A Invenção de Morel - Adolfo Bioy Casares - 9788525428226

Estranho

É uma história diferente, algo bem diferente de tudo que costumo lê, no entanto apesar da estranheza é uma excelente historia

Em fevereiro de 2023 • Via Amazon

Brilhante!

Uma baita de uma experiência de leitura. As imagens e sensações descritas ficam gravadas na cabeça do leitor e os temas filosóficos que são tratados antecipam em décadas discussões extremamente atuais sobre o impacto da tecnologia sobre nossa concepção de realidade. Para se reler de tempos em tempos.

Em setembro de 2022 • Via Amazon

Clássico "moderno"

É tão incrível quando um livro do qual você não tinha nenhuma expectativa te impacta de maneira tal avassaladora quanto esta obra do Bioy me impactou. Precisei rabiscar o livro bastante, pesquisar alguns assuntos citados, conhecendo um pouco da obra de Borges, amigo de Bioy, só posso dizer que este é menos erudito na forma escrita, mas tão genial quanto. Vale muito a leitura e ficam as reflexões.

Em maio de 2022 • Via Amazon

Realismo fantástico de Bioy Casares passa longe da perfeição

A literatura latino-americana viveu um boom no século XX, com aparição de grande número de autores que vieram a se consagrar, como Júlio Cortázar, Gabriel Garcia Marquez, Mario Vargas Lhosa, entre outros, com grande criatividade e fazendo uso de técnicas inovadoras e experimentais, como o tempo não linear, mudanças de perspectiva e realismo fantástico, técnica considerada uma criação da literatura sul-americana. Um dos fundadores do movimento foi o argentino Jorge Luis Borges, autor das famosas Ficções, e grande amigo e parceiro do também argentino Adolfo Bioy Casares, autor da obra em avaliação, também publicaram em parceria a célebre Antologia da Literatura Fantástica e vários outros trabalhos.  Talvez por isso a qualificação da Invenção de Morel como perfeita, feita por Borges,  esteja ampliada pelas lentes da amizade, inflada pelo nacionalismo e pela vontade de promover o amigo. Saliento que trata-se de uma opinião pessoal, pois a obra é consagrada por público e crítica, inclusive inspirou o bem sucedido seriado Lost. Considerei a obra arrastada, monótona, o argumento de ficção inverossímil, o aclamado desfecho não conseguiu me empolgar, embora reconheça a maestria da escrita e as interessantes ponderações filosóficas, bem como a angústia da solidão do personagem principal, isolado numa ilha supostamente deserta e sem conseguir contato social mesmo quando surgem inúmeras pessoas na ilha. A edição da Biblioteca Azul é bonita, papel amarelo, embora traga apenas um prólogo de Jorge Luis Borges, carecendo de notas explicativas e comentários sobre autor e obra.

Em dezembro de 2021 • Via Amazon