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Este Lado do Paraíso - Nova Ortografia - F. Scott Fitzgerald - 9788577993017

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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788577993017
ISBN-108577993019
TítuloEste Lado do Paraíso - Nova Ortografia
AutorF. Scott Fitzgerald
EditoraBestbolso
GêneroLiteratura EstrangeiraRomance

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para Este Lado do Paraíso - Nova Ortografia - F. Scott Fitzgerald - 9788577993017 atualmente é R$ 34,90.

Avaliação dos usuários

4.4

73 avaliações

Exibimos as avaliações mais relevantes da Amazon

o texto vem torto nas paginas, problemas na diagramação e impressão.

Recomendo

o texto vem torto nas paginas, problemas na diagramação e impressão.

Josean

• Via Amazon

Estilo literário

Recomendo

Uma realidade distante

Guilherme

• Via Amazon

o Éden Perdido

Recomendo

“Este Lado do Paraíso” é um livro com o qual tinha grandes expectativas. Primeiro, porque Fitzgerald escreve de maneira fluída, envolvente e num ritmo quase que embalado pelo Jazz nos salões dançantes da “geração perdida”, entre passos frenéticos e quadris requebrados na velocidade de 24 quadros por segundo. O seu estilo está ali, já desde o primeiro livro, e por esse motivo, as expectativas se cumpriram. Entretanto, a história me pareceu um emaranhado de pequenas histórias conectadas pela presença de Amory, o personagem principal. Não raro é possível se perder em meio à narrativa, e dispersar-se, pois não existe uma “continuidade”, ou melhor, sequência na temática apresentada. Mas é um livro inovador ainda hoje, imagina em sua época; com poesias, diálogos teatrais, cartas e formas de escrita que se mostram ousadas e entremeiam o texto (para alguns apenas experimentais sem muito controle), quase que jogadas aleatoriamente; eu disse “quase” e não quero dizer que foram. A impressão é de o autor possuir trechos diversos e os juntou no livro, criando uma ligação a partir do protagonista e uma narrativa central. Mas isso significa que o livro é ruim?... Longe disso! O relato se baseia na vida de Amory Blaise, do nascimento até os seus vinte e poucos anos. É o retrato da geração dos anos 1920, em que a aristocracia rural dava lugar aos grandes industriais e investidores metropolitanos, onde a tradição perdia fôlego e as pessoas, de maneira geral, se viam desnorteadas em meio aos dilemas existenciais que se apresentavam. Pois sim, se se quer tirar algo de um lugar e não deixá-lo vazio é necessário substituí-lo por “outro algo”, e nem sempre este “outro algo” significa aperfeiçoamento ou melhoria, muito menos progresso. As crenças, a fé, a esperança, se perdem em meio ao niilismo e ao absurdo de uma vida a desaparecer diante dos olhos e a necessidade de se enquadrar ou deslocar-se para outro padrão ou conceito, muitas vezes insuficiente para a paz e o alívio da alma, nem mesmo para a satisfação dos desejos. Amory, como todo jovem idealista, cheio de vida e energia, é presunçoso, arrogante, cheio de si, disposto a deixar clara a sua superioridade intelectual e humana, sobrepujar os menos dotados e dominá-los, seja pelo discurso, seja pela posição social, seja pela autoridade e coragem de se impor, como um “iluminado” do seu tempo. Isso vai se arrefecendo à medida que o texto se desenrola, e temos, na parte final, um Amory confuso com o seu lugar na sociedade americana, mas certo de que as coisas, a partir daquele momento, não seriam mais as mesmas; ainda que não soubesse ao certo como se sucederia. Para quem nasceu na alvorada do séc. XX, viu o crescimento econômico americano, os costumes e a tradição se exaurirem diante do poder industrial e financeiro, do “modernismo” e quebra dos padrões morais e sociais (sem ser hipócrita, mas o homem que considera-se “livre” por beber até cambalear ou fazer sexo a torto e a direito, não reconheceu as correntes a apertarem seus pulsos); o domínio social sair das mãos dos intelectuais e das abastadas famílias tradicionais na direção de gente iletrada, ignorante, mas criativa o suficiente para mudar a direção e dar novos rumos à sociedade; o próprio fracasso e a incapacidade de produzir algo que justifique e sinalize para a sua genialidade, torna-o frustrado, amargo, cético, e um quase revolucionário. Ideias como as do socialismo, antes rechaçadas e vistas com desconfiança, assomam-lhe a mente a fim de encontrar no mundo a justiça incapaz dele próprio produzir. O que dizer dos amores desiludidos, de ver a sua amada trocá-lo pela segurança de um casamento conveniente e financeiramente vantajoso? Restar-lhe- ia, apenas e tão somente, lamuriar-se e odiar tudo e todos ao seu redor; e nada melhor do que autoproclamar-se “uma vítima da sua geração”. “Este Lado do Paraíso” traz muitas reflexões; mas há quem as veja apenas para aquele tempo, como se o homem pudesse, ao pular gerações, fugir da própria fragilidade, da incapacidade de conduzir-se ao bem, encontrar a paz e a consciência por si mesmo. Não é o melhor Fitzgerald, mas está longe, léguas de distância, de ser um livro mediano e ruim, como muitos apontam. Também não é um livro para “se divertir”, gastar as horas como se estivesse assistindo um Masterchef ou The Voice. É um livro reflexivo, quase autobiográfico, no qual Scott desnuda e expõe as dúvidas, angústias e frivolidades do ser humano, em suma, a desgraça mesmo quando se supõe em triunfo e cheio de graça; com uma técnica ainda a ser burilada, mas suficiente para colocá-lo, já no longínquo 1920, entre os maiores escritores de sempre.

Jorge

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Um clássico - com um preço acessível.

Recomendo

O meu interesse é no conteúdo do livro, não comprei pela capa ou edição. Como o texto é integral, estou satisfeita, até porque o preço é ótimo (paguei 10 reais). As letras têm bom tamanho e as páginas não são tão finas, embora seja um livro de bolso. Sobre o livro: um clássico. 💜

Karla

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