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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788525408419
ISBN-108525408417
TítuloDrácula - Pocket / Bolso
AutorStoker, Bram
EditoraL&PM
GêneroLiteratura EstrangeiraTerror

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para Drácula - Pocket / Bolso - Stoker, Bram - 9788525408419 atualmente é R$ 14,90.

Avaliação dos usuários

4.8

369 avaliações

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Referência

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Utilizando-se de diários, cartas e outros meios de comunicação, cronologicamente dispostos, o autor nos envolve com uma história muito bem escrita. Pouquíssimos autores conseguem unir, de forma magistral qualidades como profundidade, trazendo reflexões a respeito dos nossos dilemas e dramas; e entretenimento. Os personagens são atrativos. Em poucos livros deparei-me com personagens tão humanos, amáveis e atenciosos. Todo grande clássico de alguma maneira muda a minha forma de enxergar o mundo. O cativante Van Helsing, um dos principais personagens, como um mantra, enfatizou que é preciso ter a mente aberta a fim de avaliar o que quer que esteja em jogo. A convicção a respeito de algo pode toldar a busca pela verdade. Mente aberta, sempre. Quanto mais leio, mais pequeno sinto-me. Entendi, assim que encerrei a leitura, porque este livro ainda faz tanto sucesso. Nota 1.000.

Ernani

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chegou rapido

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Tudo certo

Giselle

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Drácula: História e Ficção

Recomendo

Depois que Constantinopla foi conquistada nas calendas de 29 de maio de 1453 pelo Império Otomano, a investida Islâmica quis se aprofundar no território europeu. Sendo assim, os otomanos dominaram os Bálcãs, indo até Viena, mas não conseguiram subjugar a Europa Ocidental e estabelecer o Islã por toda a Cristandade, como esperavam. Essa investida Islâmica será definitivamente contida na Batalha de Lepanto [ 7 de outubro de 1571] , onde um desconhecido soldado da Cristandade chamado Miguel de Cervantes ,“felizmente”, para o mundo libertário, perdeu apenas o movimento da sua mão esquerda. Neste meio tempo, legiões Otomanas assediam a Hungria, Moldávia e a Valáquia [Romênia]. A resistência dos valáquios contra as investidas Otomanas foram laureadas pelo papa e pela Cristandade, pois significavam o triunfo em nome de Cristo contra o infame Império Otomano de Mehmet II em 1459 e 1462. Esse líder que comandava os exércitos da Cristandade era Wladislaus Dragwlya. Ele, enquanto jovem havia vivido na corte otomana como refém —fora mandado por seu pai junto com o seu irmão mais jovem. O irmão se converteu ao Islã e serviu aos otomanos, enquanto que ele aprendeu o Corão e o turco, porém acabou voltando-se contra o islamismo. Sendo conhecido como Drácula, ou “Vlad, o Empalador”, ele se notabilizou como um guerrilheiro hábil e liderou a Transilvânia contra os muçulmanos. Um fragmento historiográfico nos dá a dimensão da belicosidade de “Vlad, o Empalador”: [...] “Mas o gosto de executar prisioneiros, criminosos e rivais empalando-os diminuiu sua popularidade. Em dado momento, Drácula chegou a ter vinte mil inimigos mortos ou morrendo em espetos, empalados pela traseira, em volta de sua capital” Não escreverei sobre a pena de empalamento. Não obstante, um pequeno estudo sobre o método haverá de revelar uma das piores penas capitais. Acrescida com a crucificação praticada pelos Romanos. Pois, em ambas, o corpo é totalmente vilipendiado. O resultado de tamanha brutalidade e sadismo foi que outros príncipes locais ficaram aturdidos com a caudalosa demonstração de violência impetrada por Drácula e passaram a cogitar que uma ocupação islâmica pacifica seria muito mais bem quista que uma paranoia em nome da Cristandade, carregada de extremismos e atos horrendos de execução. Drácula foi preso na Hungria, porém sobreviveu ao cárcere. Não obstante, Drácula tombou em batalha na Romênia, em 1476. Contudo, sua fama sanguinária se perpetuou no espaço e no tempo alimentando contos folclóricos locais e enriquecendo o imaginário ocidental. Se Bram Stoker usou está narrativa da vida real para compor o seu “Drácula”, ele não foi o primeiro e não será o último a escrever literatura com base em uma evidência histórica. Exemplar é Homero que pegou uma conhecida “Guerra de Tróia”, possivelmente por ensejos militares ou econômicos, e deu a este relato, notadamente conhecido em seu tempo, os elementos objetivos e subjetivos para compor seus poemas. Também podemos invocar os escândalos de Leopoldo II no Congo como elemento objetivo e subjetivo na prosa de “Coração das Trevas” de Joseph Conrad .Portanto, Bram Stoker seria apenas mais um escritor com verve imaginativa a usar elementos da vida real como matéria-prima Mas o que Bram Stoker desenvolveu? “Drácula” é um romance epistolar de horror, firmemente enraizado no mundo onde ocorre, tanto quanto nas forças do sobrenatural que o invadem. Os meios de comunicação mais tecnológicos da época são amalgamados por esta força impetuosa e repulsiva. Lembramos que estamos na Revolução Industrial, porém a mente e os gostos de Drácula abrigam o recôndito, o insondável e distante mundo medieval permeado por uma polifonia de superstição e medo. Tudo começa quando o inglês Jonathan Harker viaja ao castelo remoto na Transilvânia para fazer uma transação imobiliária. Jonathan Harker é um jovem promissor e firme adepto do liberalismo inglês na economia. Nesta Transilvânia, ele, Jonathan Harker, encontra o Conde Drácula. Uma criatura idiossincrática que se julga a dono do seu corpo e com um apetite voraz por sangue. Um fragmento da obra exemplifica a condição possessiva de Drácula sobre Jonathan Harker: [...]”Em frente de mim, estavam três jovens mulheres, damas da nobreza pelas maneiras e modo de trajar. Pensei que era um sonho, pois, embora o luar estivesse por trás delas, suas sombras não apareciam no chão. Aproximaram-se de mim, olharam-me durante algum tempo e sussurraram algumas palavras umas para as outras. Duas eram morenas, com narizes aquilinos, como o do Conde, e grandes olhos escuros e vivos, que pareciam quase vermelhos, em contraste com o pálido luar. A outra era loura e olhos cor de safira [...] Mas, nesse instante, uma outra sensação. Tive consciência da presença do Conde e percebi que estava furioso. Abrindo os olhos, involuntariamente, vi sua rude mão agarrada ao pescoço da moça loura e seu rosto demonstrava uma fúria que nunca imaginei, mesmo em demônios. Sem exageros, seus olhos chamejavam. —Como se atreve a tocá-lo? —disse ele. —Como se atreveu a pôr os olhos sobre ele, quando proibi? Para trás, vocês todas! Este homem me pertence! Cuidado com a maneira de tratá-lo, ou terão de se haver comigo!” A figura das três damas quebra a narrativa de Hollywood de que Mina seja uma possível reencarnação de um amor passado, pois uma das dama lhe diz apenas: [...] “Você jamais amou! — exclamou a moça loura, com uma gargalhada” Drácula, responde: [...]”Eu também sou capaz de amar. Vocês mesmas podem dizer isto, pelo passado. Agora, prometo que, quando não precisar mais dele, vocês poderão beijá-lo à vontade” Sendo assim, o amor de Drácula fica implícito ao passado sem mencionar nomes ou razões. A versão cinematográfica mais próxima a Bram Stoker é “Drácula de Bram Stoker” do cineasta Francis Ford Coppola de 1992. Neste filme temos Mina como uma possível reencarnação, porém no livro esta possibilidade não é encontrada. Até aqui não estamos falando de spoilers, pois tanto a narrativa sobre as damas [vampiras] e a ênfase ao suicídio e aos suplícios infernais da esposa de Drácula por conta de uma carta fraudulenta, estão nas primeiras páginas do livro em comento e nos primeiros minutos do filme. Drácula vai por via marítima [ existe uma razão para esta opção de transporte] para suas novas possessões inglesas em busca de novas presas enquanto o apenado Jonathan Harker fica preso em seu castelo até fugir em momento propício. A narrativa avança por uma série de relatos em primeira mão, anotações e diários e notas técnicas de médicos e cientistas. Cada qual traçando em seus modos narrativos com requinte e polidez, tentando descrever em grau vívido aquilo que sentem pela presença maléfica e constante, mesmo que implícita, do Conde Drácula. O fascínio e o horror de Drácula residem na possibilidade de que mesmo as tecnologias mais avançadas, não conseguem erradicar as forças de algo sobrenatural, qualquer que seja o progresso empírico ou racional dentro desta questão. E, novamente, encontramos o paradoxo com a Revolução Industrial. Pare deter Drácula é preciso fazer usos de métodos que evocam antigas batalhas medievais em nome da fé: [...] “O Dr. Van Helsing respondeu, quase com raiva: —É indispensável! Para seu próprio bem, em primeiro lugar, e para o bem da humanidade. Esse monstro já fez muito mal. Tem de ser exterminado! E Deus está conosco. Já nos permitiu redimir uma alma e agora, como os antigos Cruzados, iremos redimir outras. Como eles, viajaremos rumo ao nascente e, como eles, se cairmos, teremos caído em defesa de uma nobre causa” O sanguinário conde se tornou “cult” dentro universo Pop. Havendo dezenas de filmes que derivaram do romance de Bram Stoker roteiros sobre o sanguinário Conde. Neste século XXI, houve intento escrito e cinematográfico de romantizar o ato de sobreviver de sangue. O que Bram Stoker fez em um único volume, se transformou em uma Trilogia e em filmagens novelescas e pastelões de qualidade extremamente duvidosa. Porém, a imaginação em torno de Wladislaus Dragwlya, ou simplesmente, Drácula, ainda continua pulsante. BIBLIOGRAFIA HISTÓRICA MARR, Andrew. Uma história do mundo. TÍTULO ORIGINAL A History of The World, 2012.E-ISBN 978-85-8057-840-9.Edição digital: 2015. EDITORA INTRÍNSECA LTDA.

Dell

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Muito bem produzido.

Recomendo

Qualidade e bom gosto.

Luiz

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