Brasil, política, futebol, corrupção...
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Na semana final de Libertadores das Américas, nada melhor que ler: Um Olho na Bola e outro no Cartola, do ex-jogador de futebol, Romário. "A diferença não é o tamanho do pro blema nem os recursos que você tem. O que faz a diferença é a sua atitude." É com este mantra que Romário vem moldando a sua vida como jogador, cidadão e político. Neste livro, ele lembra diversos momentos da sua trajetória nos quais a diferença esteve justamente na atitude. Nos gramados, foi com essa postu ra que ele acertou os ponteiros com o companheiro Bebeto, apagou as rusgas que prejudicavam o desempenho da dupla de artilheiros e liderou a seleção campeã do mundo de 1994, depois de um jejum de 24 anos. Na familia, ele se viu "sem manual de instruções" para cuidar de lvy, a ca çula com Síndrome de Down, que virou. sua musa inspiradora, Quem havia sido decisivo em tantas partidas de futebol não poderia decepcionar quem mais ama. E Romário se transformou em um pai 24 horas por dia. O politico surgiu da vontade de tomar uma atitude frente ao universo de 300 mil pessoas com Síndrome de Down no país que não têm, como lvy, um pai com recursos financeiros para garantir a assistência necessária. Mas o jogador continua falando alto em seu coração. Então, além de apre sentar e lutar por projetos de interesse de pessoas com deficiências e minorias, ele comprou a briga pela modernização do futebol. Daí para a CPI e o desejo de passar a limpo foi um passo. "Com a CPI do Futebol, que presi di, eu queria confrontar os dirigentes -delinquentes da CBF, dando-lhes a oportunidade de defesa. Mas fugiram e silenciaram. Além de assaltarem os cofres do nosso futebol, são covardes", escreve ele no começo de Um olho na bola, outro no cartola, um livro no qual Romário se revela, além de mostrar falcatruas do futebol brasileiro. Um adendo: O livro está incompleto. Faltou esclarecer a história do caso no qual o jogador teve um suposto romance com um travesti. Sim, aquele!
Dr.
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