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As Afinidades Eletivas - Goethe, Johann Wolfgang Von - 9788574921747

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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788574921747
ISBN-108574921742
TítuloAs Afinidades Eletivas
AutorGoethe, Johann Wolfgang Von
EditoraNOVA ALEXANDRIA
GêneroLiteratura EstrangeiraRomance

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para As Afinidades Eletivas - Goethe, Johann Wolfgang Von - 9788574921747 atualmente é R$ 97,00.

Avaliação dos usuários

4.9

18 avaliações

Exibimos as avaliações mais relevantes da Amazon

Muito bom.

Recomendo

Edição com boa tradução. Bem encadernado.

Ignatz

• Via Amazon

O Destino assume o controle de certos assuntos e é muito obstinado.

Recomendo

Tradução: Com relação a essa obra, gosto notadamente da versão de Tercio Redondo (Penguin) e da versão de Erlon Paschoal (Editora Nova Alexandria). Ambos são experientes neste campo, com muitas obras já publicadas no mercado nacional. É importante o leitor considerar que as línguas nacionais refletem o caráter nacional, e que, felizmente para nós, os dois tradutores mencionados compartilham a mesma forma de pensar dos alemães. Lembro, no entanto, que a versão em português nunca será igual a língua nativa. Sinopse: Nietzsche, em geral pouco generoso em seus elogios, via Goethe como alguém singularmente acima das nacionalidades das literaturas nacionais. “Goethe”, escreveu ele em Humano, Demasiado Humano, “não é apenas um ser humano grande e bom, mas uma civilização em si”. Se é assim, As Afinidades Eletivas podem ser lidas como um manual de etiqueta da civilização goethiana. A narrativa tem algo de enredo de telenovela e gira em torno de seus quatro personagens principais: os maduros Eduard e Charlotte, que se amaram na juventude, tiveram de viver separados e finalmente se casaram após a morte dos conjugues; e Ottilie e o Capitão, seus hóspedes numa longa temporada, por quem, respectivamente, eles se apaixonam. O Destino assume o controle de certos assuntos e é muito obstinado. A razão e a virtude, o dever e tudo o que é sagrado opõem-se a ele em vão; as coisas em geral acontecem de um modo que faz sentido para o Destino, mas não para nós; e assim o Destino prevalece, quaisquer que sejam as escolhas que fazemos. Eduard e Charlotte, os jardineiros aristocráticos de As Afinidades Eletivas nunca fogem dos encontros que o Destino lhes prepara. Eles simplesmente seguem o enredo: o destino como narrativa. Ao usar o termo jardineiro, interrogo se podemos ler o romance como uma apoteose cínica da arte da jardinagem? A terra, para os praticantes do jogo das Afinidades Eletivas, é uma moldura para as ambições particulares: cada um deles é como um pequeno Adão incumbido de governar o Éden, e eles podem julgar devidamente cada região, mantendo-se, contudo, cegos ao julgamento de seu Autor. Plantando suas rosas, redesenhando seus jardins e cuidando de suas árvores, eles negligenciam a própria vida. Boa leitura!

Paulo

• Via Amazon

Primoroso

Recomendo

Considero favoritos apenas em torno de 10% dos livros que leio. Mesmo dando preferência aos grandes clássicos aclamados mundial e historicamente. Assim, acredito destacar os destaques entre os destaques. E é isso que torna tão difícil demonstrar a grandiosidade de "As afinidades eletivas". Goethe não apenas descreve um carregado drama com cores sinistras e comoventes. Tempera o livro com insights e observações da natureza humana com a destreza que lhe é peculiar (já bem demonstrado em "Fausto" e "Os sofrimentos do jovem Werther"). A tragédia, e sua atratividade indiscutível nos seres humanos está presente. Mas, até a última linha, torcemos pelo bom desenlace. Entretanto, durante a leitura, me vi dividido entre sentimentos contrapostos. Semelhante ao que ocorre em nossa vida, valores antagônicos colidem: virtude, necessidade, costumes, moral, destino, fé. Um livro que foi considerado à frente de seu tempo. E que acredito ainda estar à frente do nosso tempo. A percepção de Goethe da índole de nossa espécie, a sutileza ao descrever o que nos move e muitas vezes mal nos damos conta, é surpreendente. Em determinado trecho (página 46), há uma brilhante metáfora entre o que acontece nas relações amorosas e em alterações químicas na estrutura da cal, gerando as chamadas "afinidades eletivas", título do livro. A partir daí, segue-se uma discussão que discorre quanto à motivação no desfazimento e criação de relações: Necessidade? Vontade? Destino? Inevitabilidade? Ou apenas um fenômeno ocasional? Alguns breves trechos dignos de nota: "A conduta é um espelho no qual cada um reflete a sua imagem" "Ninguém é mais escravo do que aquele que se considera livre sem sê-lo" "Enquanto a vida nos arrasta, acreditamos estar agindo por nós mesmos, escolhendo nossas ocupações e divertimentos, mas, na verdade, se olharmos bem, estamos sendo obrigados apenas a seguir os planos e as tendências da época". Tão verdade. Fazemos realmente o que queremos, o que planejamos e como planejamos? Planejamos mesmo estar onde estamos, ou foi tudo decorrência de uma série de eventos autônomos, permeados por uma ou outra ação de nossa iniciativa, apenas para nos moldarmos às circunstâncias e oportunidades que se apresentaram? O que estamos buscando? Será que buscamos algo, ou só vivemos um dia após o outro? Seria a vida mesmo apenas nascer crescer, procriar e morrer? Há ainda diversos trechos relevantes que, se fosse transcrevê-los todos, talvez reproduziria o livro. Recomendo com afinco a leitura. Pois, além de todo o conteúdo filosófico, há também uma história linda, trágica e bela como substância elementar. Final épico que, por respeito aos que ainda não leram, não tecerei comentários. Que você também possa se emocionar e elevar seu espírito com este forte livro.

Valério

• Via Amazon