Simplório
Recomendo
Para mim, foi um livro extremamente razoável. Não consegui ver nele nada que não tivesse lido ou ouvido em outro lugar, a não ser por algumas citações aqui e ali. Talvez seja por estar lendo paralelamente Confissões, ou a própria Bíblia, mas não consigo concordar que esse livro seja algo excepcional. O que me incomoda nas citações é quando elas não dizem nada, parecendo que ela não diz nada que a Bíblia não diria melhor. Achei que fosse implicância, até chegar nesse trecho bizarro: Pg. 132: "O fato de, para refletirmos o amor cristão, precisarmos ser como Cristo - 'amar uns aos outros assim como Eu vos amei' - lembra algo que Francis Shaeffer escreveu." Outra coisa, mas isso já é uma prática comum dos reformados, é a questão do espantalho "evangelho da prosperidade", como se fosse o único mal existente, e a missão integral, surgida no meio reformado, pudesse ficar debaixo do tapete (aqui apenas lembrando que lá nos EUA não se chama assim, mas obviamente existe o mesmo movimento progressista). Entretanto, o que achei bom são alguns pontos que obviamente passaram despercebidos nos comentários: "A única coisa que o evangelho nunca faz é não fazer nada." "Ninguém deixa de responder ao evangelho. Todos estão seguindo adiante em uma ou outra direção." Pg. 134,135: "Nossas igrejas deveriam se regozijar com os sucessos uma das outras e se entristecer com os fracassos recíprocos. Devemos falar bem uma das outras, não importa a denominação, e nos humilhar aos nossos próprios olhos perdoando as mágoas passadas e promovendo o bem comum no evangelho."
Paulo
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