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Ficha técnica
Informações Básicas
ISBN
9788582353257
ISBN-10
8582353251
Título
Ela Está Em Todo Lugar
Autor
Priest, Cherie
Editora
Gutenberg - Brasil
Descrição
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Avaliação dos usuários
4.4
33 avaliações
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Recomendo
GATILHO: Sequestro, assassinato, pedofilia Este livro veio acompanhado de uma energia muito positiva. Encontrei-o numa feira de livros por apenas 10 reais, o tamanho dele é perfeito para carregar na bolsa e ele não é muito pesado. Não ouvi muito burburinho ao redor dele, mas a sinopse ganhou minha atenção. Ele foi minha 60ª leitura de 2019 e também minha última do ano (eu terminei de ler faltando, literalmente, 2 minutos para o ano novo) e também elevou meu humor após duas leituras abandonadas que me deixaram desgostosa. Por causa disso, peguei este livro meio desacreditada e tinha receio se ia curtir uma narrativa em prosa e quadrinhos (não sou muito fã de HQs) Mas foi uma leitura fácil de fazer pra mim. Estava curiosa para saber se Libby estava viva e era responsável pelos pôsteres da Princesa X que estavam espalhados pela cidade. E se a garota estava viva, o que aconteceu com ela? Duas curiosidades que precisava sanar, então devorei as páginas como se não houvesse amanhã. Ao longo da narrativa, outros personagens surgem para ajudar May na procura da amiga. Eu fiquei com pé atrás no início, mas os personagens são gente boa que deram leveza a essa história tão macabra. A gente sabe bastante da vida de May e Libby, muito mais do que dos personagens secundários que vão surgindo na história. Como protagonistas, elas têm direito a isso. Eu tirei um ponto na avaliação por causa do final. Que não me passou a mesma sensação que o resto do livro. Foi diria que foi apressado, mas meio confuso e ela podia ter se alongado nas explicações. Acredito que me senti assim porque o mistério que ela criou em torno da história foi tão grande e o desfecho menos emocionante. Não costumo ler livros da Gutenberg, mas gostei do trabalho artístico deles, da revisão e tradução. A fonte é roxa, então a equipe fez de tudo para deixar o livro a cara da história. Gostei imensamente desta leitura por se tratar de uma história sobre amizade entre garotas. E vem de uma maneira pura e simples. Além disso, a autora não desviou o foco para romances desnecessários.
Carolina
• Via Amazon
A união de quadrinhos e prosa
Recomendo
Uma coisa que todo leitor de quadrinhos comenta é sobre a junção entre roteiro e narrativa visual. O quanto é importante as duas coisas conversarem entre si para produzir uma boa história. Cherie Priest tenta algo bem diferente aqui: criar duas histórias que atuam em paralelo, uma de uma menina investigando estranhos desenhos de uma personagem que ela criou junto de sua amiga e uma história em quadrinhos de uma princesa guerreira em busca de quatro chaves que permitiriam a ela resgatar o seu reino das forças do mal. É algo bem diferente e que produz uma história que, no mínimo, vale a curiosidade para ver como ficou o resultado final. Este livro é a primeira aventura de Cherie Priest no mundo dos romances YA. Antes desse livro, ela havia conseguido sucesso com uma ótima série steampunk cujo primeiro volume chamava-se Boneshaker (que chegou a sair no Brasil por uma editora que eu sequer me recordo o nome). Sair de um romance adulto onde ela tinha liberdade para um romance Infanto-juvenil/YA é um salto grande até porque o próprio estilo de escrita acaba exigindo uma certa restrição na mão do autor. Se formos pensar a partir de uma literatura infanto-juvenil a autora até que conseguiu entregar uma história bem competente apesar de um começo meio truncado. Ela adotou o formato YA também na formatação dos capítulos, sendo eles pequenos e muito dinâmicos. A ação é apresentada de forma progressiva sendo que primeiro os personagens são introduzidos, depois a problemática e as complicações. May conheceu Libby na sexta série. Sendo duas meninas deslocadas, elas acabaram naturalmente atraídas pela amizade uma da outra. Libby criou uma personagem junto de May chamada Princess X, uma princesa que usa um vestido, uma coroa, um all-star vermelho e portava uma espada. A amizade das duas se solidificou e elas viviam grudadas uma na outra. Um dia, um acidente de carro levou as vidas de Libby e sua mãe. O impacto para May foi muito grande ao lado da separação dos pais que a levou para longe de Seattle. Três anos depois, May está de férias na casa de seu pai. Ao explorar a cidade ela se depara com um cartaz da Princess X, para o seu total choque. Não apenas isso, mas existe um site com várias histórias dela. Quem teria criado? Quem é a responsável? A amizade entre Libby e May é muito trabalhada ao longo da narrativa. O quanto Libby foi importante para o desenvolvimento dela. Se antes, May era mais introvertida, ela passa a ser uma pessoa mais livre. Claro que a morte de Libby causa um choque tremendo na vida dela, fazendo com que ela não queira mais se relacionar com outras pessoas. May se torna uma garota inteligente, embora traumatizada. No começo ela sonhava todos os dias com o retorno de Libby ou se ela poderia ter salvado sua vida. Esses "se" que sempre abalam a gente... o que poderíamos ter feito de diferente. Quando os cartazes da Princess X aparecem, ela percebe que alguma coisa está errado. Ela fica dividida entre seu sentimento por Libby e o fato de alguém estar lucrando com uma personagem que ela havia criado junto de sua querida amiga. Este é um livro de investigação nos moldes das melhores histórias de mistério. Nós temos a menina curiosa (May), o especialista (Trick) e o personagem misterioso (Gralha). A investigação que começa sendo uma busca por um site obscuro da internet aos poucos vai tomando contornos mais assustadoras quando uma trama sinistra se desenrola. Os personagens vão seguindo uma mentalidade inocente até o momento em que percebem que acabaram metendo os pés em algo realmente assustador. A sensação de perigo na metade da narrativa se torna iminente, mas parece que a ficha demora a cair para os personagens. Se formos parar para pensar a narrativa é bem sinistra para um romance infanto-juvenil (por isso insisto em ele ser mais um YA do que um infanto-juvenil). As histórias em quadrinhos são colocadas pontualmente na narrativa. Elas não estão ali à toa, complementando a narrativa e contribuindo para desvendar o mistério que está acontecendo ali. O leitor vai acompanhando a história e buscando montar o quebra-cabeças ao lado das personagens. A arte não é nada espetacular, mas cumpre bem o seu papel. Novamente, a ideia não é criar uma arte bonita, mas apresentar elementos de mistério e charadas para que o caso pudesse ser resolvido. Como a arte da Princess X é algo que vai se relacionar mais com a May, com coisas pessoais dela, nem sempre dá para a gente concluir alguma coisa. Mas, eu curti muito essa junção de quadrinhos e prosa. No fim, por ser um estilo experimental, a Cherie Priest entregou até que algo bem legal. Não é revolucionário ou de vanguarda, mas consegue divertir. A leitura é bem rápida e um leitor mais concentrado vai terminar o livro em dois ou três dias. A prosa é eficiente e a autora não emprega jargões muito específicos (os que ela emprega, ela explica no próprio texto). Ou seja, o leitor não vai se sentir assolado por nada complexo demais. A gente acaba se envolvendo bem com as personagens, mas eu sinto que a Cherie poderia ter desenvolvido melhor a relação entre Libby e May no começo da narrativa. O capítulo onde esta relação acontece é muito rápido, e o impacto da amizade das duas perdura por toda a história já que ela é a formadora de caráter da protagonista. Merecia pelo menos mais uns dois ou três capítulos.
Paulo
• Via Amazon
Quadrinhos e literatura se mistura
Recomendo
Tem mistério. Tem amizade. Tem hackers. Tudo de bom esse livro. Rápido e delicioso. Qualquer adolescente, ainda mais se for levemente nerd, vai amar.