Um Grito de Amor do Centro do Mundo - Katayama, Kyoichi - 9788579620423

SIMPLESMENTE O MAIOR!!!

Só tenho a agradecer ao algoritmo da amazon por ter me sugerido esta belíssima obra. Terminei de ler já faz um tempo, mas esse é o tipo de livro que você demora uns dias para digerir e compreender o peso das palavras contidas nele. Não é um livro de difícil leitura por apresentar palavras complexas, pelo contrário, é uma leitura fluida e riquíssima no que tange a psiquê humana e a filosofia por trás da vida, morte, amor e perda. A introspecção do Sakutarou me lembrou bastante a que Osamu Dazai, Dostoiévski e até Clarice Lispector fazem. São estilos totalmente divergentes, mas todos os escritores possuem a poeticidade em tornar uma ação tão pequena em algo lindo, profundo e até mesmo sombrio. Sou fascinada por livros assim, que tornam o ínfame em objeto de análise da psiquê humana. Katayama faz isso lindamente. É a partir do amor entre Sakutarou e Aki que somos levados a refletir sobre nossas percepções acerca das certezas e incertezas que caracterizam o ato de viver e que nos unem enquanto humanidade. Fiquei devastada do início ao fim, Brasil. Recomendo horrores!!!

Em dezembro de 2021 • Via Amazon

Lindo

O livro veio em ótimo estado, bem embalado e muito antes do prazo de entrega. A historia em si deixa a desejar em certos momentos, como se estivesse faltando algo,(por exemplo mais detalhes ou aprofundar-se um pouco mais no relacionamento de Sakurato e Aki). Apesar disso, no geral, o livro é arrebatador e possui uma trama construída de uma forma tão delicada que te faz sentir o mesmo que Sakurato sente. O livro te faz refletir muito em certos aspectos da vida e como o tempo pode ser uma maldição e uma dádiva. "Um grito de amor no centro do mundo" é um livro extremamente poético, que ira te introduzir um pouco na literatura asiática. Recomendo a todos que se interessam por romance e não tenham medo de derramar algumas lágrimas.

Em fevereiro de 2021 • Via Amazon

emocionante !!

é bela a forma como se descreve o amor, de uma delicadeza incrivel

Em agosto de 2020 • Via Amazon

Doce, doce, trágico, trágico.

"De manhã, acordei chorando. Ultimamente, tem sido sempre assim. Já nem sei se meu pranto é de tristeza. Acho que meus sentimentos se foram com as lágrimas." É com esse fragmento pesado, sofrido, que começamos o livro "Um Grito de Amor no Centro do Mundo" do autor japonês Kyoichi Katayama, um dos romances mais lindos no Japão. A história gira em torno do relacionamento de dois jovens no colegial: Aki, uma menina sorridente e Sakaturo, um jovem sarcástico, mas com um coração enorme. Eles acabam se tornando amigos, se apaixonando... e o que parece ser um típico romance adolescente, se torna uma história de vida, de morte, de amor, de perda. Porque nesse meio tempo, Aki começa a se sentir mal e é internada em um hospital, sem saber o que realmente está acontecendo. A verdade, porém, é dura. Ela tem leucemia e não há esperança de uma cura. 🦄 Mas aí, leitor, você pergunta: mais uma história de adolescentes doentes que morrem. E eu respondo: não. Porque o livro não é uma história de amor bonitinha, com aqueles clichês impossíveis como viajar só para encontrar um autor e descobrir o final de um livro (vocês sabem de quem estou falando). Mas, SIM, como nós lidamos com a perda. Porque desde o começo sabemos que a Aki morreu e o Sakaturo tem que mudar com a perda. Com uma escrita poética, doce, aquela que nos faz lacrimejar sem motivos (embora esse tenha vários), "Um Grito de Amor no Centro do Mundo" é uma leitura essencial e que nos faz perceber o quão frágeis somos e, consequentemente, também são nossos laços. “Tudo aconteceu num intervalo de quatro meses; praticamente o de uma única estação do ano. Foi nesse curto espaço de tempo que uma garota desapareceu desse mundo. Se considerarmos que existem seis bilhões de habitantes, certamente sua perda é insignificante. Mas não estou com esses seis bilhões. Estou num lugar em que uma única morte extinguiu todos os meus sentimentos. Estou num lugar assim. E nesse lugar sou aquele que não vê, não ouve e não sente mais nada…"

Em maio de 2019 • Via Amazon