Final decepcionante
Não Recomendo
O crânio do falecido monsenhor de Vale São José é uma relíquia religiosa da cidade, um dia, o objeto desaparece e o caos se instala. Alexandre acha o crânio em seu quarto e, sem entender como foi parar ali, tentará devolvê-lo sem que seja descoberto. Uma história curiosa que, apesar de simples, é bem construída, apesar de ser arrastada em parte. Começamos com Alexandre acordando e dando de cara com o crânio no tapete do quarto, logo fica com medo e decide esconder o crânio de todos, o que se mostra um erro mais tarde pois, até então, os moradores estavam tranquilos. Todos que acham ter informações sobre quem roubou o crânio conseguem fazer essas pessoas serem presas sem provas, claro que muitos só fazem isso simplesmente por não gostar das outras pessoas. O tal delegado da cidade não vê problemas em prender todos os acusados. As tentativas de Alexandre em esconder o crânio só fazem o tempo passar e a situação piorar, chegando a fechar as saídas da cidade até que o objeto seja encontrado. Outro ponto da história é sobre como o crânio foi pego. Um dia, ao se decidir que seria uma relíquia relevante, invadem o túmulo do monsenhor e pegam o objeto sem mais nem menos para expor na cidade. É bizarro. É um livro curto e confesso que o final é um pouco decepcionante. Ninguém parece perceber o nível que os problemas causados pelos cidadãos está tomando, como se fosse a coisa mais normal do mundo. A promessa de possíveis maldições sobre a cidade realmente deixa as pessoas alteradas.
Américo
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