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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788535911596
ISBN-108535911596
TítuloO Paciente Inglês - Ed. De Bolso
AutorOndaatje, Michael
EditoraCompanhia de Bolso
GêneroLiteratura EstrangeiraRomance

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para O Paciente Inglês - Ed. De Bolso - Ondaatje, Michael - 9788535911596 atualmente é R$ 42,82.

Avaliação dos usuários

4.3

32 avaliações

Exibimos as avaliações mais relevantes da Amazon

Movimente-se! A tempestade de areia enterra as boas lembranças

Recomendo

Em uma Itália desgastada e no final da II Guerra Mundial, temos o homem que dá título a esta obra “ O Paciente Inglês”. Mas seria ele realmente Inglês? Ou será que a sua erudição o ajuda a esconder um passado pouco distante? Pois o seu corpo totalmente queimado e lacerado pela dor o torna um amontoado de carne tórrido e idiossincrático. O homem notadamente conhecido como “O Paciente inglês” leva consigo o livro “História” de Heródoto [ popularmente conhecido como “Pai” da História] e em suas reminiscências ela evoca os reis que governaram Lídia. Temos o fragmento de Heródoto sobre esse evento abordado em “O Paciente inglês”: [...] Quando chegou, a princesa disse-lhe: “Gigés, eis aqui dois caminhos que te dou a escolher; decide-te imediatamente: obtém pelo assassinato de Candolo minha mão e o trono da Lídia, ou a morte te impedirá de ver, de ora em diante, por uma cega obediência a Candolo, o que te é vedado. É preciso que um dos dois pereça: o que te deu essa ordem, ou tu, que me viste nua, desprezando todas as conveniências”. Ante tais palavras, Gigés permaneceu suspenso por alguns instantes. Depois suplicou à rainha que não o expusesse à contingência de tão dura escolha. Vendo a impossibilidade de dissuadi-la e a urgência absoluta de eliminar o soberano ou decidir-se a morrer, preferiu poupar a si próprio. [...]“Gigés subiu, assim, ao trono, e ali foi confirmado pelo oráculo de Delfos. Os Lídios, indignados com a morte de Candolo, haviam, a princípio, pegado em armas, mas concordaram com os partidários de Gigés que, se o oráculo a este reconhecesse como rei, a coroa ficaria mesmo com ele; de outra maneira, ela voltaria para os Heraclidas” Embora essa narrativa esteja separada por milênios, a “Historia” de Heródoto sobre Gigés o leva a momentos antes da eclosão da II Guerra Mundial. Talvez ele, “O Paciente inglês” fosse um “Gigés’ moderno que acalentou aquilo que não deveria, Katharine Clifton, Deformado e moribundo, ele está aos cuidados de uma jovem enfermeira canadense de nome Hana, naquilo que fora um antigo convento de freiras em Florença: [...] “Disseram que se tratava de um antigo convento de freiras, tomado pelos alemães, transformado em hospital depois que os aliados o sitiaram. Nas montanhas ao norte de Florença. A maior parte já fora destruída pelas bombas. Inseguro. Fora apenas um hospital de campanha temporário. Mas a enfermeira e o paciente tinham se recusado a ir embora” As pinturas rupestres encontradas na “Caverna dos Nadadores” pelo “O Paciente Inglês” no deserto norte-africano, eram o prelúdio para aquela sociedade geográfica que mesmo o deserto mais calcinante sofrera modificações climáticas. O que serve como metáfora até para as mudanças que são impingidas na personalidade humana. Porém, será que “O paciente inglês” fora alguma vez tocado por mudanças tão íntimas? Uma das suspeitas que caem sobre “O Paciência Inglês” é que ele seja um outrora colaborador do exército nazistas lideradas pela “Raposa do Deserto”, o General Erwin Rommel. Essa suspeita foi levantada por Caravaggio, um ítalo-canadense que passa também a residir no velho convento: [...]“Havia um húngaro chamado Almásy que trabalhava para os alemães durante a guerra. Voou um pouco com o Afrika Korps, mas era mais valioso do que isso” Além de “O Paciente inglês”, a enfermeira Hana e Caravaggio, outro morador passa a residir próximo ao convento a serviço no Exército Britânico. Sua nacionalidade é indiana. Sua devoção religiosa é Sikh e o seu nome é Kip. Kip tem umas das profissões mais letais na II Guerra. Ele, Kip, é um sapador, ou seja, um homem treinado para desarmar minas e cargas explosivas. O indiano Kip é Sikh praticante, pois o hábito de usar turbante o destaca em relação aos demais do Exército Britânico. Porém, não podemos associar o Sikh com o hinduísmo. Em tela segue uma síntese da crença Sikh: [...] “consiste na crença em um único Deus e nos ensinamentos dos Dez Gurus do siquismo, recolhidas no livro sagrado dos siques, o Guru Granth Sahib, considerado o décimo-primeiro e último Guru. Para o Sikh, Deus é eterno e sem forma, sendo impossível captá-lo em toda a sua essência. Sendo sapador e um desarmador de bombas, Kip fica aturdido quando fica sabendo que uma bomba nuclear foi jogada em Hiroshima. Kip, notório desarmador de bombas, era impotente diante da tamanha capacidade destrutiva de um único artefato. Conduto, embora não fosse hindu, ele Kip poderia ter pensando na mesma frase que Robert Oppenheimer ao invocar as palavras Vishnu no Bhagavad-Gita: [...]“Agora eu me tornei a morte, a destruidora de mundos.” Pessoas diferentes foram reunidas naquele convento. Cada qual trazendo dentro si lembranças aprazíveis, ou recordações dolorosas. O morticínio da II Guerra estava no fim. Uma cicatriz profunda na história humana. Era preciso reconstruir ou resgatar valores e amores. As palavras ditas pelo ‘O Paciente inglês” sobre a necessidade de continuar caminhando no rigor de uma tempestade de areia pode servir de mote, pois, inexoravelmente, aquelas que se mantém inertes são sorvidos pelas correntes do Imperioso tempo: [...]“Precisávamos continuar andando. Se você para, a areia o enterra como faz com tudo aquilo que não se move, e você fica preso. Perdido para sempre”

Dell

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muito bom

Recomendo

perfeito

Rannon

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Lento e interessante

Recomendo

Tem um desenrolar lento, o escritor sabe construir os personagens e descrever lindamente os desertos, porém eu fiquei decepcionada em relação aos diálogos e forma que ele construiu as relações entre os personagens. Como pontos positivos: a história em si, os aspectos históricos e geográficos, a descrição das expedições e dos desertos.

luana

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Gostei

Recomendo

O livro é melhor, muito melhor, que o filme. Conta uma história de um jeito acalentador, de uma enfermeira que decidiu levar às últimas consequências o seu trabalho. Os outros personagens também têm um interesse cativante.

Leopoldo

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