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Predestinados - o Destino Os Uniu, Os Deuses Os Separaram - Angelini, Josephine - 9788580572209

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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788580572209
ISBN-108580572207
TítuloPredestinados - o Destino Os Uniu, Os Deuses Os Separaram
AutorAngelini, Josephine
EditoraIntrinseca
GêneroLiteratura EstrangeiraRomance

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para Predestinados - o Destino Os Uniu, Os Deuses Os Separaram - Angelini, Josephine - 9788580572209 atualmente é R$ 28,49.

Avaliação dos usuários

4.3

52 avaliações

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Bom Livro Nacional

Recomendo

Costumo torcer o nariz para a literatura nacional de hoje em dia, visto as experiências com os livros insossos que tive até agora, mas essa autora fez um ótimo trabalho. Vi que algumas pessoas comentaram que a história não é original, discordo, mas mesmo que fosse, clichê só vira clichê por ser algo bom, basta que o artista saiba trabalhar bem sua obra.

Cliente

• Via Amazon

Enredo bacana!

Recomendo

Recomendo a leitura.

CLOTILDE

• Via Amazon

"Predestinados" e a longa tradição do horror nacional

Recomendo

Publicado em 1764, “O Castelo de Otranto”, escrito por Horace Walpole, inaugurou a literatura gótica. A história narra a vida do príncipe Manfredo e sua família. O livro começa no dia do casamento de seu filho Conrado com a princesa Isabela. Pouco antes do casamento, porém, Conrado é esmagado e morto por um elmo gigante que simplesmente cai do céu. Esse evento insólito desencadeia uma série de acontecimentos, que vão desde aparições fantasmagóricos pelos corredores do castelo até a obsessão do príncipe Manfredo em desposar a própria noiva do filho morto e dar continuidade ao seu sangue e manter seu poderio na região. Esses elementos estabeleceram as bases da literatura gótica e do que, futuramente, viria a se tornar o gênero terror. A mansão ou castelo como lugares de assombro e mistérios, antigas maldições e famílias aristocratas com segredos sinistros, o vilão patriarcal como símbolo do mal absoluto. Esses conceitos se popularizaram e tornaram-se tradições do gótico inglês, com destaque para obras como os romances "Os Mistérios de Udolpho" (1794) de Ann Radcliffe e "O Velho Barão Inglês" (1778) de Clara Reeve, ou nos contos de "Fantasmagoriana" (1812) de Jean-Baptiste Benoît Eyriès e na tradição dos penny dreadfuls e bluebooks como "O Convento de Santa Clara; ou, O Espectro da Freira Assassinada" (1811) de Sarah Wilkinson, "A Mortalha de Ferro; ou, A Vingança Italiana" (1830) de William Mudford e "A Noiva de Lindorf" (1836) de Letitia Elizabeth Landon. Já o Schauerroman (ou “gótico alemão”) de obras como "O Aparicionista: das Memórias do Conde de O**" (1787-1789) de Friedrich Schiller e "O Necromante" (1792) Lorenz Flammenberg inspiraram aquela que viria a ser a obra máxima do gótico, um catalisador de heresias, violência, sadismo, incesto (e muito mais!) e o horror em seu estado mais puro e jamais alcançado novamente: "O Monge" (1796) de Matthew Gregory Lewis (se ainda não leu, recomendo fortemente que o faça o quanto antes). No Brasil, essa legião de espíritos e demônios também aportou e encontrou hospedeiros em autores clássicos como Machado de Assis (“Um Esqueleto”, “Sem Olhos”), Álvares de Azevedo (“Noite na Taverna”), Bernardo Guimarães (“Dança dos Ossos”), Fagundes Varela (“As Ruínas da Glória”), Monteiro Lobato (“Boca Torta” e “Bugio Moqueado”), José de Alencar (“Encarnação”), João do Rio (“O bebê de tarlatana rosa”), Aluisio Azevedo (“A Mortalha de Alzira” e “Demônios”), Afonso Arinos (“Assombramento”), Humberto de Campos (“Os olhos que comiam carne”), Gastão Cruls (“Noturno N° 13”), Julia Lopes de Almeida (“Os porcos” e “A Neurose da Cor”), Inglês de Sousa (“A feiticeira” e “Acauã”), Coelho Netto ("A praga", "Segundas núpcias" e "Assombramento") e muitos outros. Prova de que sempre existiu uma tradição do gótico e do horror na literatura brasileira. O final do século XX e início do XXI presenciou o surgimento de várias editoras independentes que apostaram no fantástico nacional, como Devir, Draco, AVEC, Diário Macabro, Caos & Letras e O Grifo – só para citar algumas. Essas, dentre outras editoras, foram responsáveis por revelar grandes nomes da nova geração do horror e da ficção científica, que hoje ocupam espaço em grandes editoras, como Carol Chiovatto (Companhia das Letras), Claudia Lemes (Harper Collins), Samir Machado de Machado (Todavia) e Bruno Ribeiro (DarkSide). Além desses, há muitos nomes que tem ganhado cada vez mais relevância no meio independente e conquistado importantes prêmios do gênero insólito, como Larissa Prado, Oscar Nestarez, Irka Barrios, Isabor Quintiere, Duda Falcão, Larissa Brasil, Verena Cavalcante, Úrsula Antunes, Daniel Gruber e muitos, MUITOS outros. O lançamento do livro “Gótico Nordestino” de Cristhiano Aguiar, pela editora Alfaguara em 2022, foi um grande acontecimento e, sem dúvida, serviu para que grandes editoras do mainstream finalmente enxergassem o potencial desse gênero tão aclamado por leitores. O gótico nacional nunca esteve tão alta, como atestam os romances "A Floresta" e "A Noite do Cordeiro" de Daniel Gruber, publicados pela O Grifo. E é sempre importante lembrar que o horror e o gótico nacional sempre existiram e, graças a autores e editoras independentes, esse caminho foi pavimentado para o grande momento que nós, amantes do macabro, estamos vivendo. “Predestinados” de Amanda Orlando é a aposta da Globo Livros para conquistar os leitores desse gênero literário que há séculos conquista e atrai nossos fascínio por mistérios insólitos e lugares ermos e sombrios da nossa imaginação. Assim como “Gótico Nordestino” de Aguiar, é um evento a se comemorar, na esperança de que finalmente o horror nacional conquiste o espaço que merece em todos os círculos literários. A história se passa na na Itália do século XVII e acompanhamos os Manfredi, uma das famílias mais influentes de toda a Europa. Décadas fornecendo exércitos imbatíveis a reis e imperadores os tornaram donos de riquezas abundantes e respeitados por todos os cantos, seja no mundo dos vivos ou no além. No entanto, a verdadeira fonte do poder deste clã é um segredo trancado a sete chaves: alguns membros da família são capazes não só de se comunicar com os mortos, mas também de fazer com que hordas de espíritos se curvem às suas vontades. Quando Luciano, o filho caçula de Don Alfeu, patriarca da família, cumpre uma velha profecia e revela-se um necromante com um dom jamais visto, parece não haver limite para onde os Manfredi podem chegar. A melhor frase que eu posso usar para descrever esse livro é “uma versão gótica de Os Bórgias”. A própria autora já admitiu que a polêmica e controversa família espanhola, que dominou e virou do avesso o Vaticano no séc. XVII, é sua maior inspiração para a criação dos personagens. Mas é interessante notar como o próprio sobrenome da família remete ao Príncipe Manfredo, o grande vilão da obra que inaugurou a literatura gótica, “O Castelo de Otranto”. Proposital ou não, “Predestinados” traz muito da bagagem e da tradição gótica consigo, ainda que seja possível encontrar também ecos de obras contemporâneas como “Nossa parte de noite” de Mariana Enriquez e até da saga "Game of Thrones" de G.R.R. Martin. Talvez o ponto mais interessante do livro seja a forma como a autora estruturou essa longa narrativa de 583 páginas, alternando cada capítulo sob o ponto de vista de um membro diferente dessa sinistra família. Achei uma decisão acertadíssima, pois mantém a fluidez da narrativa e permite o leitor conhecer os bastidores da Villa e seus habitantes. Seja nos corredores misteriosos do castelo, nas catacumbas de um antigo cemitério, nos campos de batalha ou dentro do Vaticano – assim como Anne Rice – Amanda está mais preocupada em abordar o aspecto psicológico desses personagens. Muito além de definições sobre “bem” e “mal”, o livro brinca com as emoções contraditórias que sentimos pelos Manfredi. Sim, eles são monstros, dispostos a cometer qualquer ato perverso, imoral, sádico e cruel para atingir seus objetivos, pelo bem de sua própria linhagem. Ainda assim, Amanda nos coloca na pele deles, sentimos seus conflitos e até torcemos por eles. Acima de tudo, os Manfredi são personagens trágicos, fadados a cumprir o que lhes é destinado desde o nascimento. É bom avisar o leitor de antemão que, apesar dos segredos e a atmosfera sombria que permeia o castelo bem como cenas que envolvem rituais macabros que acontecem em antigas catacumbas no cemitério, aqui o sobrenatural não representa uma ameaça, mas é um elemento secundário que serve aos propósitos dos protagonistas, – talvez, mais do que propriamente “horror’, o livro se encaixe melhor numa definição de “fantasia sombria” (especialmente após a grande reviravolta que ocorre na metade do livro e nas cenas de batalhas e ação em seu terço final). Então, não espere cenas envolvendo fantasmas ou um tradicional monstro surgindo de corredores escuros à noite. Assim como os já citados clássicos “O Castelo de Otranto”, “Os Mistérios de Udolpho” e “O Monge”, o verdadeiro mal está nas ações humanas, e esse sempre foi o cerne da literatura gótica – algo que mestres contemporâneos como Edgar Allan Poe e Stephen King compreenderam muito bem. E Amanda é muito habilidosa em criar seres odiosos, mas fascinantes – e por isso, humanos. “Predestinados” é o tipo de livro que você sente vontade de devorar e não parar até chegar ao fim. E esse é apenas o início da saga dos Manfredi. A autora já comentou que pretende guiar essa história até os dias atuais. De minha parte, não vejo a hora de seguir nessa jornada.

Ismael

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História fraca

Não Recomendo

Excelente entrega. Embalagem perfeita, mas autora peca pela falta de originalidade, incesto e vocabulário pobre. História teria tudo para ser épica, mas deixa a desejar. Não recomendo.

Karen

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