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A Revolta da Vacina - Nicolau Sevcenko - 9788539307203

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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788539307203
ISBN-108539307200
TítuloA Revolta da Vacina
AutorNicolau Sevcenko
EditoraUNESP

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para A Revolta da Vacina - Nicolau Sevcenko - 9788539307203 atualmente é R$ 28,50.

Avaliação dos usuários

4.8

324 avaliações

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mt bom

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sadfaf

Nilson

• Via Amazon

Muito bom

Recomendo

Leitura simples, bem explicativa, dá uma noção muito boa sobre a revolta da vacina. Recomendo.

Fernando

• Via Amazon

Importante para o conhecimento deste segmento da história da vacinologia no Brasil

Recomendo

Muito bom!

Cliente

• Via Amazon

Leitura indispensável pra se entender o racismo estrutural brasileiro

Recomendo

SEVCENKO, Nicolau. A revolta da vacina: mentes insanas em corpos rebeldes, Editora Unesp, São Paulo, 2018, p. 136, ISBN 978-85-393-0720-3. Nicolau Sevcenk nasceu em 1952 em São Vicente-SP, possui graduação em História pela Universidade de São Paulo (1975), doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (1981). com o titulo: Literatura como missão: tensão sociais e criação cultural na Primeira República. Fez pós-doutorado pela University of London (1990). Foi professor titular da Universidade de São Paulo e Membro de corpo editorial da Brasil. Tinha experiência na área de História, com ênfase em História Moderna e Contemporânea. Atuou principalmente nos seguintes temas: anos 20, cultura, São Paulo. Além da obra “A revolta da Vacina: mentes insanas em corpos rebeldes”, Sevcenko também produziu, entre outras, as seguintes obras literárias: A Corrida para o Século XX: no loop da montanha russa (2001), Pindorama Revisitada: cultura e sociedade em tempos de virada (2000), Literatura como Missão: tensões sociais e criação cultural na 1ª República (1995) e O Renascimento (1995). Em 1999, foi um dos ganhadores do prêmio Jabuti, na categoria Ciências Humanas, pelo livro História da Vida Privada no Brasil, volumes 3 e 4, editora Companhia das Letras. Nicolau Sevcenko faleceu em 13 de agosto de 2014, de infarto, em São Paulo. A obra “A Revolta da Vacina: mentes insanas em corpos rebeldes de Nicolau Sevcenko, está distribuída ao longo de 136 páginas, dividida em quatro capítulos além de sumario, introdução, conclusão, uma cronologia política, social e econômica da obra, referências bibliográficas, posfácio à edição de 2010, uma descrição sobre o autor, crédito das imagens e índice onomástico. Antecedendo a introdução e ao longo da obra, imagens da época da revolta referentes ao fato narrado. Logo na introdução, Sevcenko deixa claro o que o leitor encontrará nas páginas seguintes dessa fantástica obra. O autor diz que “nunca se contaram os mortos e nem seria possível contar, haja vista que, muitos morreram bem longe de onde tudo aconteceu”. Uma revolta ocorrida num momento de transformação da sociedade brasileira e que Nicolau Sevcenko apresenta a seus leitores de forma que, durante a leitura, eles sintam-se introduzidos àquele ambiente como se de fato lá estivessem de tão detalhada que é a narrativa, Em alguns momentos é possível identificar, na narrativa, a emoção que o autor estaria sentido no momento que escrevia, devido à dor dos seres humanos palpitantes, cheios de vida angustias e esperanças. No primeiro capitulo, que traz o título: “O motim popular: ímpeto”, o autor relata o que está por trás da Revolta da Vacina. A Lei que regulamentou a obrigatoriedade da vacina foi o estopim para demonstrar toda insatisfação popular com os serviços públicos. Nicolau Sevcenko enriquece sua narrativa com fotografias dos confrontos e citações de periódicos que descrevem detalhadamente os fatos. O governo submerso no caos lança mão de todo seu aparato militar contra a resistência popular. A cidade do Rio de Janeiro, é descrita na narrativa do autor, como estando em destroços. Lâmpadas quebradas, bondes tombados e incendiados, corpos de pessoas mortas de ambos os lados do confronto, se misturando ao sangue e à lama dos esgotos. Sevcenko descreve todo esse cenário de forma tão minuciosamente detalhada, que possibilita ao leitor “sentir o cheiro de sangue, lama, fumaça e pólvora queimada. Esse era o cenário dessa revolta que o autor descreve como sendo “o levante popular mais indomável” e que fez com que o Rio de Janeiro ressurgisse da revolta de forma irreconhecível. No capitulo dois: “Conjunturas sombrias: angustia”, Nicolau Sevcenko faz uma brilhante analise da conjuntura politica do inicio do Século XX. Da insatisfação da população com o governo de Rodrigues Alves. Um Governo de continuidade das politicas adotadas por seu antecessor Campos Sales. Uma politica que penaliza, segundo Sevcenko, a população mais pobre e gerando uma crise onde os setores mais atingidos, são aqueles que ofereciam o maior volume de empregos. Somada a essa insatisfação politica, uma crise sanitária assolava a população. Febres amarela e tifoide, impaludismo, varíola, peste bubônica, entre outras. O autor demostra, minunciosamente, tudo um cenário politico que fez com que a população chegasse a tamanha insatisfação com o governo, ao ponto de ocorrer o que ocorreu. Segundo o autor, as pessoas nomeadas pelo governo para assumirem determinados cargos, entre eles o sanitarista Osvaldo Cruz, que fora convidado a assumir a coordenação dos esforços de desinfecção e profilaxia da capital, faziam várias exigências que eram prontamente atendidas pelo governo, dando carta branca para agirem da forma que achassem necessário. Com carta branca e uma Lei regulamentada em 9 de novembro os agentes de saúde, sob o comando de Osvaldo Cruz, utilizavam-se de todos os métodos para fazer com que a população, principalmente as pessoas mais pobres, fossem vacinadas contra a varíola. Sevcenko relata que toda a cidade estava a mercê dos funcionários e policiais a serviço da Saúde Pública. Sevcenko continua sua analise em “O processo de segregação: agonia. Esse o título do terceiro capitulo. Nele, Nicolau sevcenko, utilizando fotografias para reforçar sua brilhante narrativa histórica, relata o processo de urbanização pelo qual passava a cidade do Rio de Janeiro na transição do Século XIX para o Século XX, do Império para a República. Processo esse, que segundo o autor, segue os padrões adotados em Paris. Um processo de segregação, que tem como objetivo, “empurrar” a população carente para as margens da cidade. Uma reforma urbana aplaudida pela imprensa conservadora e que obedeceu diretrizes claramente politicas. Com uma narrativa clara, prática e de fácil entendimento, Sevcenko consegue descrever como as autoridades conseguiram com que as pessoas humildes passassem a povoar as áreas menos valorizadas, onde alojavam em condições desumanas. O autor afirma que a população pobre assistia à fúria avassaladora desse processo. No quarto capitulo, denominado: “A repressão administrativa”: terror, Nicolau Sevcenko relata os aspectos da repressão desencadeada à Revolta da Vacina, para trazer mais clareza ao leitor, ele inicia esse capítulo com uma citação ao diário de Lima Barreto, onde ele narra a atuação das forças policias contra os amotinados. O autor descreve como uma “repressão brutal” onde o alvo da policia não era apenas os amotinados, mas sim, toda a população miserável, desempregados, sem moradias e sem documentos. Segundo Sevcenko, as testemunhas ficavam horrorizadas com os castigos físicos impostos ao aprisionados durante a Revolta da Vacina, ele classifica como “horror”, o tratamento dado a esses prisioneiros. Sevcenko encerra esse capitulo dizendo que: No episódio da Revolta da Vacina, a sociedade rompeu o ovo seu nascedouro. Nicolau Sevcenko conclui esta magnifica obra fazendo uma reflexão do que fora a Revolta da Vacina. O conjunto de transformações que provocaram a Revolta da Vacina. A revolta da Vacina: Mentes insanas em corpos rebeldes é uma obra fascinante e a qual considero indispensável para que o aluno possa ter uma melhor compreensão desse período conturbado da História do Brasil. Uma obra que recomendo que seja utilizada como complemento na disciplina de História do Brasil, em qualquer uma das séries do Ensino Médio. Resenhista: Miguel Arcanjo Moura: Graduando do 6° bloco no curso de Licenciatura Plena em História

MIGUEL

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