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Dia 25 de maio é um grande dia para a cultura nerd. se você não sabe por que, não entre em pânico! Nós te ajudamos a entender!

Coincidentemente comemorado no mesmo dia da primeira exibição de Star Wars no cinema, o Dia da Toalha, que era para ser uma homenagem a Douglas Adams, autor de O Guia do Mochileiro das Galáxias, acabou se tornando o Dia do Orgulho Nerd!

Para quem está se perguntando o por quê da toalha, a resposta está no próprio Guia! Para os viajantes intergalácticos, a toalha é o objeto mais importante: pode ser usada como agasalho, como cama, pode-se dormir debaixo dela, alguns usam suas toalhas como armas de combate quando estão úmidas, dá também para usá-la como velas, quando quiser atravessar uma correnteza. Os usos são infinitos!

E se você acabou ficando mais perdido do que encontrado, vamos logo começar essa lista, pois algumas perguntas serão respondidas! Não se esqueça de pegar sua toalha!

A estrela que dá nome ao dia: O Guia Definitivo do Mochileiro das Galáxias

Arthur Dent é um pacato cidadão da terra que fica enfurecido quando descobre que sua casa será demolida para a passagem de uma via expressa. E qual não é sua surpresa quando descobre que esse é o menor de seus problemas, já que o próprio planeta terra será demolido para a passagem de uma via expressa hiperespacial. Sorte dele que seu melhor amigo é um alienígena chamado Ford Perfect, que sabe como sair daquela situação!

Nonsense demais para você? Então se prepara, por que isso é só o começo! Nessa trilogia de cinco livros, a falta de noção impera! E essa é a graça da coisa: entramos em um universo totalmente bizarro, mas absolutamente divertido. O Guia Definitivo do Mochileiro das Galáxias reúne os cinco livros da saga em um só, para facilitar nossa vida e conseguirmos carregar nossa toalha por aí!

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Duna: o clássico dos clássicos

Se você se considera nerd e ainda não leu Duna, volte duas casas! Uma das principais obras da ficção científica, Duna revolucionou o gênero, por construir um mundo que passa longe das tecnologias futuristas e se afunda em misticismo e fantasia. Cheio de detalhes sobre os personagens e os cenários construídos, a obra nos apresenta uma leitura densa, mas uma história muito bem contada.

Quem é fã de Star Wars e Game of Thrones, deve agradecer a Frank Herbert por ter escrito o livro! Uma obra atemporal que influenciou as posteriores, com vermes gigantes, planetas desertos e um universo ficcional cheio de particularidades. Os personagens são bem criados e a relação entre política e religião constroem uma trama muito bem montada. É uma narrativa de encher os olhos.

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Fonte de inspiração até os dias atuais, Eu, Robô é um livro necessário!

Você já teve curiosidade de saber como seria um mundo dividido entre homens e máquinas? Em 1950, o autor Isaac Asimov escreveu Eu, Robô, um livro de contos interligados entre si que contam a história da empresa U.S. Robots & Mechanical Men. Além do panorama muito didático da relação entre humanos e robôs, Asimov também cria as 3 Leis da Robótica, que vão ser usadas em várias obras futuras.

Eu, Robô foi um marco para a ficção científica, dando um novo olhar às máquinas, que conquistaram o público. Os personagens são instigantes, tanto que ficaram na mente de uma geração de novos escritores e cineastas, que os usaram de inspiração para construir novas obras aclamadas pelo público! Apesar de os contos terem sido escritos nas décadas de 40 e 50, seus temas continuam muito atuais.

Uma das franquias mais icônicas do cinema foi inspirada no livro O Planeta dos Macacos

O ano era 1963. Pierre Boulle publicava sua história distópica que resultaria em uma das franquias mais bem sucedidas do cinema: Planeta dos Macacos. Invertendo papéis e colocando os macacos como seres mais desenvolvidos que os humanos, Boulle criava uma das narrativas mais importantes para a história da cultura pop!

Pierre Boulle descreve esse novo mundo com muita naturalidade, nos fazendo crer na sua existência. Apesar de curto, o livro consegue abordar vários temas em uma linguagem simples, ideal para quem não tem muito costume de ler ficção científica.

Para os fãs de cyberpunk, Neuromancer

Quem é fã de Matrix e ainda não conhece Neuromancer está fazendo isso errado! Considerado o pai do cyberpunk, no livro de William Gibson conhecemos Case, um hacker (também chamado de cowboy do espaço) que acaba sendo proibido de entrar no mundo virtual e é obrigado a cometer pequenos delitos para sobreviver. Para conseguir voltar à matrix, Case entra em uma jornada que vai mudar sua percepção de realidade.

A obra foi escrita em 1984, mas consegue prever a relação entre humanos e a tecnologia de forma muito precisa! Prepare-se para entrar em uma narrativa complexa e descritiva, mas que te recompensa com uma história de tirar o fôlego!

Androides Sonham com Ovelhas Elétricas?, fica aí o questionamento

A primeira vista, o nome deste livro pode te soar estranho! Mas a adaptação dele para o cinema pode clarear sua mente: Blade Runner. Um dos grandes sucessos da ficção científica foi baseado no livro de Phillip K. Dick, Androides Sonham com Ovelhas Elétricas? (sim, o título é uma pergunta).

Nele nós conhecemos Rick Deckard, um caçador de recompensas que está tentando mudar de vida e, para isso, aceita a missão de perseguir e aposentar seis droides que estão foragidos. O cenário é um mundo pós-apocalíptico, devastado e coberto por poeira radioativa. Com uma narrativa sombria e perturbadora, Phillip K. Dick nos faz refletir sobre a natureza da vida, as religiões, a tecnologia e a nossa própria humanidade.

Como Orson Welles apavorou Nova York com a história de A Guerra dos Mundos

Imagina que você é um cidadão americano, está em sua casa ouvindo alguma coisa no rádio, em 1938, quando Orson Welles começa a falar que a cidade está sendo atacada por alienígenas. Nova York entrou em pânico, mas a história que Welles contou era apenas uma reprodução do que tinha lido em A Guerra dos Mundos, de H. G. Wells.

Um dos primeiros livros sobre invasão alienígena já escritos, A Guerra dos Mundos ganhou algumas adaptações para o cinema, sendo a mais conhecida atualmente dirigida por Steven Spielberg, em 2005. A narrativa muito bem construída continua atual mesmo depois dos mais de 120 anos. Nela, ficamos frente a frente com o horror pelo desconhecido e o temor pela morte. A edição da Nova Fronteira é especial, e traz consigo algumas das famosas ilustrações de Henrique Alvim Corrêa.

Frankenstein e a mãe da ficção científica

Se vamos falar de pioneirismos, não podemos deixar de lado a mãe da ficção científica: Mary Shelley. Com apenas 19 anos, desafiada pelo poeta Lord Byron, a jovem autora ensaiou o que viria a ser um dos romances mais importantes do gênero: Frankenstein. Byron pediu que seus amigos escrevessem uma história perturbadora e assombrosa, e o que pode perturbar mais do que um homem-cadáver-gigante-monstruoso?

No livro, acompanhamos a jornada do cientista Victor Frankenstein, que dá vida à matéria inanimada e depois não sabe o que fazer com ela! Influenciada pelo romance gótico e pelo poema Paraíso Perdido, de John Milton, Shelley criou uma narrativa que serve de inspiração para diversas obras até hoje.

2001: Uma Odisséia no Espaço e um fenômeno na terra

Uma das cenas mais icônicas da ficção científica é aquela onde homens-macacos se impressionam com a aparição de um objeto retangular em seu território, que ficou conhecido como monólito. Essa cena faz parte do filme 2001: Uma Odisséia no Espaço. Enquanto o diretor Stanley Kubrick fazia seu trabalho como cineasta, Arthur C. Clarke ia escrevendo conjuntamente um livro de mesmo nome, que foi publicado logo após o lançamento do filme. E assim nasceram duas das mais importantes obras da ficção científica.

2001 traz uma narrativa que lida com a evolução humana, existencialismo, tecnologia, inteligência artificial e vida extraterrestre. A história é baseada em vários contos de Clarke, mas especialmente em The Sentinel, publicado em 1948.

Conheça a sociedade “perfeita” de Admirável Mundo Novo

Aldous Huxley deve ser o maior pessimista do mundo. Só assim para conseguir construir um futuro onde crianças são criadas em laboratórios e condicionadas a agir da forma que sua casta pede. Um mundo onde cada ser humano tem uma função e o único alívio vem de uma droga chamada Soma. O conceito de pai não existe mais, a comida e os sentimentos são sintéticos. Nos fazem pensar que a sociedade perfeita não é tão perfeita assim.

Leitura obrigatória para qualquer fã de ficção científica (e para os que não são também, diga-se de passagem), Admirável Mundo Novo é um livro que contesta a sociedade e traz à luz questionamentos filosóficos sobre o ser humano e a tecnologia. Apesar de ter sido escrita na década de 30, a obra é muito atual e, também por isso, altamente recomendada.

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