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Gregório de Matos - Poemas Atribuídos - Códice Asensio-Cunha - Vol. 3 - Guerra, Gregório De Matos E; Hansen, João Adolfo; Moreira, Marcello - 9788582173039

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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788582173039
ISBN-108582173032
TítuloGregório de Matos - Poemas Atribuídos - Códice Asensio-Cunha - Vol. 3
AutorGuerra, Gregório De Matos E; Hansen, João Adolfo; Moreira, Marcello
EditoraAUTENTICA EDITORA

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para Gregório de Matos - Poemas Atribuídos - Códice Asensio-Cunha - Vol. 3 - Guerra, Gregório De Matos E; Hansen, João Adolfo; Moreira, Marcello - 9788582173039 atualmente é R$ 82,34.

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Avaliação dos usuários

4.9

22 avaliações

Exibimos as avaliações mais relevantes da Amazon

Recordar é viver: uma obra para o leitor contemporâneo conhecer o mundo seiscentista

Recomendo

Belíssimo trabalho realizado pelo professor doutor João Adolfo Hansen, da USP, e pelo seu eterno pupilo professor doutor Marcello Moreira da UESB. Com esta publicação, podemos conhecer o Códice Asensio-Cunha por meio da reprodução da cópia que pertenceu ao grande gramático da língua portuguesa Celso Cunha.

Alex

• Via Amazon

O primeiro grande poeta da literatura brasileira

Recomendo

Este códice, dos quatros, na minha opinião é o melhor, Lembrando-se de que todos eles são ótimos. É dos quatro o melhor porque nele há os poemas que descrevem a Bahia do final do século XVII no âmbito que diz respeito à política e à sociedade, sendo tudo julgado sob uma perspectiva Sã, posto que doente de amor. O Poeta, Gregório de Matos, para vituperar os vícios que tragavam os baihanos, sendo que estes entregavam-se de corpo e alma aos prazeres carnais, justifica a razão de suas críticas argumentando o seguinte: ou o homem fala mas fala apenas o que sente, ou apenas sente e cala-se. Um poeta, ao menos os bons poetas( homens de verdade), diz tudo quanto sente e não mente quanto ao que fala. Sendo assim, não há poeta que, vendo sua nação ser dilacerada por um grupo nojento de pessoas( desde pobres desvairados a políticos corruptos) não denuncie a causa das desgraças de sua terra; não expresse sua dor diante de tais dissabores; enfim, não há poeta paciente o suficiente para padecer suas dores e permanecer calado. Com isto, Gregório justifica o motivo de tanto vituperar os vícios que degeneravam a Bahia. E ele estava mui bem ciente de que todos nós, desde pretos a brancos, desde pobre a ricos, temos em comum uma mesma natureza, porquanto somos todos seres humanos. E tal natureza é propensa em qualquer pessoa ao mal. Mas, à medida que cada homem dá valor às virtudes, tanto mais se distingue dos demais. Ou seja, alguns são menos maus que outros, porém são no fundo a mesma coisa. Tendo estabelecido tudo isso, o Poeta nos dá uma série enorme de poemas de caráter crítico, e são bastante irônicos. Atribui primeiramente a causa das desgraças na Bahia aos comerciantes advindos de várias regiões dos outros continentes: traziam porcarias à venda consigo e os brasileiros, analfabetos e ingênuos, comprava-as com seus bens mui valiosos — trocavam "ouro" por muambas. Com efeito, houve uma "epidemia" de fome que, se deu muito prejuízos aos ricos, imagina o que fez aos pobres? Os comerciantes ficaram completamente imunizados e, portanto, não sofreram nada. Mas a câmara, que podia acabar com tal praga, ficou calada e sorrindo ao ver pessoas morrendo de fome. Em seguida, os poemas descrevem a sociedade baiana e seus vícios torpes, sendo que muito deles ainda jazem na sociedade contemporânea. Gregório critica desde as pessoas humildes porém loucas até os políticos e eclesiásticos corrompidos. Além disso, expõe-nos as causas da sociedade ser tão louca e destrutiva, como, por exemplo, o motivo de tantas pessoas pobres virem do esterior como ratos e aqui tornarem-se gatos. Após ler esses poemas, eu não tenho dúvidas de que Renato Russo conhecesse os poemas de Gregório de Matos. Após tantas críticas, encontramos vários poemas de caráter reflexivo e são ótimos. Tais poemas foram escritos durante o seu último retiro que fez no Brasil, antes de ser degredado a Angola. São na maioria reflexões sobre o amor. Por fim, há os poemas que foram escritos enquanto Gregório esteve em Cajaíba, outros em Pernamerim, e os últimos na Vila São Francisco. Em tais poemas Gregório mostra-nos seu amor doentio pelas negras de Angola. Posto que tivesse muitos preconceitos para com os mestiços, indígenas e negros, a todas mulheres amava, porquanto, sendo feia ou formosa, são todas mulheres. É aqui que aparecem a figura de Anica, Maria João, Antonica, a ingrata e bela Catona, Luzia e muitas outras. Eram todas negras e a elas Gregório deu-se de corpo e alma, mesmo que elas lhe trouxessem bastante sofrimento com seus desdém. Mas, para o Poeta, padecer esses sofrimentos era algo gostoso e que mais inflamava a chama de seu amor.

Renan

• Via Amazon

Imperdível!!!

Recomendo

A obra completa em uma edição luxuosa do primeiro grande poeta da língua portuguêsa. Acredite se quiser por um preço incrível!!!

F.

• Via Amazon

Gregório e Vieira estão na origem da língua brasileira.

Recomendo

Edição primorosa. As raízes da melhor poesia no Brasil. Cantado por Caetano em “Triste Bahia” mas pouco conhecido. O autor vai da fé até a mais sensual alegria!

Humberto

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