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A Sagrada Família - Marx, Karl; Engels, Friedrich - 9788575590324

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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788575590324
ISBN-108575590324
TítuloA Sagrada Família
AutorMarx, Karl; Engels, Friedrich
EditoraBOITEMPO EDITORIAL
GêneroCiências Humanas e SociaisFilosofia

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para A Sagrada Família - Marx, Karl; Engels, Friedrich - 9788575590324 atualmente é R$ 47,20.

Avaliação dos usuários

4.9

139 avaliações

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Tudo certo

Recomendo

Livro essencial para compreendermos a diferença entre emancipação política e a emancipação humana. Preço muito em conta.

JEAN

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Hegel em seu legado em disputa

Recomendo

Não tem como entender o século XX sem a tradução de Hegel sob as lentes de Marx.

Cliente

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Uma excelente edição.

Recomendo

Edição muito boa da editora Boitempo. Recomendo para todos que queiram estudar a obra de Marx e de Engels.

Rodrigo

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Um Acerto de Contas com o Idealismo Especulativo

Recomendo

Da vasta obra marxiana, "A Sagrada Família (1845)" talvez seja a que mais apresente um caráter diferencial em relação a outros escritos. Não por conta da maneira como Marx e, em menor medida, Engels, expõem suas concepções materialistas, mas sim em função da especificidade do debate. O texto se dirige de forma extremamente sarcástica contra o "Jornal Literário Geral" dirigido pelos irmãos Bauer, afamados "Críticos críticos", dotados de concepção teológicas (inclusive o título "A Sagrada Família" é uma referência aos Bauer e a religiosidade fervorosa que professavam). Logo depois, já em início dos anos 1850, tanto o órgão mensal quanto seus representantes já estavam esquecidos da cena cultural alemã. E é justamente por essa especificidade presente no debate avassalador realizado pelos autores que a leitura de "A Sagrada Família" pode ser um tanto enfadonha. Mas, com um pouco de paciência é possível capturar a riqueza do texto e das análises de Marx, responsável pela imensa maioria da obra. O objetivo central é atacar ferrenhamente a filosofia especulativa e teológica que se pretende hegeliana e sua desconsideração da realidade material, das experiências reais humanas e objetivas. Aqui está lançada a força do materialismo histórico, percurso que somente se completaria de forma decisiva com "A ideologia alemã (1846)" e "Miséria da Filosofia (1847). As posições de Marx a respeito de Proudhon e Feuerbach ainda aprecem de formas um tanto elogiosas, embora com uma sutileza crítica refinada, especialmente sobre Proudhon. As análises literárias, o conhecimento de Marx sobre a Revolução Francesa e a História do Materialismo (Marx traça uma gênese histórica sobre o materialismo que é magistral) revelam sua erudição profunda, condensadas numa escrita ácida e penetrante que busca engendrar um caráter terreno à filosofia, encaminhando para a práxis objetiva em relação à realidade e as lutas políticas da classe trabalhadora na sociedade burguesa. É o nascimento do materialismo dialético, porém, ainda prematuro, demonstrando o processo de desenvolvimento intelectual que Marx e Engels se encontravam em sua ruptura com o idealismo especulativo dos jovens hegelianos e suas abstrações fantasiosas que concebiam a História como mera atividade cerebral. Talvez não seja a obra ideal para iniciar a leitura marxiana, mas é importante compreender o seu lugar no caminho trilhado para o advento do materialismo.

Sr.

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