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Antônio e Cleópatra - William Shakespeare - 9788572327367

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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788572327367
ISBN-108572327363
TítuloAntônio e Cleópatra
AutorWilliam Shakespeare
EditoraMARTIN CLARET

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para Antônio e Cleópatra - William Shakespeare - 9788572327367 atualmente é R$ 9,90.

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Avaliação dos usuários

4.5

113 avaliações

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Antônio, Cleópatra e o amor que vale mais que metade do mundo…

Recomendo

William Shakespeare dispensa maiores apresentações, é considerado por muitos o melhor escritor que já existiu, entre eles está o renomado crítico norte-americano Harold Bloom. O maior crítico brasileiro, Otto Maria Carpeaux, o considera o maior dramaturgo e poeta de todos os tempos. Antônio e Cleópatra é um drama histórico, uma tragédia de amor, única tragédia de amor além de Romeu e Julieta, publicada entre 1606 e 1608, já na fase madura do autor, no terço final de sua carreira. A cena se passa em várias cidades, como Alexandria, Roma, Messina, Síria, Atenas, entre outros, num total de aproximadamente 30 localidades diferentes. Além da variedade espacial também temos a variedade temporal, pois a ação se passa ao longo de quase 10 anos, de 41 a 30 a.c. Portanto, bem diferente da maioria de suas peças, que se passam em poucas localidades e com poucos avanços no tempo. Outra característica inovadora desta peça é a grande quantidade de cenas, 42, várias cenas curtas. Saindo da métrica para o enredo , temos o segundo triunvirato romano, iniciado após a morte de César na peça anterior, já em uma fase conflituosa, em virtude da tórrida paixão de Antônio e Cleópatra, prejudicial à República Romana, despertando a ira de Otávio Augusto , filho do Grande César. O personagem Antônio mostra-se dividido entre suas obrigações de dono de 1/3 do mundo, posteriormente dono de 1/2 do mundo, após a expulsão de Lépido , e seu amor pela bela Cleópatra, rainha do Egito, ex-amante de César, razão x emoção, com triunfo da emoção, mas, como diz o adágio, feliz no amor, infeliz no trabalho … Enfim, mais uma obra-prima do bardo inglês, indispensável para os que gostam da primeira prateleira da literatura!!

Adaucto

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Trama histórica sobre envolvimento e perda

Recomendo

Trata-se do "relato histórico" do relacionamento havido entre Marco Antônio, triúnviro após a morte de Júlio César, e Cleópatra, rainha do Egito. Em função do tamanho e importância das pessoas envolvidas, o relacionamento reverberava em todo o reino da época. Por sua beleza ímpar e forte influência, Cleópatra acabou trazendo Marco Antônio para junto de si no Egito, o afastando de sua função principal em Roma, o que acabou por causar a sua derrocada. Conto foi lido logo após Júlio César, também de Shakespeare, o que facilitou a contextualização do momento histórico.

Paulo

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Cleópatra é a mais complexa e impressionante representação feminina criada por Shakespeare.

Recomendo

Das cinco traduções existentes no mercado editorial brasileiro, utilizei as duas melhores em minha opinião para fazer a leitura: a versão de Barbara Heliodora e à de Carlos Alberto Nunes. A tradução de Barbara Heliodora é a minha favorita pois ela respeita a forma e o sentido da peça original em inglês. Otelo, Rei Lear e Antonio e Cleópatra são peças perfeitamente fáceis de serem compreendidas. Essa peça, em particular, é exclusivamente sobre a história humana e os efeitos de sua vontade. Não há um fundo mostrando camponeses colhendo no campo; não há conflitos entre humanos e a Natureza, nem tempestades. A peça está voltada para o desejo de poder no mundo. O inimigo na peça é a passagem do tempo, no senso de envelhecimento e morte, e da flutuação do espírito e da opinião pública. A peça mostra um enorme avanço de Shakespeare no tratamento da história. Explico: “Antonio e Cleópatra” pode ser tomada como parte final de uma trilogia romana escrita por Shakespeare. Junto com “Coriolano” e Júlio César, “Antonio e Cleópatra” é a última, não em ordem de composição, mas de sequência histórica. Aqui história, comédia e tragédia são quimicamente combinadas; aqui o escopo do drama é mundial; aqui o material recalcitrante é integrado com uma arte construtiva que somente após muitas releituras permite alguém apreciar; aqui a poesia da mais alta ordem permanece continuamente em acordo com a imensa variedade de cenas e assuntos; aqui finalmente, uma conclusão empresta toques das cenas de “Romeu e Julieta, Otelo, Hamlet e Rei Lear”, combinadas como se fosse parte de uma magnificente orquestração musical que somente Shakespeare podia escrever. E, pasme você, essa peça “nunca” competiu com as quatro famosas Tragédias na predileção dos leitores. Em uma análise crua poder-se-á dizer que a sede de poder parece ser uma espécie de vingança na vida pela perda do amor. Nas Tragédias ambos os interesses são importantes, mas a peça “Otelo” é decididamente um drama de amor e “Macbeth” é claramente um drama de poder. “Antonio e Cleópatra” é uma peça em que amor e poder estão completamente fundidos. O nome Otávio é sinônimo de poder na peça, embora seu papel tem sido minimizado pelos críticos. É como se ele tivesse se estendido tão amplamente sobre seu império que não sobrou muito de si residindo dentro dele. É fato, no entanto, que ele constitui o fundo indispensável contra o qual Antonio e Cleópatra devem ser visto. Ninguém pode negar que o casal é preenchido com uma apaixonante sede pela vida; eles têm medo de perder um instante dela; eles querem experimentá-la nas suas formas mais variadas. Em comparação, Otávio parece nunca ter superado a fase de brincar com soldadinhos de plástico. Comparado a ele, Antonio nunca coloca todo o seu coração em conquistas e governo; eles são antípodas. No coração, Antonio não está mais interessado em governar do que Hamlet esteve, e de quem ele é um grande fragmento. Ele incorpora muitos do paradoxos de Hamlet: força e fraqueza, coragem e irresolução, maturidade masculina e sensibilidade feminina. Ele pode admitir suas falhas sem falsa modéstia. Tantas combinações o tornam irresistível. O propósito da peça é mostrar a conquista da terra contra a conquista da Terra. Cleópatra é a Terra. Se Cleópatra é a Terra, sutilmente Shakespeare mostra que Antonio é o sol. Lembro o leitor que o sol tem luminar intermitente e muitas vezes obscurecido pelas nuvens; é incerto em seu curso pelo céu e sujeito a frequente e total eclipse. E Cleópatra? Quando imagino a beleza de Cleópatra, me vem à mente uma sentença de Dostoievsky em Irmão Karamazov: “Deus e o diabo estão lutando lá nos campos de batalha do coração do homem”, proferida por Ivan ao falar sobre a beleza. Cleópatra é tão intensa que sintetizo sua essência em uma das frases mais surpreendentes já escritas por Thoreau: “A terra que vi não pode enterrar-me”. Boa leitura!

Paulo

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Famoso Par

Recomendo

Cleópatra VII (69 A.C. - 30 A.C.) é uma das mais fascinantes figuras da Antiguidade. Natural da Grécia e rainha do Egito, ela é apontada pelos historiadores como uma grande estadista e estrategista militar. Sedutora e ambiciosa, foi amante de César, ditador romano, e do general Marco Antonio com quem pretendia criar um grande reino, unificando Oriente e Ocidente. Escrita em 1606 por William Shakespeare, a tragédia "Antônio e Cleópatra" apresenta o confronto emocional e militar envolvido neste malfadado projeto. Ela foi baseada num texto de Plutarco, "A Vida dos Nobres Gregos e Romanos" que serviu de inspiração para outras duas obras, "Coriolano" e "Júlio César" cuja ação antecede os acontecimentos apresentados. Com cinco atos e 3500 versos, ela é composta por pequenas cenas, uma novidade para a época, mas que dificulta e encarece o custo de produção. Por sinal, a própria força física dos atores é necessária, quando Antônio, agonizante, é içado até o templo de Cleópatra, representado por uma sacada sobre o palco. Talvez, esse seja o principal empecilho dela não ser tão popular, pois o texto entre a farsa e a tragédia é brilhante, ao apresentar um Antônio dividido entre Roma e o Egito, obrigação e desejo, razão e sentimento. O papel de Cleópatra equipara-se em importância e o último ato é reservado inteiramente para ela. Ao contrário das tentativas de suicídio frustradas de Antônio, que beiram o picaresco até conseguir seu intento, a rainha é a personificação da heroína trágica e sua morte, de manto e coroa, é um grande espetáculo. Otávio César, fundador do Império Romano, possui um pequeno papel e é responsável pelo epitáfio que sintetiza a tragédia: "Nenhum túmulo jamais encerrará em toda a terra um tão famoso par". Como afirma Emma Smith, professora de literatura na Universidade de Oxford, o leitor ou espectador está diante de duas celebridades e, tal como ocorre em nossos dias, o que se apresenta é sempre uma performance. Os protagonistas estão sempre rodeados de pessoas, jamais desfrutam de um momento de privacidade e o flerte, os acessos, a grandiloquência, tudo levanta suspeitas quanto à autenticidade. É impossível responder, se Antonio/Cleópatra ama Cleópatra/António, como se pode saber? Na realidade, a peça aborda a difícil tarefa de entender o "indivíduo público" e vai mais além, ao reconhecer a impenetrabilidade do "eu privado". A escritora norte-americana Marilyn French possui uma frase exemplar, para fechar meu comentário: "Ao final de "Antonio e Cleópatra", Otávio César fica com o mundo; Antonio e Cleópatra" ficam com a vida."

Leila

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