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Macunaíma, Um Herói Sem Nenhum Caráter - "cruz, Lila" - 9788506083284

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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788506083284
ISBN-108506083281
TítuloMacunaíma, Um Herói Sem Nenhum Caráter
Autor"cruz, Lila"
EditoraMELHORAMENTOS -

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para Macunaíma, Um Herói Sem Nenhum Caráter - "cruz, Lila" - 9788506083284 atualmente é R$ 19,41.

Avaliação dos usuários

4.9

477 avaliações

Exibimos as avaliações mais relevantes da Amazon

Antofagica é a melhor editora

Recomendo

Edição impecável.

Regiane

• Via Amazon

Sem comentários...que livro lindo!!

Recomendo

Apesar de eu nunca ter me interessado por essa obra do Modernismo, repleta de bizarrices, essa edição tornou as coisas mais fáceis, além de ter um QR code para ter acesso a uma vídeoaula... Todas edições da Autofágica vêm como brinde um lindo cartão postal...tirando Memórias Póstumas de Brás Cubas, que veio com o cartão postal, mas não veio a vídeoaula, mas em compensação está repleta de gravuras de Portinari... Nas duas outras edições que comprei da Autofágica, que foram O Cortiço e Macunaíma, temos pinturas em aquarela, o que valoriza muito essas edições... Macunaíma é um livro difícil, mas também divertido em alguns aspectos.... Não vou falar que passei amar a obra, mas essa edição está chique demais e torna a leitura até mais prazerosa...

Wilde

• Via Amazon

Ótimo

Recomendo

Ótimo

Paulo

• Via Amazon

Ícone Da Modernidade

Recomendo

Quando comecei a ler o texto do Antônio Fagundes, que abre o livro, eu sorri. Um sinal de reconhecimento pois ainda adolescentes, fôramos seduzidos por Macunaíma e não duvido que esse seja, ou será o seu caso. Aliás, uma reação bastante frequente a um livro original que ousa explicar de maneira divertida porque nós, brasileiros, somos o que somos. No Posfácio, Tom Zé revela ter compartilhado o mesmo fascínio durante a juventude e sugestivamente define Macunaíma como “uma sucessão de fábulas com dois personagens centrais: um herói sem nenhum caráter e a fala brasileira”. “Uma riqueza literária” que ironicamente desenha o retrato de nossa gente, sem “edificar moral”. “Mário de Andrade não é La Fontaine. Não prescreve.” Cabe ao leitor, após a leitura, prescrevê-la. Uma leitura de aproximadamente 300 páginas que, reza a lenda, foram escritas em apenas seis dias, no final de 1926, quando o escritor estava de férias na chácara da família em Araraquara. Porém, o professor de literatura Frederico Coelho revela na Fortuna Crítica que o manuscrito passou por diversas mudanças até ser publicado dois anos depois. O próprio Mário, em cartas da época e nos dois prefácios do livro que escreveu e abandonou, comentou a respeito e ainda trouxe à luz um detalhe curioso: apenas dois capítulos são “de sua lavra”; os restantes foram baseados em lendas de povos indígenas do norte da Amazonia, publicadas no livro Von Roraima Zum Orinoco do etnólogo alemão Theodor Koch-Grünberg. Outra singularidade da narrativa é a dificuldade de enquadrá-la num único gênero. Apenas em 1937, o autor deu seu veredicto: Macunaíma é uma “rapsódia”, “um termo do campo musical, usado para designar obras instrumentais de inspiração folclórica com liberdade de forma e modulação”. Uma liberdade cujo o propósito é tornar o Brasil “um espaço fluido sem fronteiras”, isto é, “desrespeitar lendariamente a geografia”, “desregionalizar” o texto ao máximo, para conseguir “conceber literariamente um país como entidade homogênea”. Uma entidade homogênea que, segundo as antropólogas Virgínia Amaral e Aparecida Vilaça, expõe a saga de Macunaíma em busca de um amuleto perdido como o resultado das transformações estruturais sofridas pelos mitos, conforme eles são apoderados de um povo pelo outro, atravessando fronteiras étnicas, geográficas e culturais. Portanto, a obra pode ser considerada, “uma versão paulistana e modernista” das mitologias dos povos amazônicos. Finalmente, essa edição conseguiu superar minhas expectativas, ao apresentar a perspectiva de um indígena sobre o livro. Trata-se do texto Makunaima E Macunaímas, de autoria de Cristino Wapichana, músico, cineasta e escritor premiado. Resumidamente, sua postura crítica, em especial sobre a apropriação dos mitos indígenas não é apenas relevante mas absolutamente necessária diante dos retrocessos nos direitos dos povos originários do Brasil e dois exemplos são a paralisia na demarcação de suas terras e a falta de políticas de saúde e educação. Boa leitura e parodiando Macunaíma: “Xô, preguiça!…” Nota: Como de costume, da capa à diagramação, o livro está impecável e um dos destaques fica por conta das vibrantes ilustrações de Camile Stroesser. Para quem adquirir o e-book e quiser apreciá-las à cores, é preciso usar o Aplicativo Gratuito de Leitura da Amazon instalado num tablet ou celular.

Leila

• Via Amazon