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Grandes Esperanças - Edição Bilíngue - Dickens, Charles - 9788580700572

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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788580700572
ISBN-108580700574
TítuloGrandes Esperanças - Edição Bilíngue
AutorDickens, Charles
EditoraLandmark

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para Grandes Esperanças - Edição Bilíngue - Dickens, Charles - 9788580700572 atualmente é R$ 54,84.

Avaliação dos usuários

4.6

162 avaliações

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Grandes Esperanças -Charles Dickens

Recomendo

É uma obra monumental de um dos maiores escritores mundial. O escritor prende o leitor desde o o início até o fim, com o desenrolar da história do jovem Pip por Estela.

Adilson

• Via Amazon

Bom.

Recomendo

Não li. Mas pra quem gosta de capa dura é bom.

Cliente

• Via Amazon

"Anti Best-seller"

Recomendo

É um livro fabuloso, em vários sentidos, e não poderia abarcar todos em uma simples resenha, talvez em um longo ensaio, mas não é este o objetivo. Quero ater-me à capacidade impressionante, e quase hipnótica, com a qual Dickens seduz e captura o leitor. De maneira que se torna impossível abandoná-lo, mesmo diante de quase mil páginas. Sim, é volumoso não apenas quanto ao número de laudas, mas quanto a profusão de personagens, lugares, descrições e sentimentos aflorados, expressos ou implícitos. Talvez, por isso, tenha me sido difícil sequer iniciar a escrita desta resenha, tal o grau de complexidade da narrativa se apresentava. Vinha-me tantas coisas à cabeça, ao mesmo tempo, que não sabia ao certo por onde começar. Porém, tudo tem um começo, e o meu se dá assim, em dizer ao caro leitor: escrevo não para desnudar a obra, mas apresentá-la do melhor jeito a fim de que se interesse em lê-la e desvendá-la. Simplesmente, não há como ser ou ficar indiferente a uma só linha, a uma descrição, ação ou reação no enredo. Pode-se gostar ou não, e gosto não é, na maioria das vezes, a melhor forma de se avaliar um livro, música, filme ou qualquer outra coisa. Antes ele deve se subordinar ao caráter objetivo, intelectual e emoção à qual se está exposto. O crivo para a crítica jamais pode ser algo apenas questão de ânimo, simples paladar ou sensação, sem a habilidade e análise dedicada e criteriosa. Ou seja, literatura de qualidade não é apenas diversão, mas se mede com o equilíbrio da meditação e discernimento, o escrutínio de frases, parágrafos, capítulos, necessários à compreensão da mensagem, ou mensagens, entregue pelo autor. Não é uma ciência exata, algo a se imprimir rigor extremo, porém não pode tornar-se banalizada pelo capricho ou achismo, sem o exame íntimo, a capacidade de influenciar e alertar o leitor para as verdadeiras e essenciais questões a trazer sentido e revelação sobre a vida. Portanto, ao ler, ouvir ou ver qualquer obra de arte, não diga que é “bonitinha”, “engraçadinha” ou “legalzinha”, mesmo que a deteste profundamente, fuja do clichê, confronte-a consciente, e dê a definição, mesmo que não seja precisa e exata, do seu conteúdo, e o porquê de abominá-la. Posto isso, o que dizer de “Grandes Esperanças”? Em muitos aspectos a temática do jovem órfão (tanto de Oliver Twist ou David Copperfield) está presente, com todos os aspectos trágicos, dolorosos e injustos aos quais os desamparados estão sujeitos. Não é diferente com “Pip”, sem pais e criado pela irmã, inflexível, severa e cruel, casada com Joe, um homem simples, ingênuo, bondoso e cujo coração é incapaz de revidar as agressões da mulher, habituada a tratá-lo com desprezo e violência física. Ele é uma alma terna, branda, benigna, e vê em Pip não o fardo ao qual a esposa se refere sempre, mas o amigo de infortúnios, cúmplice das mazelas pelas quais a vida arrocha. Ambos têm na comunhão, nos poucos momentos de solidão mútua, o descanso e alívio para o dia a dia conturbado, no qual esposa e irmã insiste em impor-lhes. Quase todas as personagens à volta de Pip lhe são hostis, à exceção de Joe, como dito, Bitty, a amiga e professora, Herbert, futuro amigo de Londres, Wemmich e Magwitch, o “anjo da guarda” do órfão. Então, não é difícil imaginar as diversas situações em que o caráter de Pip é testado, diante de pessoas incapazes de agirem sem o desejo (mesmo inconsciente) de prejudicar e subjugar a pobre alma. E, entre elas, Dickens expõe as misérias sociais, mas também, e sobretudo, as moléstias e feridas individuais, sem as quais a sociedade não seria como era, ou não seria como é. Ou seja, ele fala, descreve, a humanidade, a nossa essência, de tal maneira que é possível, em um único ser, coabitar o mal e o bem, a mentira e a verdade, moral e cinismo, indiferença e arrependimento... Todos, não somente eles mas também nós, estamos diante dessa realidade, enquanto alguns satisfazem-se na perpetuação do mal, o descaso com o próximo, notabilizando-se naquilo a torná-los mais execráveis e hediondos, outros buscam a redenção, transformar, aperfeiçoar-se e serenar todas as guerras, em busca da paz interior, a despeito de haver ou não trégua do lado de fora. Alguém pode aludir que esse estado de coisas nada mais é do que egoísmo disfarçado de superioridade, mas inquiro-o: é possível fazer a paz com o mundo se existisse a guerra no íntimo? O orgulho promove a guerra interna e externa, enquanto a caridade, em princípio, vê no outro aquilo a ser visto em si mesmo, com todas as suas implicações para o bem ou o mal. É entender o outro como deseja ser entendido, mesmo que não seja, e se não é possível o acordo e o fim das disputas, deve-se, no mínimo, não encorajá-la, antes esmorecê-la. Como Jesus diz: “Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem” (Mateus 5:44)... Desta forma, Pip descobre, com o passar dos anos, a verdadeira essência da vida, e de as “grandes esperanças” inicialmente vista como acaso ou sorte, se declarar providência e servir, ao mesmo tempo, de queda mas também de escada para compreender o seu lugar no mundo, e se relacionar saudavelmente com ele. Foi preciso adentrar a escuridão completa para desejar a luz e apreciá-la... Não é assim com todos, em maior ou menor grau?... Há, contudo, aqueles incapazes de anelar e perseguir a luz; para eles existem apenas breu e trevas, nada além da própria cegueira. Algo notável em Pip é o fato de, em boa parte da infância, viver com o estigma do medo, da apreensão, à espera de castigos, reprimendas e sanções. À medida em que os anos se passavam, e sua vida se transformava radicalmente, persistiam medo e apreensão, não mais em relação aos outros, mas a si mesmo, de as grandes expectativas se transformarem em fracasso, de não alcançar aquilo que sempre desejou, de frustrar a si e suas promessas. Não é difícil notar o desregramento, a futilidade, a ingratidão, e o esforço estéril em fugir do passado, do presente, sem perceber o quão distante e improvável era-lhe as ambições futuras... O curso da vida sinalizava-lhe um horizonte nada auspicioso; talvez, por não levar a sério os alertas, optou em desprezá-los, não conseguindo suprimi-los ou derrotá-los. Se você espera apenas se distrair, esqueça “Grandes Esperanças” ou qualquer outra obra de Dickens. Se busca um enredo histórico, saiba que ele transcende, em muito, a este detalhe. Se for uma trama de época, vale a mesma observação. Se for curiosidade, talvez se satisfaça, não pela curiosidade em si, mas pelo que ela o incitará a descobrir, ou, em outras palavras, descortinará de si mesmo enquanto lê; pois está a falar do âmago humano, do qual todos somos partícipes, uns mais outros menos, sem exceção. Charles Dickens, como a maioria dos autores do século XIX, escrevia seus romances em periódicos, semanalmente, e foi um dos mais famosos de seu tempo, se não o mais famoso. Alguns dizem ser o equivalente aos autores de best-seller da atualidade, em nível de popularidade e vendas. Não consigo, por mais esforço dispenda, encontrar um único autor líder de vendas que seja ao mesmo tempo simples e profundo, pessoal e universal, peculiar e geral, característico e abrangente, como Dickens. A expressão “best-seller” tornou-se sinônimo de vulgar, ruim, comercial e descartável ao longo do tempo, e se existe uma coisa da qual Dickens não pode ser acusado é disso. Reputá-lo também como um mero contador de históricas ou fazedor de tipos, seria reduzi-lo a algo que jamais foi ou será, bastando ler qualquer das suas obras para se certificar desse engano... Talvez, e somente talvez, haja um “torcer de nariz” por conta da linguagem acessível, límpida e fluída, elegante e refinada, quase poética, a compor o texto, sem hermetismos, dubiedades e pedantismos típicos a agradar boa parte dos críticos e vanguardistas das artes. Para esses, se uma obra não for ininteligível, confusa e estanque não é arte, mesmo que se disserte e delongue sobre o extenso vazio de sua concepção. No caso, Dickens não somente tem muito a dizer, mas o diz, para leigos e peritos, doutos, eruditos ou simples mortais. Qualquer um pode, na medida do possível, apreender e apropriar-se da diegese, da realidade a fluir das suas centenas de páginas. Portanto, sem citar Estela, Miss Havisham, Mr. Jaggers, Drummie, Mr. Pumblechook e tantos outros vultos imprescindíveis à compreensão da história e repletos de humanidade, deixo ao leitor essas parcas impressões que, contudo, espero ser suficientes para aflorar o desejo de tomar esta obra em suas mãos, degustá-la (mesmo indigesta, em vários pontos), e então compreender toda a complexidade, íntima e abissal, do homem. E Dickens é um dos maiores embaixadores ou representantes do espírito e coração a emanar da nossa natureza. Leitura recomendadíssima!

Jorge

• Via Amazon

Livro Maravilhoso, edição nem tanto.

Recomendo

Não há muito o que acrescentar sobre esse clássico, a história é muito envolvente e surpreendente. Dickens é genial e o livro nos emociona em vários momentos. No entanto, em relação à esta edição, além de não ter gostado da capa (confesso que adquiri por estar em promoção), a tradução não é das melhores e tem muitos erros grosseiros de grafia, letras faltando no fim das palavras, bem como alguns erros de concordância que atrapalham a leitura. O papel é de qualidade e a impressão é boa, mas merece uma revisão do texto. Para quem está acostumado à edições bilíngues que separam o livro em "dois livros" nessa edição cada versão vem em uma página (inglês na esquerda e português na direita).

Cliente

• Via Amazon

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