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Antigo Regime e a Revolução, O - Alexis De Tocqueville - 9788572839822

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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788572839822
ISBN-108572839828
TítuloAntigo Regime e a Revolução, O
AutorAlexis De Tocqueville
EditoraEDIPRO

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para Antigo Regime e a Revolução, O - Alexis De Tocqueville - 9788572839822 atualmente é R$ 49,91.

Avaliação dos usuários

4.8

53 avaliações

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A real história é não a que conduz para seu uso no sentido de dominar.

Recomendo

Retrata a verdadeira história e destroem narrativas ideológicas.

Uma

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Excelente

Recomendo

Muito bom

Rafael

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Um Clássico indispensável

Recomendo

Edição muito boa, com tamanho, diagramação e papel bastante confortáveis para a leitura, e encontrei pouquíssimos erros de digitação/tradução. Inclui uma boa apresentação feita José Miguel Nanni Soares, além de diversas notas de rodapé muito úteis para a contextualização. Sobre o livro em si, quem já leu Tocqueville dispensa comentários; para aqueles que não leram, basta dizer que sua assombrosa compreensão política e a clareza na argumentação fazem da obra uma das melhores análises sobre a Revolução na França (equiparável à obra de Edmund Burke). Além disso, sua atualidade é inegável, tornando a obra imprescindível não apenas para o estudo da Revolução, mas da Política em si.

João

• Via Amazon

Um clássico sobre o período prévio à Revolução Francesa e que tem muito a nos ensinar ainda hoje

Recomendo

Tocqueville publicou essa obra em 1856. O autor analisa o contexto institucional, cultural e político da nação francesa que possibilitou a Revolução Francesa, em 1789, e seu posterior Reino de Terror. É uma obra de filosofia política sobre um momento histórico revolucionário e sem precedentes. Já no prefácio, o autor declara que o livro se trata de um estudo do Antigo Regime e as causas da Revolução. E diz que um governo absoluto torna seu povo subserviente e mesquinho. Por outro lado, um grande país é constituído por um povo livre que desenvolve suas potencialidades. No primeiro livro, de cinco capítulos, Tocqueville discute características gerais da Revolução Francesa. Primeiramente, o autor sustenta que ninguém previu a natureza da revolução que viria. Porém, quando ela aconteceu, houve muitas opiniões sobre o fenômeno. O autor entende que o objetivo da revolução era uma renovação total da estrutura social. Foi uma mudança radical e imanentista que impactou todo o mundo. Essa revolução redirecionou a França para algo novo, desconhecido do restante da Europa. Seu objetivo era a transformação social e política da estrutura feudal e resultou do curso natural do progresso antecedente. No livro dois, de doze capítulos, o autor trata dos fatos gerais que levaram à revolução e mostra que a revolução não mudou substancialmente o que já existia no Antigo Regime. A nobreza tinha privilégios, mas não governava. Já os camponeses eram donos de terra autônomas de seus senhores. A centralização administrativa era uma instituição do Antigo Regime. Por meio da tutela administrativa, o governo central buscava ter controle total de absoluto sobre toda a vida política e social. Porém, essa centralização trazia vários problemas. A justiça administrativa, que julgava os servidores, acobertava os ilícitos dos súditos no antigo Regime. Com a revolução, a prática continuou sendo a mesma só que usando a lei. Ademais, no Antigo Regime, o governo expandiu a administração ao passo que surgiam novas demandas da população. A revolução manteve essa centralização e construiu novas instituições sobre ela. Toda essa centralização trazia instabilidade jurídica: leis e interpretações em constante mudança e uso discricionário da lei para benefício próprio e para conseguir o favor do Estado. A centralização administrativa em Paris deixou a cidade forte face ao restante da França, possibilitando um golpe a partir dela mesma. A aristocracia parisiense parecia muito entre si (pensavam e falavam de forma parecida), salvo o fato de haver entre eles direitos diferentes. Apesar das semelhanças, a sociedade parisiense era dividida em vários grupos que só pensavam em si (“individualismo coletivo”). Havia altos impostos para os pobres, privilégios para a aristocracia, separação de classes, mas liberdade política. O povo não amava a aristocracia e conservava sua liberdade em seus âmbitos grupais, ainda que fosse uma liberdade irregular nos limites das classes. Já os camponeses tinham de arcar com altas cargas de tributo e estavam alijados da vida pública. A burguesia prosperava e a nobreza invejava. No terceiro livro, Tocqueville aborda os fatos particulares do Antigo Regime. Na ausência de liderança política, os escritores franceses influenciaram o povo com sua crítica e sarcasmo contra a nobreza. Eram racionalistas que propunham um novo mundo. Passaram a rejeitar a religião, cultivar o racionalismo e crer nas capacidades humanas (“religião nova”). Consequentemente, perderam-se os fundamentos firmes da sociedade. Os franceses queriam reformas, mas queriam resguardar os privilégios da aristocracia. Na verdade, não queriam a liberdade da dependência, mas sim alimentar o ódio contra o senhor governante. O Estado se endividou para dar bem-estar, mas não conseguia pagar todas as dívidas. A sociedade queria bem-estar e mais enriquecimento, mas era pressionada pelo governo e pela instabilidade. O povo era desprezado e se enfureceu ao tomar ciência das injustiças e privilégios garantidos pelo Regime. O Antigo Regime ensinou ao povo, por muitos anos, a ter desprezo pelo passado, não respeitar o indivíduo, e a cultivar a violência. De 1787, várias reformas administrativas que prejudicavam os indivíduos foram implementadas. O crescimento do Estado com o individualismo propiciou o desejo por liberdade e igualdade. Nunca houve fraternidade. Os ideais foram pensados pelos líderes, mas a revolução foi executada pelo povo e o resultado foi o Reino do Terror. No fim da obra, Tocqueville esboça o desejo de fazer uma obra sobre a revolução francesa em si. Infelizmente, faleceu anos depois antes de fazê-la.

Anderson

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