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Entrega rápida, recomendo, livro curto, mas de grande impacto desse grande autor. A história é muito crítica!
Douglas
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Menor preço
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4.5
477 avaliações
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Douglas
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Leitura escolar
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Déia
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Quem sou?
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É uma obra magnífica! Ela faz com que nos identifiquemos com uma das personagens, inclusive por sua conduta social.
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Ótima edição
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Só desta obra pertencer ao pai do teatro português já merece receber cinco estrelas. O auto da Barca do Inferno trata-se de uma peça alegórica, cujo conteúdo é a respeito do destino das almas após a morte, ou seja, é um tema, por assim dizer, cristão. É uma obra que, posto que tenha sido feita para a encenação no teatro, sua leitura dispensa este. Não se passa em um cenário complexo e não há nela transgressões a um passado distante. A peça é de cunho moralista e, portanto, faz uma série de críticas à sua sociedade. Gil Vicente expôs cada representante dos vícieos de seu tempo ao público condenando-os e mostrou também quem merecia, devido a seus atos, ir para o céu. Cada um que se condenou ao inferno levou consigo para a outra vida aquilo com o qual se condenou. Por exemplo, o oiteiro (agiota), que é uma crítica ao farisaísmo, após morrer contando seu dinheiro no bolsão, levou-o consigo para diante dos arrais, mas não havia nada dentro dele. Foi para a terra dos demos e foi consigo o bolsão, com o qual, na visão medieval do inferno, vai ser torturado pela eternidade. Os que não se condenaram não levaram nada diante dos arrais, porém foram para o céu. Apenas quatro almas receberam a herança no paraíso, porque não viveram se banhando no lamaçal do pecado. Enfim, a peça pode parecer simples à primeira vista, porém está cheia de detalhes sutis. Quanto a esta edição preparada pele Ivan Texeira, acheia-a ótima, como disse no início. Mas vale lembrar que ele é aquele típico anticristão. Se não fosse isso, a introdução à obra teria sido perfeita. Até parece que o Ivan se enamorou do arrais do inferno e do padre corrompido. O texto, ao que tudo indica, não foi alterado em nada. Com efeito, o poema é difícil de ser lido, uma vez que foi escrito em português arcaico. A cada estrofe é necessário que se recorra às notas que ficam à margem abaixo na página. Mas é uma leitura que vale a pena. Indico, após a leitura desta edição, a do Segismundo Spina, o qual fez uma "tradução" — não foi exatamente isso — dessa mesma peça e de outras duas: "o velho da horta" e "a farsa de Inês Pereira".
Renan
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