Maior poeta norte-americano assombra com poesia hermética, celestial, para poucos
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Emily Dickinson é considerada pela crítica especializada, Harold Bloom e Otto Maria Carpeux entre eles, o maior poeta norte-americano entre todos, superando inclusive Walt Whitman, e também um dos maiores de todos os tempos! No entanto sua poesia é para poucos, enxuta, compacta, hermética, complexa, muito difícil de entender. Para captar a essência de sua poesia, sugiro a leitura das análises de críticos especializados, como Harold Bloom, que traz excelentes ensaios da autora no seus livros O Cânone ocidental e o Cânone americano. Alguns poemas analisados impressionam pela mensagem transmitida em tão poucas linhas, com tanto conteúdo, abordando temas como a beleza, a natureza, o amor e a preparação para a morte. A tradução de José Lira não me agradou muito, pois em vários poemas ele muda bastante o texto original, buscando mais a musicalidade em detrimento do conteúdo. Ressalte-se que traduzir Emily Dickinson é muito difícil, tem palavras em inglês que ela usa em vários sentidos, sem uma correspondente em português, torna-se indispensável uma versão bilíngue, pois podemos ler e admirar o original, como esta edição da Iluminuras, que é excelente, de bom tamanho, papel amarelo e mais de duzentos poemas. A fortuna crítica é pobre, a autora merecia mais.
Adaucto
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Não me agradou
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Entendo a importância das traduções do José Lira para os poemas de Dickinson, ajudando em seu acesso pelos leitores brasileiros, mas sua tradução não me agrada, concordo que o sentido deve ser priorizado, Dickinson também, mas as tantas mudanças apresentadas nas traduções, na minha opinião, fazem os poemas perderem a poeticidade, de certo Paulo Henriques Britto não concordaria comigo. Um outro fato que gostaria de salientar é que no prefácio José Lira usa o termo "disjunções" em vez de "travessões", não sei se é o termo correto, visto que o próprio museu os chama como "dashes", ou seja, travessões.
Guilherme
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Muito bom 👏🏻
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Chegou do jeito que mostra as imagens! 👏🏻
Sônia
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A Branca Voz da Solidão
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Emily Dickinson (1830-1886) foi e ainda é um grande mistério. Sabe-se que ela tinha uma vida reclusa, não se casou e mantinha nos bolsos de seu avental, ou do vestido branco que costumava usar, lápis e papel onde escrevia seus poemas. Sua obra passou a ser de conhecimento do grande público após o seu falecimento e o sucesso e o reconhecimento vieram bastante tempo depois disso. Hoje, a autora é considerada uma das maiores expressões da literatura universal. A Branca Voz da Solidão, publicado pela Editora Iluminuras, é uma ótima edição para ter na estante e ler ocasionalmente. Os poemas de Dickinson foram traduzidos por José Lira, grande conhecedor da biografia da autora e de sua obra, tendo publicado, também pela Iluminuras, o título Emily Dickinson: Alguns poemas, finalista do Prêmio Jabuti de 2007. O livro é uma edição bilíngue e acompanha um belo marcador de páginas em sua orelha, o qual não tive (e certamente não terei) coragem de destacar.