Contra a secularização do ministério pastoral
Recomendo
Esse livro é uma grande defesa de uma visão cada vez mais rara em nosso mundo contemporâneo: a visão do pastor como teólogo. As igrejas e os pastores buscam afirmar a sua necessidade e relevância de muitas maneiras no mundo atual. Para isso, importaram diversas imagens culturais de liderança. Os pastores são terapeutas, administradores, construtores, políticos, ativistas e magnatas da mídia, trocando "seu direito de primogenitura vocacional por um prato de lentilhas". O livro é direto, mas amplo, seguindo bem a ideia de Vanhoozer, onde o pastor deve ser uma espécie de generalista. A introdução é magnífica, pois faz um diagnóstico preciso de nossa situação. Na primeira parte Strachan percorre o caminho bíblico e histórico do ministério pastoral. Destaque para o capítulo onde aborda o ministério da aliança no Antigo Testamento. Na segunda parte Vanhoozer aborda por uma perspectiva sistemática e prática. Quais tópicos resumem a natureza do ministério pastoral? Como o pastor leva adiante seu ministério como um teólogo público? Suas considerações do pastor como um artesão na casa de Deus são valiosas. Por fim, Vanhoozer e Strachan fazem uma bela contribuição para a teologia pastoral. Este é um livro que pastores e candidatos ao ministério certamente deveriam dar atenção.
Felipe
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