Até Você Saber Quem É - Diogo Rosas G. - 9788501107534

Sem riscos.

É muito bom ler um autor com pensamento mais consciente político, fora do "consórcio" da esquerda brasileira. Por mais que o livro não trate de política, ele está mais preocupado em te contar uma história, usando a qualidade das referências CLÁSSICAS e não quer brigar com você ou te querer longe como leitor. Um livro de um autor que compartilha dos teus valores e não te faz cair em armadilha.

Em setembro de 2022 • Via Amazon

Prosa mal passada

Apesar da intrigante situação central do romance, o autor não soube conduzir bem a narrativa. Ao optar por contar a história através de um narrador amigo do personagem central, peca ao colocá-lo como testemunha de todos os acontecimentos, tornando-o, por vezes, uma orelha para o que de fato está acontecendo. Valeria mais usar logo um narrador em terceira pessoa que não é um personagem.

Em novembro de 2020 • Via Amazon

Ótima estréia

Livro excelente

Em maio de 2020 • Via Amazon

Um excelente livro de estreia!

Trata-se do romance de estreia do jovem escritor Diogo Rosas, que conta a história de Daniel Haptmann, escritor genial que ambiciona escrever o romance definitivo sobre o demônio. O enredo é ambientado, sobretudo, em Curitiba, na década de 80, com referências precisas que serão imediatamente reconhecidas por quem viveu nessa cidade naquela época. O romance é relativamente curto e a trama se desenvolve num fôlego rápido e entrecortado, chegando, às vezes, a confundir o leitor. São flagrantes as semelhanças entre o romance de Diogo Rosas e Doutor Fausto de Thomas Mann. Em ambos, o narrador é amigo do genial protagonista e relata sua trágica história anos após seu desfecho terrível. O personagem principal, nos dois romances, é antissocial, padece cronicamente de insônia neste caso e de dores de cabeça naquele e ambiciona criar a obra de arte definitiva no seu campo de atuação. Os dois compartilham também uma nebulosa experiência sobrenatural que poderia indicar um pacto com o demônio para viabilizar a realização da ambicionada obra. O romance de Thomas Mann é mais denso e a história de fundo é “usada” para análises da sociedade alemã da primeira metade do século passado, da música clássica moderna, e debates sobre filosofia e, mesmo, demonologia. Com isso, o livro de Mann se arrasta e sua leitura não é fácil. Já o romance de Diogo Rosas é mais leve e segue ágil pela trama, seguindo uma narrativa não linear, que vai saltando sem avisar entre diferentes momentos da história, o que também contribui para deixar a leitura interessante. Enfim, um excelente livro de estreia, com uma trama envolvente e contada num ritmo que prende a atenção do leitor.

Em dezembro de 2019 • Via Amazon