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O reverso da logística e as questões ambientais no Brasil - Edelvino Razzolini Filho - 9788582126820

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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788582126820
ISBN-108582126824
TítuloO reverso da logística e as questões ambientais no Brasil
AutorEdelvino Razzolini Filho
EditoraInterSaberes

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para O reverso da logística e as questões ambientais no Brasil - Edelvino Razzolini Filho - 9788582126820 atualmente é R$ 55,97.

Avaliação dos usuários

3.9

8 avaliações

Exibimos as avaliações mais relevantes da Amazon

Livro ótimo

Recomendo

A entrega foi super rápida e o livro veio em perfeito estado. Para quem quer entender sobre Logística Reversa compre o livro porque vale muito a pena.

Jonathan

• Via Amazon

Resumo do resumo, em todos os temas do livro.

Não Recomendo

O livro parece mais se destacar na logística empresarial em si, do que na própria logística reversa. Mesmo com esse foco desviado do que poderia (e talvez devesse) ser o tema principal, a abordagem é superficial em todos os capítulos, ou seja, em todos os temas. Ademais, quando a logística reversa é abordada no livro, o que se lê numa página adiante é uma similar repetição do que se leu em páginas anteriores, revestido com uma linguagem minimamente diferente. Isso dá-me uma aparência de que os autores não conseguiram acrescentar algo de novo do que já foi dito, como seu não soubessem mais o que escrever, sendo necessário frisar que são poucas as obras disponíveis atualmente no Brasil sobre logística reversa, menos ainda na época em que o livro foi escrito, diminuindo assim a possibilidade de consulta e inspiração em outras bibliografias brasileiras, embora eu tenha gostado das referências bibliográficas estrangeiras utilizadas ao longo da obra. Porém, minhas principais críticas ao livro são destinadas ao capítulo intitulado "ambientalismo brasileiro", que parece uma afronta a qualquer defensor atento e fiel ao meio ambiente e à ecologia. Seguem abaixo as minhas críticas: - Constante afirmação do movimento ambientalista como utópico, sendo que a realidade mostra uma má vontade de diversos setores da sociedade, entre eles o setor empresarial que tem como ídolo o "deus lucro" - na p.191, é dito o seguinte: "nas décadas de 1980 e 1990, vivíamos uma "crise" denominada de movimento ecológico, a qual apontava para uma série de problemas a serem superados". A falta de clareza desta frase pode gerar distorções a certos leitores, pelo motivo de que uma crise, em seu sentido popular, é observada como algo negativo, e os autores, para piorar, relacionam uma crise ao próprio movimento ambiental, e contraditoriamente dizem que esse movimento apontava para problemas a serem superados. Isto é algo bom ou ruim? Enfim, reflitam. -Na p.195 e 196, é dito: "não nos utilizamos mais daquela catequese ambiental que tínhamos de transmitir para convencer as pessoas". Penso que não se convence alguém sem argumentos, ainda mais se esse alguém for algum gestor empresarial, onde a informação deve chegar com qualidade, clareza e detalhamento. Se for necessário passar uma apresentação de uma hora ao CEO de uma empresa, para que ele entenda a grandeza de um assunto com relevância socioambiental, que assim seja. - a seguir, cito algo mencionado na p.196, contraditório com a realidade, haja vista o desastre de Mariana (2015), sendo a Samarco (controlada pela Vale) a responsável pelo ocorrido: "se visitarmos um ambiente operacional qualquer, como o da Vale do Rio Doce, seja em Vitória, no Pará ou no Maranhão, e conversarmos com o empregado mais simples, não precisaremos convencê-lo de nada em relação à questão ambiental pois ele já convive com o fato de que os bens ambientais devem ser cuidados, ou melhor, conservados". Eram os gestores e técnicos da Samarco/Vale que deveriam ter sido "convencidos" quanto a questão ambiental, para possivelmente terem evitado e referido desastre, lembrando que as políticas internas de uma empresa, sejam quais elas forem - devem ser iniciadas pela Gestão, bem como incentivadas e propagadas por ela, servindo de espelho para todo o resto da empresa. - na mesma página, uma infeliz declaração é dada: "Visto que a preservação já é algo utópico, devemos falar de conservação, ou seja, conservar o que ainda se tem". Mais uma desastrosa e incorreta previsão dos autores, pois imagino que este trecho do livro foi escrito antes da Lei Nº 12.651, de 25 de maio de 2012 (Novo Código Florestal), que trata da proteção da vegetação nativa no Brasil, instituindo as Áreas de Preservação Permanente (APA). - o absurdo prossegue, quando os autores escrevem o seguinte, na p. 197: "o próprio conceito de desenvolvimento sustentável traz complicadores adicionais quando partimos para implementação de ações nele inspiradas". Ora, isto é evidente! Nenhuma mudança significativa é efetivada sem uma certa complexidade na sua aplicação. Ao longo do livro, há algumas defesas ideológicas deste tipo, que para mim parecem ser críticas ao próprio desenvolvimento sustentável, ou mais um caso de falta de clareza dos autores. - talvez o maior absurdo escrito no livro seja este (p.205), referente ao licenciamento ambiental: "Deve-se liberar o empreendimento em determinada região, ainda que este causa impactos; o que devemos ter em mente é o gerenciamento desses danos". Ora, e o princípio da precaução, da antecipação ao dano? Remediar ao invés de evitar? Que livro que se coloca como de cunho ambiental, pode conter uma idea desta natureza? Os autores se utilizam da falácia da geração de emprego para sustentar este pensamento, mas normalmente essa geração de empregos em massa vem carregada de hipocrisia (más condições de trabalho, insalubridade, danos ambientais, irregularidades fiscais e etc.). Uma coisa não justifica a outra. Mesmo após críticas veladas dos autores com relação ao desenvolvimento sustentável, e às críticas abertas a períodos do movimento ambiental, estes reconhecem as contribuições, renovações e criatividade que o ambientalismo trouxe para as discussões ambientais, bem como para o aperfeiçoamento da democracia. Por fim, quando nesta resenha utilizo a palavra "autores", faço-a devido ao próprio livro ser de autoria de Razzolini e Berté, mas sabemos que em coautorias, autores se dividem na escrita das partes que mais dominam, acrescentando conhecimentos que se interrelacionam na escrita de um e de outro. Digo isso, pois o livro escrito por Berté, chamado " Gestão socioambiental no Brasil - uma visão ecocêntrica", é excelente, bem escrito, didático e, de fato, ecocêntrico. O que houve nesta obra chamada O reverso da logística? Berté pouco contribuiu, não revisou adequadamente, não percebeu estas afirmações limitadas (com relação ao meio ambiente) do livro ou compactua com elas? Não tenho respostas para estes três questionamentos, mas confesso que fiquei surpreso com essas possibilidades, pois como eu comentei, a outra obra é excelente, que por sinal foi publicada no mesmo ano que esta (2013).

Victor

• Via Amazon