Mansfield Park - Jane Austen - Edição Bilíngue - Austen, Jane - 9788588781450

Bom!

Fanny, uma prima pobre que é levada a morar com os tios para ter uma educação melhor. Fanny é extremamente submissa, faz todos os desejos de seus tios, tias e primos e, está sempre agradecida a tudo que seu tio fez por ela. Mantém uma paixão platônica por seu primo Edmund, o único a tratá-la com respeito é carinho logo os a sua chegada. Foi criada para ajudar todos da casa, e sempre o fez com alegria e bondade. Seu irmão é melhor amigo, William também foi agraciado com a ajuda de seu tio e conseguiu subir postos na marinha.

Em junho de 2021 • Via Amazon

Surpreendente

A história é surpreendente, não se espera o que acontece com os personagens, aquele livro que não se quer parar de ler até acabar. Quanto a tradução tem alguns erros de português, mas nada que deixe de entender.

Em outubro de 2020 • Via Amazon

Assassinato de Jane Austen

A tradução é fraca e a revisão, péssima. Comprei todos os livros da Editora achando que seria uma coleção única. Foi decepcionante. Os erros na revisão são de assustar até os iletrados. Desconfiei, pelo preço, da qualidade, mas arisquei. Meu erro foi comprar todos sem ler um primeiro. Não recomendo. Minha nota: ZERO.

Em junho de 2019 • Via Amazon

Romance de época

Escrito em 1814, Mansfield Park é considerado o romance da fase mais madura da escritora. Sua heroína não é uma mulher aventureira, não está à frente de seu tempo e não percorre nenhum caminho perigoso. É apenas uma criança trazida para ser criada por seus tios mais abastados, cresce na mansão Mansfield junto com seus primos, sempre tratada como alguém sem a menor importância e sendo humilhada por uma tia. A família Bertram vive numa bela propriedade chamada Mansfield. O senhor Thomas Bertram e sua esposa têm duas filhas e dois filhos: as jovens Maria e Julia e os rapazes Tom e Edmund. A senhora Bertram tem duas irmãs. Uma delas, a senhora Norris, ficou viúva, sem filhos e sem posses. A mais jovem casou-se com um tenente, o senhor Price. Ele não tinha educação nem fortuna. O casal mudou-se para uma cidade portuária e começou a ter filhos. Quando estava grávida pela nona vez, a senhora Price enviou uma carta a sua irmã Bertram pedindo ajuda. Sua irmã enviou roupinhas para o bebê e lamentou a má sorte da senhora Price. A senhora Norris convenceu a irmã e o cunhado a receberem uma sobrinha, a menina mais velha, com dez anos, Fanny Price. E aí começa a história de nossa heroína. Em seu novo lar, era vista como uma coitada, sem cultura e que só serviria mesmo para ajudar nos serviços da casa e fazer companhia para sua tia Bertram (personagem apática, que vivia bordando ou dormindo). “Nunca serei importante para ninguém” Apenas o primo Edmund se dignava dar um pouco de atenção a Fanny. Ensinou-a a apreciar os livros da maravilhosa biblioteca da família e também a refletir sobre temas de moral e ética. Nessa primeira fase da trama, Fanny é completamente apática e vive se lamentando de ter sido afastada da família, sobretudo do irmão que ela mais gostava, William. Os anos passam, mais ou menos rotineiros até a chegada dos jovens irmãos Mary e Henry Crawford. Edmund fica apaixonado por Mary e Fanny ouve as confidências do primo com dor no coração, pois estava apaixonada por ele. Mas nada comenta, não se queixa, apenas chora sozinha no seu quarto. Sua prima Maria, que já estava noiva, flerta descaradamente com Henry, causando desconforto para todos, que disfarçam e fingem que não notam nada do que está acontecendo. “Miss Bertram está noiva. Lembre-se disso, caro irmão. Ela já fez sua escolha. - Sim, e gosto mais dela por isso” Fanny observa e analisa cada um deles e tira suas conclusões. Porém não é capaz que de alertar Edmund sobre o verdadeiro caráter de Mary. Aliás, Mary é exatamente o oposto de Fanny. Não tem escrúpulos, despreza os ideais de Edmund e se aproxima de Fanny como amiga. “...seus talentos só se interessavam pelo supérfluo e o exuberante” Em algumas passagens do livro, o leitor chega a se sentir incomodado com o conformismo de Fanny. Mas essa passividade é enganosa. Isso fica evidente quando ela recusa um pedido de casamento de Henry. Ela não se deixa convencer pela insistência dos tios e do próprio rapaz, mesmo com as evidências de que jamais encontraria um pretendente à altura. Seu futuro estaria garantido. Mas Fanny deixa claro que não será capaz de amar Henry e fazê-lo feliz. Na verdade, ela não acredita nos sentimentos dele. Fanny Price como heroína não é uma unanimidade. Muitos leitores a receberam mal por não possuir as qualidades típicas das personagens femininas de Jane Austen. Mas não se pode negar a Fanny uma importante qualidade: a capacidade de confiar em seu próprio julgamento.

Em março de 2019 • Via Amazon