Ralé Brasileira, A: Quem É e Como Vive - Jessé Souza - 9788569220374

Livro para presente

Comprei para dar de presente, a pessoa adora esse autor, amou o presente

Em agosto de 2022 • Via Amazon

Muito rápido e eficiente. Recomendo. Parabéns.

Gostei bastante. Muito bom. Correspondeu minhas perspectivas.

Em maio de 2022 • Via Amazon

SE QUISER ENTENDER AS INJUSTIÇAS DO BRASIL, LEIA ESSE LIVRO!

Leitura recomenda principalmente para a parcela privilegiada da classe média que surfa na superficialidade e arrota meritocracia Recomendo as outras obras desse mesmo autor que são: A elite do Atraso: da escravidão a Bolsonaro, Classe média no Espelho e Guerra contra o Brasil.

Em janeiro de 2022 • Via Amazon

Uma visão sociológica (e não meramente econômica) da pobreza

Para quem conhece o autor, ele inicia com sua grande introdução sobre o processo de aprendizado social coletivo, as hierarquias morais invisíveis presentes nas práticas sociais e nas instituições, e descreve como idéias como o “mito nacional”, personalismo e patrimonialismo, o culturalismo “vira-lata”, e a miopia de visão economicista e meritocrática tem um papel fundamental na legitimação das desigualdades. Assim, para quem não conhece, é necessário persistência até que se chegue na segunda parte, quando a teoria é vista na prática através de histórias de vida dramáticas, resultantes de pesquisas que não reproduzem apenas as obviedades do sendo comum. Através de seleção dos aspectos mais característicos de um papel social, somos apresentados a realidades de pessoas que vivem abaixo da linha da dignidade das classes populares. Traçando a gênese e a reprodução de seres humanos que são diferencialmente aparelhados para a competição social (pessoas que nascem miseráveis economicamente e tem reproduzidas em suas famílias e convívio social a carência de autoestima e de precondições psicossociais para ganhar a vida numa sociedade competitiva) temos como problemas comuns a sociabilidade familiar (infância precoce, vítimas de abusos, carência de afetividade, família disruptiva) e instituições apenas seletivas ao invés de inclusivas (exemplos como a escola, saúde pública vs saúde privada, e o sistema de justiça). Mostra também o racismo, a violência simbólica e física, pessoas relegadas a mero “corpo” em trabalhos manuais ou pesados, mal remunerados, ou mesmo na marginalidade. Pessoas que vivem e são tratadas como “subgente”. A tentativa desta obra foi trazer a reflexão que não basta uma sociedade ser apenas economicamente desenvolvida para solucionar seus problemas, mas que é necessário um aprendizado moral e político para que uma sociedade seja também “humanamente” desenvolvida.

Em abril de 2021 • Via Amazon