História do Suicídio - George Minois - 9788539307647

Ótimo

chegou novinho no plástico. excelente livro.

Em março de 2021 • Via Amazon

História

Assunto sensível mas pertinente.

Em março de 2021 • Via Amazon

O título não traduz o conteúdo

Não se deixe enganar pelo título. O autor é um historiador francês e a "História do Suicídio" se concentra quase que integralmente na Europa, entre os séculos XVI e XVIII. Há particular atenção à França e à Inglaterra. Logo, não espere muito por reflexões sobre a morte voluntária fora desse recorte temporal e, especialmente, fora da Europa. O autor resgata um panorama bem abrangente e completo a respeito do suicídio, com incrível fartura de referências históricas. Em contrapartida, por esse mesmo motivo, algumas vezes o texto parece uma coletânea de citações. A bem da verdade, o autor às vezes desliza na contextualização. Como são muitas as menções registradas, o autor não tem interesse em minimamente destrinchar muitas delas, fazendo com que alguns trechos pareçam "cópia e cola" de um amontoado de passagens relacionadas a suicídio que foram encontradas na literatura e em documentos antigos. Como exemplo, veja-se esse trecho: "Brunetto Latini pensa que se pode morrer de fome voluntariamente em vez de roubar um pedaço de pão; Hugues de Sainte-Marie afirma que é melhor morrer de fome do que ajudar um herege." (p. 48). Afinal, quem foram Brunetto Latini e Hugues de Sainte-Marie? Em que situação afirmaram tais coisas? Que autoridade tinham, em suas épocas, para que suas opiniões valham ser ponderadas? O autor apenas joga tais informações e toca a redação pra frente. Esse estilo de escrita permeia todo o livro. Em razão do grande volume de menções, é compreensível que o autor não pudesse se alongar a cada vez que fosse referenciar algum argumento ou transcrever algum fragmento. Portanto, essa crítica deve ser relativizada. Evidente, contudo, que isso distancia o leitor, especialmente por se tratar de uma série de personalidades francesas e inglesas que não são do conhecimento do público não europeu. Alguns tópicos são verdadeiramente interessantes, embora pudessem ter sido melhor desenvolvidos pelo autor, como a discussão sobre a morte de si na Grécia Antiga ou a possibilidade de o martírio de Jesus Cristo ser interpretado como suicídio. Vários temas têm potencial e atraem a leitura. O capítulo sobre a questão shakesperiana do "ser ou não ser" merece destaque. Em geral, o autor procura se concentrar na discussão acerca do suicídio sob os pontos de vista social, religioso e jurídico. No entanto, no decorrer da leitura, tem-se a impressão de que grande parte dos debates expostos não traz nada de novo, cansando o leitor pelo teor repetitivo em diversas passagens. Feitas as ressalvas acima, é um livro interessante e aprofundado no interesse histórico, detalhado naquilo que se propõe.

Em novembro de 2020 • Via Amazon

Fantastico

Texto extremamente interessante, com apuračao e avliaçao historica sobre a evoluçao da mentalidade do pensamento suicida no ocidente muito interessante. Recomendo fortemente a todos.

Em julho de 2020 • Via Amazon