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Desde que os celulares se tornaram objetos indispensáveis do nosso dia a dia, a preocupação com seus possíveis efeitos nocivos tem crescido. Afinal, o celular faz mal à saúde? Hoje, existem no mundo cerca de cinco bilhões de contas de celular, ou seja, é quase um para cada pessoa, e o tempo que passamos falando através dele também tem crescido exponencialmente.

O medo destes aparelhos advém do fato de que os telefones celulares emitem energia de radiofrequência (ondas de rádio), que são, para colocarmos de uma maneira simples, uma forma de radiação (não ionizante). A preocupação baseia-se na hipótese destas ondas poderem ser absorvidas de forma negativa pelos tecidos do organismo.

Claro que esta questão não se limita apenas aos telefones móveis, já que existem outras dezenas de fontes de radiofrequência no nosso dia a dia, como radares, estações de satélite e telefonia, fornos de microondas, e outros meios que têm sido estudados por muitos anos.

A radiofrequência é uma forma de radiação eletromagnética. A radiação eletromagnética pode ser dividida em dois tipos: a mais perigosa, que é a ionizante (raios-x, radônio, raios cósmicos) e a menos perigosas, a não ionizante (radiofrequência, baixa frequência ou frequência de alimentação).

Quando lemos sobre o efeito da radiação, sua capacidade de gerar câncer e etc, estamos pensando nesta primeira variável, isto é, a ionizante. Não há atualmente nenhuma evidência consistente de que os efeitos da radiação não ionizante emitida por celulares estejam associados com o risco de câncer.

O único efeito biológico conhecido, que é gerado pela energia de radiofrequência, é o aquecimento. Exatamente como é utilizado em nossos fornos de microondas. Entretanto, apesar de altas doses de radiofrequência causar o aquecimento dos tecidos localizados, o nível de exposição à radiofrequência quando usamos um telefone celular não é suficiente para aumentar a temperatura do corpo. Não há evidência consistente de quais efeitos a exposição à radiofrequência pode produzir para a saúde, incluindo o câncer. No entanto, são necessárias mais pesquisas para determinar quais são as reações, em longo prazo, que esta energia pode causar em nosso corpo.

Atualmente, o National Cancer Institute crê que ainda não seja possível afirmar que celulares façam mal à saúde, mas eles esperam que dentro de poucos anos uma resposta mais definitiva poderá ser formada, dado o número massivo de pessoas que usam frequentemente o celular nos dias de hoje.

Dada esta incerteza, o NCI recomenda um uso mais moderado do aparelho e pequenas medidas que certamente eliminariam alguns riscos apresentado pelo celular:

Evitar chamadas demasiadamente longas, use mais SMS quando for possível, guarde o aparelho em uma bolsa em vez de deixá-lo junto ao corpo. Essas simples ações já seriam eficazes para a eliminação de qualquer efeito que possa ser encontrado em estudos futuros.

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