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O terceiro livro dos fatos e ditos heróicos do Bom Pantagruel - Francois Rabelais, Elide Valarini Oliver - 9788574801032

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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788574801032
ISBN-108574801038
TítuloO terceiro livro dos fatos e ditos heróicos do Bom Pantagruel
AutorFrancois Rabelais, Elide Valarini Oliver

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para O terceiro livro dos fatos e ditos heróicos do Bom Pantagruel - Francois Rabelais, Elide Valarini Oliver - 9788574801032 atualmente é R$ 124,32.

Avaliação dos usuários

4.9

15 avaliações

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Tudo certo

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Conforme anunciado, capa dura, excelente estado, novo

Rafael

• Via Amazon

Fantástico!

Recomendo

Fantástico! Primorosa edição!

walner

• Via Amazon

Muito satisfeito.

Recomendo

Edição belíssima e entrega muito rápida. Muito obrigado!

carlos

• Via Amazon

Rabelais: o “dizer rindo a verdade”

Recomendo

Rabelais chama pantagruelismo uma forma de captar a vida, que apreende simultaneamente o espiritual e o sensível, que não deixa escapar nenhuma das possibilidades que oferece. Em outras palavras: o homem de Rabelais está mais aberto a todas as possibilidades; com a sua visão do mundo, que joga com todos os aspectos, é mais livre no seu pensamento, na asseveração dos seus instintos e desejos. Mas é mais fortemente individual por causa disto tudo? Isto não é fácil de estabelecer. Pelo menos, está menos preso a sua essência peculiar, é mais prometeico, mais inclinado a se enfiar numa outra pele; e os traços comuns, supra-individuais, sobretudo os animalescos instintivos, são ressaltados muito fortemente. Rabelais criou tipos muito marcados e homogêneos, mas não está sempre inclinado a fixa-los univocamente; facilmente começam a mudar. Quão fortemente mudam Pantagruel e Panurgo ao longo da obra! Todo o esforço de Rabelais dirige-se para o jogo com as coisas e com a multiplicidade de visões possíveis e para atrair o leitor, acostumado a determinadas maneiras de ver o mundo, através do redemoinho dos fenômenos, para que se aventure sobre o grande mar do mundo, sobre o qual se pode nadar livremente, e também em direção a todo e qualquer perigo. Num ponto, é claro, Rabelais se fixou, e o fez de uma forma essencialmente contraria ao Cristianismo: para ele o homem que obedece à natureza, e a vida natural, seja dos homens ou das coisas, são bons. Com Rabelais não há mais pecado original nem Juízo Final e, portanto, também não mais há nenhum medo metafísico da morte. Como parte da natureza, o homem se alegra de sua vida palpitante, das funções do seu corpo e das forças do seu espírito, e como as outras criações da natureza, é vítima da dissolução natural. Os livros III e IV são considerados os melhores. Notadamente no livro III, capítulo 31 temos a história do médico Rondibilis, e no IV (minha preferência) a famosa cena do navio onde Panurgo regateia com o comerciante Dindenault por causa de um carneiro. Esta cena é a pérola da obra de Rabelais. Em suma, ao ler Rabelais o leitor vai encontrar farsas grosseiras, a visão criatural do corpo humano, a falta de vergonha e de discrição no campo sexual, a mistura de tal realismo com conteúdos satíricos ou didáticos, e a erudição amontoada. Rabelais ao transformar a utopia em um mundo cotidiano transmite, ao mesmo tempo, diversão e sabedoria para todos nós.

Paulo

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