Livro a 4a Revolução
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Angela
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ISBN | 9788582850077 |
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ISBN-10 | 8582850077 |
Título | A Quarta Revolução - A Corrida Global Para Reinventar o Estado |
Autor | Micklethwait, John; Wooldridge, Adrian |
Editora | PORTFOLIO/PENGUIN |
O menor preço encontrado no Brasil para A Quarta Revolução - A Corrida Global Para Reinventar o Estado - Micklethwait, John; Wooldridge, Adrian - 9788582850077 atualmente é R$ 51,30.
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4.4
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Livro a 4a Revolução
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Choques na governança pública e as sociedades: mais um livro sobre o mesmo tema
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Neste livro, John Micklethwait fornece uma revisão abrangente de uma vasta literatura sobre as diversas teorias do Estado. Desde os clássicos como Locke ou Hobbes passando pela teoria da esclerose institucional de Mancur Olson Jr e pelo liberalismo de Milton Friedman, o autor é mais um a promover uma reflexão desafiadora acerca das possibilidades dos Estados. Seu objetivo? Buscar vislumbrar uma possível "quarta" revolução no formato dos Estados que nos permita viver em uma sociedade mais próspera. Ou pelo menos nos dar alguns "insights" acerca disto. Em outras palavras: o tema central diz respeito ao impacto efetivo de inovações na governança pública e aos seus efeitos derivados sobre a sociedade. Não pense o leitor que o livro é apenas um bom resumo de autores e teorias. Uma de suas virtudes e comparar soluções reais adotadas por diversas sociedades para "domesticar o Leviatã". Seria a solução atual dos países nórdicas a ideal? Ou deveríamos adotar o modelo chinês? Qual a lição a se tirar dos governos estaduais da Califórnia ao longo dos anos? E o que nos diz o modelo de governo de Cingapura? A seleção de casos históricos do autor é, certamente, diversificada e permite uma visão panorâmica razoável dos modelos de governança pública existentes. Para quem já se acostumou a estudar a literatura recente do desenvolvimento econômico, com sua complexa discussão acerca dos determinantes institucionais do sucesso econômico (Acemoglu, North, Olson, Weingast, McCloskey, Baumol, etc), o livro perde um pouco de sua atratividade, embora ainda possa ser um complemento interessante aos trabalhos destes autores pois, no fim, um estudo de caso básico é sempre um bom insumo para um teste empírico de fôlego. A temática da "inovação" no setor público não é nada nova: está no centro das discussões acerca do papel do governo desde sempre. Gerar choques de governança pública pode parecer simples no discurso, mas não são nada fáceis na prática. Observe, por exemplo, os choques dos aplicativos de celular (alterando o preço relativo da regulação dos transportes) ou a pandemia (alterando preço relativo do rigor e da rapidez na aprovação de intervenções farmacêuticas). Raramente estes choques são desenhados por um burocrata (ou um empresário) onipotente. São muito mais desdobramentos - nem sempre intencionais - de inovações. Esta é a reflexão que o livro provoca. Um ponto específico: o autor me pareceu muito otimista em sua reflexão acerca da doença dos custos, hipótese aventada, originalmente, por William J. Baumol e William Bowen em 1966 para explicar a ineficiência crescente dos governos. Baumol e Bowen ilustram a "doença" com o exemplo do quarteto de cordas: a tecnologia de uma apresentação de um quarteto não se alterou ao longo do tempo (você ainda precisa do quarteto) e, portanto, não houve ganho de produtividade. De forma similar, a saúde e a educação públicas têm atividades em que a produtividade não tem aumentado significativamente ao longo dos anos. Embora este ponto seja constantemente debatido (não faltam, por exemplo, testes empíricos...) na literatura, o autor faz uma análise muito rápida do tema. O leitor poderá julgar melhor se eu sou pessimista ou se o autor é que é muito otimista (melhor não dar "spoilers" aqui...). Finalmente, não sei se compro a ideia de que tivemos "três revoluções" na formatação dos Estados ao longo da história, nem que estamos diante de uma possível "quarta" revolução. Mas penso que este debate não pode prescindir da qualidade científica (teorias sólidas e testes empíricos bem feitos) e, claro, não pode parar. Creio que o autor não discordaria.
Claudio
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Defasado
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Hoje algumas idéias mudaram bastante. É uma leitura antiga
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Tendencioso
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Os autores fazem um libelo contra o Estado como se fosse o responsável por todas as mazelas e problemas da atual sociedade. Se esquecem dos principais agentes responsáveis pela concentração de renda e pobreza, os bancos.
Nathalie
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