Um romântico nunca se desromantirará.
Recomendo
A priori, conheci José de Alencar durante o keu ensino médio nas aulas Língua portuguesa, mais especificamente nas de Literatura. Considerado o maior expoente do Romantismo no Brasil, José de Alencar foi, entre diplomata e Ministro da Justiça, também um escritor exímio, aliás, era por essa virtude que fora mais conhecido. Senhora foi, em um primeiro momento, apenas um passa tempo para um jovem desiludido do amor, e como tal serviu-me quase como remédio, lavou-me a alma, houvera uma existência mais sofrida que a minha: Aurélia Camargo. E essa existência bateu-me como um frio na boca, que o vento levou ao relento: fora na realidade, a personificação daquela que um dia fora a minha ídola, nas palavras da própria Aurélia: "... Eu tinha um ídolo, e o Sr. arrancou-o do pedestal e o jogou na lama". Em uma segunda lida, já bem mais velho, pude perceber que tal obra, diferente de outros livros não se sustenta nas problemáticas padrões: traição, violência, vingança e quaisquer outros, semelhante a Wuthering Heights (O Morro dos Ventos Uivantes), é inovador. E aqui fica a minha critica a Literatura global de hoje: nem o feijão e arroz se faz mas direito, só tem mais do mesmo. Certamente, se tu és um leitor suficientemente bom, gostaras desse livro, se fores romântico, desejará nunca tê-lo lido, as menos no primeiro momento, mas a segunda lida lhe encherá os olhos.
Antonio
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