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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788525062529
ISBN-108525062529
TítuloMáquina de Fazer Espanhóis, A
AutorValter Hugo Mãe
EditoraBIBLIOTECA AZUL - GLOBO

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para Máquina de Fazer Espanhóis, A - Valter Hugo Mãe - 9788525062529 atualmente é R$ 37,92.

Avaliação dos usuários

4.6

886 avaliações

Exibimos as avaliações mais relevantes da Amazon

Não dou um título para uma avaliação do Valter...

Recomendo

Pra uma pessoa que tem o Machado de Assis e o Ariano Suassuna como autores favoritos, o que não tem muito nexo, o Valter Hugo Mãe é meu autor favorito da atualidade. Confuso? Pois é. Te vira. O cara consegue me lembrar do García Márquez. E por um motivo simples: característica de escrita. Não porque seja parecido. Justo ao contrário: porque é diferente. Diferente só dele. Diferente do resto todo porque não parece com nada. Tu lê e saca "Ah, é o Valter." Não tenho um arquivo muito grande de obras literárias. E tenho a forte tendência a gostar de poucas coisas. Chatice que chama. Mas do Valter? Do Valter eu gosto.

Mel

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Livro maravilhoso,retrata uma realidade dos nossos tempos.

Recomendo

Entrega super rápida como tudo da Amazon. Adoro comprar com eles. Nunca me aborreci.

Marília

• Via Amazon

Leitura maravilhosa!

Recomendo

Esse livro é perfeito! Veio bem protegido e rapidamente!

Kindle

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uma resenha difícil de escrever

Recomendo

Hoje consigo entender o motivo de postergar tanto para escrever a resenha deste livro: é uma das resenhas mais difíceis que me proponho a fazer. Contraponho com a facilidade que tive em escrever sobre O Filho de Mil Homens, livro do mesmo autor e que me apaixonei perdidamente. O motivo da dificuldade não se trata de não ser um livro tão bom quanto, a máquina de fazer espanhóis é uma história arrebatadora, porém com temas que fogem da minha zona de conforto em todos os sentidos. Como uma brasileira que voltou recentemente a suas origens portuguesas, me propus ler mais narrativas não só de autores portugueses, mas também com temáticas específicas do povo. Então, introduzo uma descrição deste livro dizendo que, a máquina de fazer espanhóis, na verdade, trata profundamente do Português. António Jorge da Silva, ou senhor Silva, está no hospital quando sabe da morte da esposa, sua parceira há quase 50 anos. Como se o sofrimento não fosse suficiente, ele é enviado pela filha para um lar para idosos. Silva não se esforça para se adaptar à nova vida, quiçá abandonar sua amargura da perda. Com 84 anos, lhe falta disposição para o que lhe resta de tempo. Todo contexto me é distante: a velhice, o abandono, a proximidade da morte, às críticas religiosas e até a ditadura. Porém, não há um momento em que eu não fique deslumbrada com o lirismo de Valter Hugo Mãe. Eu me perdi e me encontrei muitas vezes nas diversas reflexões, metáforas, nos problemas e até na leveza de alguns momentos. Com 84 anos, Silva entende que ainda não viveu tudo, e que precisou “deste resto de solidão para aprender sobre esse resto de amizade”. Com uma vida dedicada à família, são as novas amizades que lhe dão fôlego para seus últimos suspiros. Um livro emocionante, mas não do tipo que nos faz chorar. Por que? Pelo simples fato se ser construído na lucidez dos momentos e das palavras. Silva detalha sua inconformidade com a morte da esposa, detalha suas dores e fraquezas, de corpo e alma, suas reflexões sobre a morte e a vida, mas segue com sua obrigação de continuar vivo e seguir em frente. Neste livro, também nos deparamos com partes importantes da história de Portugal: a ditadura salazarista e a mais recente aproximação do país com o restante da Europa. Seria então, a máquina de fazer espanhóis algo positivo? Entrarmos em uma máquina e sairmos de lá diferente? Este é o grande ponto de Valter Hugo Mãe. Isso ocorre quando entramos numa ditadura, assim como se entrássemos em um asilo, e até se considerarmos imigrantes entrando em um novo país.

euamolivros

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