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Anatomia do Paraíso - Capa Comum - 9788573266078

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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788573266078
ISBN-108573266074
TítuloAnatomia do Paraíso
AutorCapa Comum
EditoraEditora 34

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para Anatomia do Paraíso - Capa Comum - 9788573266078 atualmente é R$ 62,90.

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Avaliação dos usuários

3.8

17 avaliações

Exibimos as avaliações mais relevantes da Amazon

Uma observação da realidade

Recomendo

Primeira obra que leio da autora. Em alguns momentos é preciso parar a leitura para absorver o que está acontecendo. Intenso e reflexivo.

Renata

• Via Amazon

Um romance que conspurca Milton

Não Recomendo

"Anatomia do Paraíso", de Beatriz Bracher, é um dos piores romances que já li em toda a minha vida. O livro não passa de um esforçado exercício de oficina literária sobre "Paraíso Perdido", de John Milton, com uma trama inverossímil e personagens muito mal construídos, começando pelo protagonista Félix. Trata-se de um fedelho de 24 anos, mestrando em letras, bissexual, que fornica com todas as mulheres que lhe aparecem pela frente e tem uma relação homossexual com um soldado do Exército, com quem transa dentro do batalhão, praticamente nas fuças dos demais soldados, que lhe abrem o portão toda noite, sem a menor cerimônia. Ele e o soldado se sodomizam discutindo Milton, mesmo o parceiro de Félix sendo um jovem inculto, uma força da natureza, sem maior interesse por literatura. Apesar dessa vida devassa (Félix transa inclusive com uma velha dona de pensão, regularmente, em troca de comida), o protagonista encontra tempo e erudição para discutir profundamente "Paraíso Perdido" até com uma menina de 12 anos, que a autora, sem o menor senso do ridículo, transforma numa Beatriz de Dante a guiar seu jovem exegeta de Milton pelos meandros do poema. A tal menina de 12 anos, irmã da namorada grávida do protagonista, demonstra o máximo de interesse pelo poema, que discute de igual para igual com o mestrando, a ponto de inspirá-lo - algo improvável até para um aluno da USP. Félix quase pratica sexo com a irmã de Vanda (esta, lembrem-se, grávida dele), mas a empoderada Vanda, tão preocupada ao longo do romance com abusos sexuais, acha muito natural o interesse pedófilo de seu amante por sua irmã de 12 anos. No fim, o leitor descobre que toda a trama não nasceu de um interesse legítimo da autora por Milton, mas de um mero acaso: a nova tradução de "Paraíso Perdido", feita pelo poeta português Daniel Jonas e publicada no Brasil pela Editora 34 - justamente a editora de Beatriz Bracher, da qual foi fundadora. Cabotinismo intelectual? Não, apenas ignorância. É provável que a autora só leu Milton quando sua editora resolveu publicar no Brasil a tradução portuguesa e, então, com uma espécie de deslumbramento de nova rica das letras, resolveu escrever um romance sobre "Paraíso Perdido", sem tê-lo digerido com a devida profundidade para um empreendimento de tamanha envergadura. O resultado é um romance completamente sem pé nem cabeça, com um enredo fraquíssimo, personagens superficiais e uma mistura esquizofrênica da mais baixa pornografia com os dogmas politicamente corretos mais vulgares, como a atual onda de vitimismo sexual, em que mulheres famosas exibem, quase como um troféu, reais ou supostos abusos sofridos. Um exemplo da falta de verossimilhança: Félix, o mestrando em Milton, que já tinha vasculhado a fortuna crítica do poeta inglês, inclusive em outras línguas, não sabia da tradução de Daniel Jonas, que lhe é dada de presente justamente por seu amante gay, o soldado do Exército, que, pelo visto, não lia nem gibi do Mickey. Como foi que ele descobriu a nova tradução de Milton (que escapara a um mestrando no assunto), a autora não explica. Como também não explica como é que Vanda, a protagonista empoderada do romance, consegue ser uma espécie de mulher maravilha negra, a ponto de empurrar um bolinador debaixo de um ônibus (sem nenhum motivo para os circundantes, pois só ela sabia da bolinação), e mesmo assim sair andando como se nada tivesse acontecido, sem ser inquirida por ninguém. Essas e outras cenas ridículas pululam no romance, que, não tenho dúvida, fez John Milton revirar no túmulo, coitado! Acho que Milton nunca foi tão vilipendiado em toda sua glória de quase quatro séculos.

Marquezim

• Via Amazon

Maravilhoso!

Recomendo

Um dos melhores livros da literatura brasileira contemporânea. Prosa impecável, refinada e potente. É o tipo de livro que vc começa a ler e não consegue parar.

mva

• Via Amazon

Vale a pena ler

Recomendo

O livro é diferente e por isso mesmo instigante. Define bem os personagens fazendo um paralelo com o poema de John Milton, a respeito da criação de Adão e Eva e o pecado original. Retrata a vida de pessoas comuns dando uma roupagem intimista e provocante.

ELOISA

• Via Amazon

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