Fé, liberdade e obras
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Em liberdade do cristão, publicado em 1520, Lutero defende que a fé liberta internamente o cristão da consciência de que suas obras o salvam. A fé é suficiente para tornar o cristão livre e bem-aventurado. Essa é a liberdade interna da fé. Por sua vez, as boas obras são expressão externa da fé e da liberdade interna. As boas obras são expressão externa da liberdade interna e têm a finalidade de agradar a Deus. Lutero resume dizendo que: "um cristão é um senhor livre de todas as coisas e não submisso a ninguém [liberdade interna]. Um cristão é um servo obsequioso e submisso a todos [liberdade externa]". A edição ainda conta com um Prefácio ao Novo Testamento. Para Lutero, no NT estão o Evangelho e as promessas de Deus e as histórias de quem creu e quem não creu. Sobre a Epístola aos Romanos, Lutero declara que se trata do "mais puro dos Evangelhos". Então, introduz conceitos centrais, como fé, justiça, etc. Por fim, tem-se um Prefácio ao Velho Testamento que Lutero entende que se trata do livro de leis que mostra o pecado e exige o bem. O AT tem o papel de mostrar a inabilidade das obras para cumprir a justiça de Deus e aponta para a obra redentora de Cristo.
Anderson
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