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A redoma de vidro: Nova edição - Sylvia Plath - 9788525068460

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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788525068460
ISBN-108525068462
TítuloA redoma de vidro: Nova edição
AutorSylvia Plath
EditoraBiblioteca Azul

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para A redoma de vidro: Nova edição - Sylvia Plath - 9788525068460 atualmente é R$ 47,40.

Avaliação dos usuários

4.6

1760 avaliações

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Ótima edição

Recomendo

Amo esse livro e a edição está ótima! Recomendo para todos!

Tremere

• Via Amazon

Sensível e realista, obra-prima do século XX

Recomendo

Se pudéssemos resumir esse livro em um só tema, uma matéria-prima com que a autora trabalha, esse tema seria obviamente a saúde mental. Um tema, por si só, não torna um livro bom. Qualquer que seja a temática, o que determinará a qualidade da obra é a capacidade do autor para trabalhar tal temática. E o que Sylvia Plath legou é um clássico moderno. Na forma, A redoma de vidro é tipicamente americano: a história do herói marginal, Esther Greenwood, com um olhar preciso e irônico sobre uma sociedade contraditória, é narrada em primeira pessoa num estilo simples, sensível e pessoal tipicamente. Como toda obra-prima literária, ela permite ao leitor mergulhar profundamente nos mais íntimos mistérios da condição humana; e, desse mergulho, livremente extrair lições que parecem vir de uma fonte infinita. Da leitura desse livro, algumas verdades da vida moderna aparecem com mais clareza. A sociedade inteira, moldada pela lógica capitalista de avanço incessante, não valoriza seres humanos: ela quer máquinas. Logo, males psicológicos, prejudicando o funcionamento dessas máquinas, são vistos como defeitos. Se derem sorte, os enfermos serão consertados, mas segundo um procedimento padrão, indiferente à qualquer individualidade. E quando nenhum tratamento funcionar mais, terão chegado ao fim da vida útil e serão descartados. Plath mergulha tão fundo nessa dinâmica psicossocial que podemos perceber a simbologia esotérica na raiz da obra: o movimento da sociedade, arrastando seus integrantes num perpétuo ciclo de ascensão e declínio, é igual ao da roda da fortuna. Nesse livro, essa roda é uma máquina de moer. Outro elemento notável é a precariedade das relações humanas. Por onde passa, Esther não encontra um só amigo. O rapaz a quem, de maneira arcaica, ela parece destinada a desposar, é o típico homem americano adulto, infantil e alienado. Tragicamente, sua mãe, apesar de se esforçar sinceramente, não é capaz de zelar pelo bem da filha. Tal tarefa, atualmente, é um fardo impossível para os pais, esmagados por um mundo que invade todas as dimensões da vida humana. Também chama a atenção a total impotência das organizações religiosas para provar bem-estar psíquico aos indivíduos. Os personagens que participam de religiões, tradicionais ou mais alternativas, são seres marginais nesse romance, que nunca alcançam Esther. Estão, por assim dizer, do lado de fora da redoma, distantes e mudos. Finalmente, as autoridades que mantêm essa estrutura social e que deveriam usar seu poder para ouvir, acolher, aconselhar, promover o bem e o conforto, estão mais preocupados em preservar sua imagem e seus cargos, como se vê nos profissionais de saúde e nos patrões que aparecem no romance. Ao mesmo tempo em que padece, Esther tem ambições de ascensão social e realização profissional. Por isso, precisa circular pelos ambientes vestindo fantasias e máscaras. E sua percepção astuta dessa sociedade do absurdo, em vez de libertá-la, causa angústia ainda maior. Tão logo vê seus sonhos ruírem sob o peso da realidade, deslocada do mundo, ela não vê sentido em perseverar na construção do futuro. Afinal, para construir o quê? Se qualquer progresso e ascensão resultará, no mínimo, numa vida que legitima a estrutura que a oprime. Outra realidade, frequentemente negligenciada, que o romance explora é a condição específica da mulher na sociedade. Esther tem consciência de que, por ser mulher, tem ainda menos liberdade. Sua visão diferente, questionadora, sobretudo dos relacionamentos, revela um desejo de libertação que se choca contra o lugar limitado que as expectativas sociais, geradas já em família, impunham às mulheres. Nesse sentido, a atualidade do livro é ainda maior. Por fim, o que parecia somente uma vida de tribulações, de inconformidade do indivíduo com uma sociedade negligente e despreparada, vai se tornando uma história de degradação da saúde mental. Não como um castigo cósmico ou uma maldição de nascença que finalmente se revela, mas como de fato é: uma doença contraída pela vivência num ambiente insalubre. Para quem é artista, escritor ou se interessa por questões de técnica e estilo na literatura, esse romance é uma aula de narração em perspectiva. Seu estilo simples conduz o leitor por uma leitura agradável, tranquila, apesar do tema, e que às vezes culmina em trechos geniais. Como o parágrafo em que Esther chama a dor de uma parturiente de "corredor de aflição". Ou como quando, pensando em seu destino profissional, imagina suas possíveis vocações como frutos numa figueira que apodrecem e caem, secos, no chão, referência certeira e inesperada ao Evangelho. Lendo esse livro, me ocorreu o seguinte. É essa pressão social, materialista e irreal, o principal fator de causa desses males psicológicos, cujo progresso Plath tão bem narra. E suas maiores vítimas são sempre como a própria autora: os mais capazes e sensíveis, mais brilhantes e conscientes, os espíritos livres que mais ameaçam essa estrutura social. Aqueles que mais têm a oferecer a um sistema e que, em vez de serem valorizados, são vampirizados. A redoma de vidro é um mundo cheio de proibições mas sem a segurança correspondente, que impõe responsabilidades e ainda aprisiona. Por fim, eu acredito que a literatura tem o poder de revelar feridas e curá-las. Ao escrever sobre a angústia existencial e a depressão, a autora caridosamente se oferece para partilhar do fardo do leitor. Essa identificação, que chega ao nível da comunhão, permite ao leitor ao menos enxergar uma luz, libertando-o da sensação de isolamento sufocante criada pela dor. Mas esse poder terapêutico da literatura, sobretudo com o romance de Sylvia Plath, não deveria ficar restrito ao leitor que, na base da sociedade, carrega o peso dessa estrutura. Todos aqueles responsáveis por zelar e orientar os outros, sobretudo profissionais de saúde psicológica e sacerdotes de todas as religiões, deveriam ler e tirar algumas lições de A redoma de vidro.

Israel

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Tudo certo com o produto

Recomendo

Chegou super rápido o livro! Em perfeito estado e embalagem correta também. O livro é tudo que falam que é.

Samilly

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Lindo livro

Recomendo

Capa boa e ilustração bonita,livro muito bom.

Blue

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