de frequência cardíaca, sono, passos, calorias e distâncias

A Mi Band 4 apresenta três sensores para detectar movimentação, proximidade e batimentos cardíacos. Todos os sensores são fies às medições. Na prática, isso quer dize que eu não precisei apertar a smartband no pulso para que ela coletasse os dados de frequência cardíaca.

A pulseira inteligente mede os batimentos cardíacos ao longo do dia, e isso pode ocorrer em um espaço de 1, 5, 10 ou 30 minutos. No entanto, caso você esteja precisando economizar bateria, o ideal é que ela faça essa medição de 30 em 30 minutos (ou somente ao ser solicitada por você).

A smartband também faz a análise da qualidade do sono, mas não detecta as particularidades desse descanso facilmente. O fato é que a monitorização não é precisa: em alguns momentos, ela marcou a hora de adormecer mais cedo do que realmente aconteceu, principalmente por conta do tempo estático na cama.

Além disso, o aparelho realiza a contagem de passos, monitora as calorias perdidas e mede a distância percorrida, além de entregar alertas de ociosidade. Esses são recursos que também são medidos durante o exercício físico, mas que servem para acompanhamento no dia a dia.

Monitoramento de atividades físicas

A smartband traz como um dos atrativos o monitoramento de atividades físicas. Ao todo, são seis modalidades diferentes: exercício, corrida ao ar livre, esteira, ciclismo, caminhada e natação. Ela marca a data, o horário, as calorias perdidas, a média de frequência cardíaca e a duração do treino. As informações também podem ser visualizadas ao longo da prática. Como nos outros recursos, os dados são enviados direto para o app Mi Fit.

Na minha opinião, os seis modos desportivos são mais do que suficiente para um usuário ativo. No entanto, após testar a Mi Band 5 e a Mi Band 6, esse número me pareceu mais limitado. Eu me exercito regularmente, e a modalidade "exercício" me satisfez. Agora, não vou negar que é mais satisfatório exercitar-se utilizando o recurso "exato" para o seu tipo de atividade física.

Por fim, assim como nas outras smartbands da Xiaomi, a Mi Band 4 dispõe de um assistente próprio de exercícios, o PAI (Personal Activity Intelligence). Ele dá uma pontuação baseada nas frequência cardíaca e, é claro, nas atividades realizadas pelo usuário durante o dia. O objetivo é atingir os 100 pontos semanais definidos pelo assistente. O PAI funciona quase como um batedor pessoal de metas.

Outros recursos

  • Música: Controle de música. Pessoalmente, eu conectei o Spotify na smartband com facilidade.
  • Alarme: Definição de alarme. Esse é um recurso interessante para quem, como eu, quer parar de acordar com o alarme do iPhone.
  • Notificações: Recepção de alertas de chamadas e notificações de aplicativos como WhatsApp, Facebook, Instagram, Twitter, YouTube, Calendário e Gmail e SMS. Você também consegue ser notificado sobre objetivos, o que faz com que a pulseira inteligente vibre quando você atingi-los. Esses objetivos podem ser de atividade, peso ou inatividade.
  • Definições: Como dito anteriormente, é possível personalizar a Mi Band 4 como você preferir. Ao emparelhar a smartband, eu consegui facilmente trocar o idioma (de inglês para português). Você também pode definir os itens que serão exibidos na pulseira inteligente e configurar os recursos que serão acessados ao deslizar os dedos para os lados. Também está liberado colocar apenas as atividades físicas que serão feitas por você no dia a dia. Para completar, dá para ativar as funções de levantar o pulso para ligar a tela e bloquear a smartband com senha pré-definida. Essa última, por sinal, é uma mão na roda para toques acidentais, pois a água bate na tela ao lavar as mãos e acaba ativando o aparelho.
  • Tempo, cronômetro, temporizador e localizar dispositivo são outros recursos básicos da Mi Band 4.
Mi Band 4 traz um dos melhores custo-benefício da categoria (Imagem: Buscapé)

A Mi Band 4 foi lançada globalmente em 11 de junho de 2020, com preço sugerido no Brasil de R$ 379,99. Atualmente, a smartband é vendida na loja da Xiaomi por R$ 299,99. No Buscapé, é certo que você conseguirá encontrar a pulseira inteligente por valores bem mais amigáveis, na faixa de R$ 149,00 (preço coletado em 14/07/21).

Antes de comprar a sua Mi Band 4, é importante alinhar as expectativas. Uma smartband nunca será um smartwatch. A smartband entrega um design que se parece com uma pulseira, e não com um relógio – apesar de trazer as funções tradicionais de um relógio, como horário, despertador e cronômetro. Os principais recursos, contudo, têm como foco o monitoramento da saúde e bem-estar.

Dito isso, a Mi Band 4 ainda é, sim, uma das melhores smartbands do mercado no quesito custo-benefício. A quarta geração de pulseiras inteligentes da Xiaomi não oferece as funcionalidades das sucessoras, mas pode ser ideal para quem está buscando um aparelho tecnológico, inteligente e que cumpre o que se propõe a fazer.

Devo trocar a minha Mi Band 4 pela Mi Band 5?

Se você já é dono de uma Mi Band 4 e está pensando em trocá-la por uma Mi Band 5, a minha resposta para a sua dúvida é: depende. A Mi Band 5 apresentou poucas novidades em relação à Mi Band 4 – diferentemente do que ocorreu entre a Mi Band 6 e a Mi Band 4. Entre as melhorias estão a tela maior, o carregador magnético, as cinco novas modalidades esportivas e o monitoramento de  ciclo menstrual.

Caso você esteja querendo comprar a sua primeira smartband, talvez você até prefira a Mi Band 5, mas talvez não também. A Mi Band 4 pode ser capaz de suprir as suas necessidades, já que as inovações da quarta para a quinta geração não foram suficientes para preferir uma pela outra – a meu ver.  A verdade é que esperava-se mais da Mi Band 5, que não veio com oxímetro, como a Mi Band 6, e também não traz a tecnologia NFC ou a integração com a assistente virtual Alexa, recursos disponíveis na China.

Acessórios disponíveis para a Mi Band 4

Para personalizar a sua Mi Band 4, uma dica é investir em outras cores de pulseira para deixá-la ainda mais estilosa. Oficialmente, ela possui diversas cores de pulseira para trocar: preto, rosa, laranja, azul, amarelo, roxo, verde e cinza. Como a pulseira é a mesma da Mi Band 3, o leque de possibilidades para que você personalize a sua smartband se abre. Explore:

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Semelhante à Mi Band 4, a Mi Band 5 ainda é uma smartband em conta. Agora, se você preferir uma smartband mais tecnológica, a Mi Band 6 pode ser a ideal. Esses modelos também oferecem recursos avançados com um ótimo custo-benefício, principalmente para quem pratica exercícios físicos. A Mi Band 5 pode ser considerada uma excelente opção de compra, embora a Mi Band 6 seja superior.

Uma das smartbands que concorrem com a Mi Band 4 e a Mi Band 5 é a Galaxy Fit 2. Essa pulseira inteligente da Samsung é boa e barata, e se destaca pela bateria com autonomia de até 21 dias. Apesar de ter poucas opções de atividades físicas, o aparelho identifica automaticamente alguns tipos de treino e também monitora gasto calórico, frequência cardíaca, sono e estresse.

Em uma escala de 5 a 10, em que 5 representa smartbands que não valem a pena investir, e 10 significa uma smartband incrível, sem pontos negativos, a nota final que eu dou para a Mi Band 4 é 8,0. Nessa gradação, estão ótimos produtos, com poucos problemas. Dependendo do que você procura em uma smartband e do quanto está disposto a pagar, vale a pena investir nessa pulseira inteligente.

A Mi Band 4 traz um custo-benefício quase imbatível, principalmente pelas funções avançadas e a qualidade oferecida por esse "mini smartwatch". Fora os monitoramentos relacionados à saúde, a smartband apresenta uma tela nítida, bateria que dura semanas, proteção contra água, poeira e arranhões e tempo de resposta invejável.

Além disso, a Mi Band 4 é leve, discreta e confortável, podendo ser utilizada na prática de exercícios físicos e no dia a dia. Pessoalmente, os meus únicos incômodos com a pulseira inteligente estão na falta do carregamento magnético e do GPS. O último, por sua vez, também não é motivo para não levá-la, já que esse é um problema que persiste nas suas sucessoras.

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