Conhecer alguém ou uma instituição expondo-a ao ridículo.
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Gostei da maniera como o autor ridiculariza determinados personagens. Foi exageradamente pesado contra a Igreja Católica em alguns momentos.
Marcio
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ISBN | 9788573265231 |
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ISBN-10 | 857326523 |
Título | Cândido ou o Otimismo |
Autor | Voltaire |
Editora | Editora 34 |
Gênero | Literatura EstrangeiraRomance |
O menor preço encontrado no Brasil para Cândido ou o Otimismo - Voltaire - 9788573265231 atualmente é R$ 53,20.
Avaliação dos usuários
4.6
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Conhecer alguém ou uma instituição expondo-a ao ridículo.
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Gostei da maniera como o autor ridiculariza determinados personagens. Foi exageradamente pesado contra a Igreja Católica em alguns momentos.
Marcio
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Ler Voltaire é sempre indispensável.
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Além da escrita primorosa e da excelente tradução, as lições decorrentes do diálogo com Leibniz são atemporais. Encadernação, qualidade do papel e impressão ótimos. Entrega correta.
CESAR
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Frenético
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Inesquecível. Daqueles que merecem releitura.
luana
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Cândido e a desilusão do otimismo
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Esse livro foi publicado em 1759 pelo iluminista francês Voltaire. A obra é uma crítica ao postulado do filósofo alemão Leibniz: "vivemos no melhor dos mundos possíveis". Cândido é um jovem que vive em um castelo em Westfália. Nesse castelo, existe um mestre chamado Pangloss que ensina que vivemos nesse melhor mundo dentre os possíveis. Cândido é um jovem ingênuo e metafísico. Certo dia, Cândido beija a filha do barão (Cunegundes) de Westfália e é expulso do castelo. Com peregrino, Cândido passa por várias situações e países: pedinte, prisioneiro, torturado, assassino, rico e jardineiro, assim, sofre a tal ponto que desiste de seu otimismo (cap. XIX). Contudo, Cândido não se deixa levar por uma visão pessimista de mundo do personagem Martim. Pangloss representa para Voltaire a metafísica tradição teórica e contemplativa da escolástica. Pangloss também sofre tanto na história que declara manter seu otimismo por conveniência. Voltaire é um iluminista deísta. Nessa obra, ele demonstra todo seu desprezo por "Westfália" que representa uma Europa conflituosa sob o domínio da igreja. E Eldorado, país encontrado por Cândido nas Américas, é o lugar supostamente ideal sugerido por Voltaire. Em Eldorado, há uma só religião naturalista, não há aparato burocrático do Estado e reinam a liberdade e a ciência objetiva. Nesse ponto, nós temos a ironia da obra: Voltaire se mostra tão crítico da metafísica de Cândido e Pangloss, mas constrói sua própria metafísica ideal, Eldorado, o lugar da liberdade e ciência. Cândido, para Voltaire, representa o ideal de ser alguém ignorante e ingênuo (metafísico e teórico) para se tornar alguém esclarecido e autônomo (livre e científico). É preciso, para Voltaire, manter um equilíbrio entre o otimismo e o pessimismo, mas buscar o ideal de uma civilização científica. Talvez ele não tivesse a ingenuidade por um "Eldorado" se tivesse visto o que a civilização dita científica produziu nas duas guerras mundiais no século XX.
Anderson
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