O que Arnaldo Antunes tomou?
Não Recomendo
O que Arnaldo Antunes tomou quando escreveu este livro eu não tomei quando o li, portanto é assim que explico que tenha achado a peça uma bizarrice, uma viagem zoada e uma coisa de outra vibração planetária. Também bizarramente o livro é elogiado por outros nomes da poesia brasileira, o que dá sentido à frase latina "asinus asinum fricat" (não tomem muito ao pé da letra, não quero ofender demais: até simpatizo com a figurinha do Antunes). Exemplos: "Se quer sem querer se se quer se quer sem querer querer." "Além e além de além e além de além e além e além de além de além além -- e além bra." E esses não são os piores exemplos. Deve ser muito exótico ter o Arnaldo Antunes numa festa confundindo os convidados, gerando paradoxos, hipnotizando madames com poesia estranha. Mas ler o que escreve me dá agonia, embaralho mental e um pouco de nervosismo. O livro vem com um CD, mas deveria vir também com um estimulante para o leitor entrar na mesma dimensão do autor.
Barbara
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