Escrita muito boa, o leitor sente que faz parte da história.
Recomendo
✍🏻 ⟨⟨ @carolinetargino | 4,5/5⭐⟩⟩ ❝ Eu hαviα sido um idiotα, porque o idiotα diz tudo o que lhe vem à mente, e o sábio guαrdα pαrα depois.❞ A história é narrada em primeira pessoa por padre Bernard em formato de carta, na qual em vários momentos ele divaga para questões diversas ou mesmo para relatar seus pensamentos, o que eu adorei pois tive a sensação de intimidade com a estória como se fosse o próprio destinatário do relato. ✝️ No início do livro temos o assassinato brutal de padre Augustin, inquisidor chefe do Santo Ofício e os guardas que o acompanhavam durante uma visita a um grupo de mulheres supostamente hereges. Quem teria cometido esse crime e qual a real motivação? Um inquisidor claramente faz muitos inimigos. E é com essa questão que Padre Bernard terá de lidar após a morte de seu chefe, pois ele resolve investigar o caso por conta própria. Em meio a essa investigação, ele acaba descobrindo outros crimes encobertos, como o sumiço de documentos do Santo Ofício e outro assassinato, percebendo que tudo está conectado. 🙏 A chegada de um novo Inquisidor chefe torna tudo mais difícil para pe Bernard, pois esse implica os assassinatos às mulheres, e as acusa de bruxaria. Para aumentar a aflição, Pe. Bernard acaba se apaixonando por uma delas chegando a duvidar de sua vocação e quebrar seus votos de celibato. Por fim ele precisa salvar não apenas a vida delas como a dele mesmo ao ser acusado de associação com hereges. 💬 Primeiro contato que tenho com a escrita da autora e gostei muito. O livro tem um bom ritmo, vários personagens bem explanados, e me deu a sensação de seguir os passos e conjecturas da investigação como se eu realmente estivesse na Idade Média tentando desvendar tudo junto com Pe. Bernard. Essa sensação de fazer parte da história é sem dúvidas o ponto forte de "O Inquisidor". Além disso temas relevantes são apresentados como o fanatismo religioso, traição, corrupção e o amor em suas várias nuances.
Caroline
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