Não recomendo.
Não Recomendo
1. Superficialidade: quando se pensa em dois autores escrevendo um livro, automaticamente, cria-se expectativa maior sobre o mesmo, crendo que o ensaio será mais elaborado. 2. Insegurança: conseguintemente, este não atendeu as expectativas da leitora, trazendo, tão somente, informações errôneas sobre algumas Santas, como no caso de Santa Macrina. Os autores trazem que Santa Macrina é irmã de São Gregório de Nazianzo, atribuindo ao mesmo a autoria de sua biografia "Vida de Macrina". O que acontece é que, São Gregório de NAZIANZO era AMIGO de seu irmão, São Basílio, o Magno. Quem de fato era seu irmão, era o outro Gregório, o São Gregório de NISSA. Erros que, aparentemente, são tão pequenos, mas são de suma relevância para o entendimento do contexto. 3. O título não se faz apropriado ao conteúdo: quando se referem aos "Padres/Pais da Igreja", estes assim são designados por conta de sua posição ativa, porém, não se pode dizer o mesmo das mulheres que, apesar de ativas, estas assim o foram em seus papéis passivos, pois não podiam ocupar cargos como o dos homens e, se assim ocuparam, eram dentro de comunidades heréticas como as de Montano. 4. Adição de ideologias aos fatos históricos: quando se trata de fatos históricos, é importante trazê-los de forma pura, como o são, não os distorcendo segundo as ideologias que os autores simpatizam ou que são adeptos, como neste caso me parece, o feminismo (vide ponto 3). 5. A apresentação/resumo do livro não condiz com seu sumário.
Beatriz
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