Os elementos objetivos e subjetivos no teatro grego
Recomendo
Aquilo que atribuímos como trágico no teatro grego reside na sobeja relação que existe, invariavelmente, na possibilidade de ocorrer factualmente conosco. O elemento subjetivo e objetivo humano não mudou desde quando vagávamos pelo continente africano como caçadores e coletores. Portanto, a arte teatral pode plasmar nossos temores mais recônditos. O teatro nos toca, pois impingi sensações nas mais profundas camadas da nossa existência. O sutil elemento psicológico traz a baila o enredo mais verossímil. Assim, no teatro grego, o sujeito do ato trágico, que está enredado no conflito quase que insolúvel, deve ser alcançado em sua consciência sobre as implicações daquilo que deve sofrer tendo, para tanto, seu infortúnio de modo consciente. Se um personagem ( na tragédia Grega); não minifesta a ciência [ ou detém à ignorância] dos atos que o conduziram a tragédia de seu infortúnio, o teatro grego perderia sua verve. Não haveria o elemento trágico. O personagem seria conduzido ao clímax sem impacto algum. Portanto, no teatro grego nós temos a “hybris” [tudo que passa da medida]; e as consequências destes desequilíbrios ao longo de toda a peça teatral. Quando ao livro em comento, ele é bastante técnico e rebuscado. Um estudo que beira a quase 100 anos sem a devida atualização da linguagem pode apresentar desafios. O uso da Filosofia da Linguagem seria muito bem aproveitada em deixar a leitura mais dinâmica e moderna.
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